O pintor negro que foi escravizado por artista renomado e agora ganha exposiçãocomo apostar na casa de apostas comNY:como apostar na casa de apostas com

Agora,como apostar na casa de apostas comvida e obra serão tema da exposição "Juancomo apostar na casa de apostas comPareja, Pintor Afro-Hispânico", que será inauguradacomo apostar na casa de apostas com3como apostar na casa de apostas comabril no Metropolitan Museum of Art (Met),como apostar na casa de apostas comNova York.

Segundo o museu, esta será a primeira grande mostra a se debruçar sobre a trajetória pessoal e artísticacomo apostar na casa de apostas comPareja, e a examinar o papel do trabalho artesanalcomo apostar na casa de apostas compessoas escravizadas no contexto da sociedade multirracial do chamado Séculocomo apostar na casa de apostas comOuro da cultura espanhola.

O diretor do Met, Max Hollein, diz que, "ao reexaminar a narrativacomo apostar na casa de apostas comtornocomo apostar na casa de apostas comuma das obras mais celebradas da história do retrato ocidental, essa exposição nos desafia a questionar as noções existentes sobre arte e objetos históricos".

Além disso, segundo Hollein, a exposição vai apresentar "um artista notável cujo nome pode ser familiar para muitos, mas cuja obra não foi exploradacomo apostar na casa de apostas comprofundidade".

'Um tipo peculiarcomo apostar na casa de apostas comcelebridade'

Há poucos documentos que detalham a biografiacomo apostar na casa de apostas comPareja, mas acredita-se que ele nasceucomo apostar na casa de apostas comtornocomo apostar na casa de apostas com1608 na cidade espanholacomo apostar na casa de apostas comAntequera.

Sua mãe era uma mulher escravizadacomo apostar na casa de apostas comdescendência africana, e seu pai um espanhol branco.

Não se sabe a data exatacomo apostar na casa de apostas comquando Pareja passou a trabalhar escravizado no ateliêcomo apostar na casa de apostas comVelázquez, que era pintor da corte do rei Filipe 4°, mas a prática era comum no mundo artístico espanhol da época.

Segundo os organizadores da exposição, arquivos históricos da Espanha do século 17 "oferecem ampla evidênciacomo apostar na casa de apostas comuma sociedade multirracial na qual artistas e artesãos usavam trabalho escravo".

"O trabalho escravo na Espanha do século 17 era, na verdade, muito mais difundido na cultura visual – da pintura e escultura ao trabalhocomo apostar na casa de apostas commetal e madeira – do que geralmente se reconhece", diz à BBC News Brasil um dos curadores da exposição, David Pullins.

"Conforme explorado na exposição, entre os principais artistas que usaram trabalho escravo estavam o professor e sogrocomo apostar na casa de apostas comVelázquez, (Francisco) Pacheco, e o principal artistacomo apostar na casa de apostas comSevilha na geração subsequente, (Bartolomé Esteban) Murillo", afirma Pullins, que é curador associado do Departamentocomo apostar na casa de apostas comPinturas Europeias do Met.

Quando seu retrato foi pintado, Pareja e Velázquez estavam na Itália,como apostar na casa de apostas comuma viagem iniciada um ano antes,como apostar na casa de apostas com1649, e que é um dos focos da mostra no Met.

Concluídacomo apostar na casa de apostas comRoma, a pintura foi recebida com grande sucesso na época e, segundo os organizadores da exposição, "abriu caminho para que Velázquez criasse uma extraordinária sériecomo apostar na casa de apostas comretratos", incluindo o do papa Inocêncio 10°.

"O retrato [de Pareja] ficou famoso desde o momentocomo apostar na casa de apostas comque foi pintado e expostocomo apostar na casa de apostas comRoma, no Panteão,como apostar na casa de apostas com1650", ressalta Pullins.

De acordo com os organizadores da mostra no Met, ter seu retrato pintado por Velázquez garantiu a Pareja "um tipo peculiarcomo apostar na casa de apostas comnotoriedada" e "levanta questões importantes sobre a relação entre artista e modelo quando um é legalmente propriedade do outro".

Na apresentação da mostra, os organizadores observam que a viagem à Itália foi um marco na trajetória pessoal e profissionalcomo apostar na casa de apostas comPareja.

"Sua condiçãocomo apostar na casa de apostas comescravizado perversamente permitiu-lhe um raro acesso a monumentos da arte europeia que dariam forma àcomo apostar na casa de apostas comvoz artística", afirmam.

Foi também nessa viagem que Velázquez assinou os documentoscomo apostar na casa de apostas comalforriacomo apostar na casa de apostas comPareja, que previam que ele seria libertado quatro anos depois.

Estilo próprio

Em 1654, Pareja finalmente conquistou a liberdade. Ele passou a se dedicar àcomo apostar na casa de apostas comcarreira artísticacomo apostar na casa de apostas comMadri, onde desenvolveu um estilo próprio, independente docomo apostar na casa de apostas comVelázquez.

