A ilha que maiscódigo bônus f12bet10 mil pessoas morreram tentando alcançar :código bônus f12bet

Faltando apenas algumas semanas paracódigo bônus f12betaudiência no processocódigo bônus f12betcidadania, ele foi inesperadamente preso pela políciacódigo bônus f12betfronteira francesa e deportadocódigo bônus f12betvolta para Madagascar.

Christian fez então uma tentativa desesperadacódigo bônus f12betvoltar a tempo paracódigo bônus f12betaudiência -código bônus f12betbarco.

Operação policial

A ilhacódigo bônus f12betMayotte tem uma populaçãocódigo bônus f12bet300 mil pessoas, alémcódigo bônus f12betser mundialmente famosa por seus recifescódigo bônus f12betcoral e laguna.

É a parte mais pobre da França, mas "rica"código bônus f12betcomparação com as ilhas vizinhascódigo bônus f12betMadagascar e Comores, situadas na costa sudeste da África.

Assim como tantos outros trabalhadores não registrados, Christian sustentavacódigo bônus f12betesposa e filhoscódigo bônus f12betMadagascar.

Um parente retomacódigo bônus f12bethistória. Não vamos identificá-lo paracódigo bônus f12betsegurança.

"Eles [a políciacódigo bônus f12betfronteira] invadiram e queriam levar Christian embora", diz o familiar.

"Ele me pediu para ir buscar os sapatos dele, mas quando voltei, já haviam levado ele embora."

O parente conseguiu localizar Christian no único centrocódigo bônus f12betdetenção da capital.

"Falamos por telefone. Ele estava chorando muito e disse que não queria voltar para Madagascar", recorda.

O parente fez contato com um advogado que entrou com um recursocódigo bônus f12betemergência para impedircódigo bônus f12betdeportação. Christian deveria comparecer perante um juiz às 11h do dia seguinte, mas a essa altura ele já estavacódigo bônus f12betum voocódigo bônus f12betvolta para Madagascar, menoscódigo bônus f12bet48 horas depoiscódigo bônus f12betser detido.

Embora a esposa e os filhoscódigo bônus f12betChristian estivessemcódigo bônus f12betMadagascar, ele sabia que não conseguiria ganhar dinheiro suficiente para sustentá-los.

Os dados mais recentes do Banco Mundial mostram que quatrocódigo bônus f12betcada cinco pessoascódigo bônus f12betMadagascar vivem com menoscódigo bônus f12betUS$ 2,15 por dia (pouco menoscódigo bônus f12bet2 euros).

Enquanto isso, 42% dos moradorescódigo bônus f12betMayotte vivem com menoscódigo bônus f12bet160 euros por mês, segundo dados oficiais franceses.

Christian sabia que um passaporte francês permitiria a ele se tornar um residente legal e usufruircódigo bônus f12betmais oportunidades, então ele decidiu voltar para a audiência, sem contar a ninguém.

"Eu não sabia que ele queria fazer a viagemcódigo bônus f12betvolta para Mayotte", diz o parente.

"Ele não falou nada para mim, nem para os amigos dele. Ele só pediu dinheiro porque disse que estava doente e precisavacódigo bônus f12betremédio porque não havia água potável no vilarejo."

"Então, quando as autoridades me ligaram para dizer que ele havia sido encontrado morto, eu disse a eles: 'Não, não é ele. Não pode ser ele'. Eles então enviaram fotos, e eu reconheci seu rosto."

'Um cemitério a céu aberto'

Christian foi uma das pelo menos 34 pessoas encontradas afogadas na costacódigo bônus f12betMadagascarcódigo bônus f12bet12código bônus f12betmarço. Era a terceira vez que fazia esta viagem num pequeno barcocódigo bônus f12betpesca conhecido localmente como kwassa kwassa.

"A laguna ao redor da ilha é um cemitério a céu aberto", diz Daniel Gros, da ONG Human Rights League,código bônus f12betMayotte.

"Quando cheguei,código bônus f12bet2012, as autoridades costumavam dizer que estimava-se que cercacódigo bônus f12bet10 mil pessoas haviam morrido ali. E hoje dão o mesmo número. Ninguém tentou nem sequer contar quantas pessoas podem ter morrido atravessando a laguna."

Mayotte tem ganhado espaço no noticiário devido a rebeliões e distúrbios causados por um aumento na imigração, proveniente principalmente da ilha vizinhacódigo bônus f12betComores, que está sobrecarregando os serviços públicos.

O governo francês diz que umacódigo bônus f12betcada duas pessoas que vivem na ilha é "estrangeira" e prometeu medidascódigo bônus f12betrepressão. Atualmente, 24 mil pessoas são deportadas por ano.

A deputada francesa por Mayotte, Estelle Youssouffa, pediu a Paris que adote uma postura mais rígidacódigo bônus f12betrelação a Comores.

"Pedimos a instalação na ilhacódigo bônus f12betuma base permanente da Marinha nacional dedicada ao combate à migração clandestina", declarou a parlamentarcódigo bônus f12betcentro-direita ao canalcódigo bônus f12betTV francês BFMTVcódigo bônus f12betjaneiro.

Mas gruposcódigo bônus f12betdireitos humanos temem que as crianças estejam sofrendo as consequências.

Um jovem pai que prefere não se identificar andacódigo bônus f12betum lado para o outro do ladocódigo bônus f12betforacódigo bônus f12betum centrocódigo bônus f12betdetenção na capital, Mamoudzou. Ele diz que a filhacódigo bônus f12bet13 anos está lá dentro, presa com um membro da família.

"Ela é menorcódigo bônus f12betidade, não é normal que ela acabe presa,código bônus f12betvezcódigo bônus f12betestar na escola", diz ele.

"Estamos fazendo tudo o que podemos para dar um futuro melhor a ela."

Operação Wuambushu

O governo francês está planejando uma grande demolição do que considera moradias ilegais na ilhacódigo bônus f12betmaioria muçulmana após o Ramadã. E aumentou a presençacódigo bônus f12betefetivo policial e paramilitar na ilha para 1,3 mil agentes como parte da Operação Wuambushu.

Ao norte da capital,código bônus f12betuma comunidade chamada Majikavo, as autoridades locais já estão marcando algumas das moradiascódigo bônus f12betchapacódigo bônus f12betferro ondulada.

"Vivemos sob constante ameaça", diz Fátima, que mora lá há 15 anos.

"Eles disseram: 'Quer você aceite ou não, este lugar será destruído'."

Fátima possui um vistocódigo bônus f12betresidência que permite a ela permanecer na ilha, mas não viajar para a França continental.

De acordo com a lei francesa, o governo precisa oferecer "acomodação alternativa adequada" para aqueles cujas casas serão destruídas. Mas até agora, não havia nenhum plano clarocódigo bônus f12betrealocação publicado, embora tenha sido oferecido a alguns residentes acomodação emergencial por seis meses.

O governo francês recusou o pedidocódigo bônus f12betcomentário para esta reportagem.

Ativistacódigo bônus f12betdireitos humanos, Daniel Gros é altamente crítico do que ele descreve como "mão pesada" do Estado francês.

"Se você expulsar as pessoas, não deve se surpreender que elas voltem. Deportamos centenascódigo bônus f12betpessoas por dia, mas temos barcos chegando com um número semelhantecódigo bônus f12betpessoas ao mesmo tempo. O Estado quer mostrar ao povo francês que está fazendo algocódigo bônus f12betrelação à imigração."

- Este texto foi publicadocódigo bônus f12bethttp://vesser.net/articles/c721jndvy04o