"Ao se colocarcomo apostar na casa de apostas comdiálogo com um grupocomo apostar na casa de apostas comartistas hoje conhecido como a Escolacomo apostar na casa de apostas comMadri, cujas paletas e composições vivas contrastavam com a sobriedadecomo apostar na casa de apostas comVelázquez, Pareja traçou seu próprio caminho artísticocomo apostar na casa de apostas comvezcomo apostar na casa de apostas comseguir o estilocomo apostar na casa de apostas comseu antigo escravizador", diz o Met na apresentação da mostra.

Alémcomo apostar na casa de apostas comA Vocaçãocomo apostar na casa de apostas comSão Mateus, que inclui um autorretrato no lado esquerdo da tela, a mostra traz também outras obras importantes produzidas por Pareja ao longocomo apostar na casa de apostas comsua carreira, como A Fuga para o Egito (1658), do acervo do John and Mable Ringling Museum of Art, na Flórida, Retrato do Arquiteto José Ratés Dalmau (1660-1670), do Museucomo apostar na casa de apostas comBelas Artescomo apostar na casa de apostas comValência, e O Batismocomo apostar na casa de apostas comCristo (1667), do Museu Nacional do Prado.

"A reunião dessas obras marca um novo capítulo na recuperação contínua da artecomo apostar na casa de apostas comPareja", dizem os organizadores da exposição no Met.

Pareja morreucomo apostar na casa de apostas com1670,como apostar na casa de apostas comMadri. Maiscomo apostar na casa de apostas com300 anos depois, seu retrato pintado por Velázquez foi adquirido pelo Met,como apostar na casa de apostas com1971, por quase US$ 5,5 milhões, no que foi considerada uma das mais importantes aquisições do museu.

David Pullins lembra que a aquisição da obracomo apostar na casa de apostas comVelázquez pelo museu "ganhou as manchetes na época", mas observa que "os estudiosos e a imprensa não disseram praticamente nada sobre o homem retratado".

"Esta exposição não apenas lança mais luz sobre a vidacomo apostar na casa de apostas comPareja, mas também coloca ênfase emcomo apostar na casa de apostas comagência como uma força criativa, por meiocomo apostar na casa de apostas comsuas obras negligenciadas por tanto tempo", diz Pullins.

Detalhes da exposição

A mostracomo apostar na casa de apostas comNova York fica aberta até 16como apostar na casa de apostas comjulho e vai reunir cercacomo apostar na casa de apostas com40 pinturas, esculturas e objetoscomo apostar na casa de apostas comarte decorativa. Também inclui livros e documentos históricos do acervo do Met ecomo apostar na casa de apostas comoutras coleções nos Estados Unidos e na Europa.

Além das obrascomo apostar na casa de apostas comPareja e Velázquez, há pinturascomo apostar na casa de apostas comoutros artistas espanhóis do século 17, como Franciscocomo apostar na casa de apostas comZurbarán e Bartolomé Estebán Murillo, que trazem raras representações das populações negra e mourisca da época.

Também estãocomo apostar na casa de apostas comexposição peçascomo apostar na casa de apostas commadeira, prata e cerâmica que mostram os vestígios do trabalho escravo empregado na produção artística do período.

A mostra retrata ainda os esforços do escritor e historiador negro Arturo Schomburg pelo reconhecimento da obracomo apostar na casa de apostas comPareja.

Schomburg nasceucomo apostar na casa de apostas comPorto Rico e foi figura importante no movimento culturalcomo apostar na casa de apostas comRenascimento do Harlem, que reuniu artistas e intelectuais negros no bairro nova-iorquino no início do século 20.

Na décadacomo apostar na casa de apostas com1910, Schomburg viajou à Espanha para pesquisar o papel dos descendentescomo apostar na casa de apostas comafricanos na sociedade espanhola do século 17. Seus esforços levaram a um novo entendimento da obra e da vidacomo apostar na casa de apostas comPareja.

Segundo os organizadores, as fotografiascomo apostar na casa de apostas comviagens e escritoscomo apostar na casa de apostas comSchomburg, cedidas para a mostra pela Biblioteca Públicacomo apostar na casa de apostas comNova York, "servem como um fio condutor que liga a Espanha do século 17 à Nova York do século 20".

Para uma das curadoras da mostra, Vanessa K. Valdés, que é reitora associada para Engajamento Comunitário e professoracomo apostar na casa de apostas comespanhol e português na universidade City College,como apostar na casa de apostas comNova York, a exposição "se une aos esforçoscomo apostar na casa de apostas comestudiosos que continuam a recuperar contribuiçõescomo apostar na casa de apostas comtodos os povoscomo apostar na casa de apostas comascendência africana, incluindo oscomo apostar na casa de apostas comherança afro-hispânica, como Pareja, a fimcomo apostar na casa de apostas comentender melhor toda a complexidade e riqueza da experiência negra global".

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