Quem são os prisioneiros palestinos que Israel deve libertar após acordo com Hamas?:onabet 15gm cream

Na primeira fase, prevista para começar na quinta, o Hamas libertará um totalonabet 15gm cream50 mulheres e crianças reféns, num grupoonabet 15gm cream12 pessoas por dia.

Israel libertará, então, 150 palestinos. Em seguida, Israel se comprometeu a libertar "até" mais 150 palestinos detidos se "até" mais 50 reféns forem libertadosonabet 15gm creamGaza.

Líderes mundiais saudaram o acordo mediado pelo Catar.

O Hamas, grupo classificado como terrorista pela União Europeia, o Reino Unido e os Estados Unidos, matou maisonabet 15gm cream1.200 pessoas e fez maisonabet 15gm cream200 refénsonabet 15gm creamGaza desde o dia 7onabet 15gm creamoutubro, segundo as autoridades israelenses.

Desde então, maisonabet 15gm cream14 mil palestinos que viviam na Faixaonabet 15gm creamGaza foram mortosonabet 15gm creamataques aéreos israelenses e numa invasão terrestre, segundo o Ministério da Saúdeonabet 15gm creamGaza, controlado pelo Hamas.

História das trocasonabet 15gm creamprisioneiros

Israel também listou os crimes ou supostos crimes dos 300 prisioneiros palestinos que poderiam ser libertados.

Eles incluem tentativaonabet 15gm creamhomicídio, ataques com bombas, confecçãoonabet 15gm creamobjetos explosivos ou incendiários, lançamentoonabet 15gm creampedras, contato com uma organização hostil, lesões corporais graves e incêndio criminoso por motivos nacionalistas.

Ao contrário das trocas anterioresonabet 15gm creamprisioneiros, nenhuma das pessoas que constavam na lista foi condenada pelo assassinatoonabet 15gm creamisraelenses.

A trocaonabet 15gm creammaior visibilidade ocorreuonabet 15gm creamoutubroonabet 15gm cream2011, quando o soldado israelense Gilad Shalit foi libertado após cinco anosonabet 15gm creamcativeiro do Hamas. Ele foi trocado por 1.027 prisioneiros palestinos como parte do acordo entre Israel e o grupo palestino.

Alguns dos prisioneiros libertados foram condenados por homicídio, incluindo Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixaonabet 15gm creamGaza, e um dos apontados por Israel por idealizar o ataqueonabet 15gm cream7onabet 15gm creamoutubro.

Outra grande troca ocorreuonabet 15gm creamjaneiroonabet 15gm cream2004, quando Israel libertou 436 prisioneiros palestinos e outros árabes, num acordo com o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã e com sede no Líbano.

Isso facilitou o retornoonabet 15gm creamElhanan Tannenbaum, um empresário israelense, e dos restos mortaisonabet 15gm creamtrês soldados israelenses.

Aumento da população carcerária

A população carcerária palestinaonabet 15gm creamIsrael está aumentando, com um totalonabet 15gm cream7.000 palestinos presosonabet 15gm creamcadeias geridas por Israel, segundo a Addameer, uma organização palestinaonabet 15gm creamdireitos humanos.

Isso inclui 80 mulheres e 200 crianças menoresonabet 15gm cream18 anos.

A organização não-governamental afirma que maisonabet 15gm cream3.000 palestinos foram presos desde o ataque do Hamas a Israelonabet 15gm cream7onabet 15gm creamoutubro.

Israel rotulou a Addameer como uma organização "terrorista"onabet 15gm cream2021, junto com outros cinco grupos palestinosonabet 15gm creamdireitos civis. A ONU e grupos internacionaisonabet 15gm creamdireitos humanos rejeitam essa designação.

No finalonabet 15gm creamsetembroonabet 15gm cream2023, o Serviço Prisionalonabet 15gm creamIsrael (IPS, na siglaonabet 15gm creaminglês) mantinha 146 menores palestinos detidos ou presos por motivos que definiu como "segurança", segundo a organização israelenseonabet 15gm creamdireitos humanos B'Tselem.

Ao mesmo tempo, o IPS também detinha 34 menores palestinos por estarem ilegalmenteonabet 15gm creamIsrael, acrescentou.

O Clube dos Prisioneiros Palestinos, uma organização independenteonabet 15gm creamdireitos palestinos, afirma que seis detentos morreram nas prisões israelenses desde o ataque do Hamas, com cinco dos presos mortos depoisonabet 15gm cream7onabet 15gm creamoutubro.

Sem acusação formal ou julgamento

Israel também tem um sistema chamado "detenção administrativa", no qual uma pessoa pode ser detida sem receber informações sobre as acusações que enfrenta ou ser submetida a julgamento. Esses casos envolvem principalmente palestinos.

No dia 1ºonabet 15gm creamnovembro,onabet 15gm creamacordo com a organização israelenseonabet 15gm creamdireitos humanos HaMoked, havia 2.070 palestinos detidos administrativamenteonabet 15gm creamIsrael. Estima-se que esse número eraonabet 15gm cream1.319 quando ocorreu o ataque do Hamas.

Jessica Montell, diretora-executiva da HaMoked, apoia o acordo.

"Manter pessoas reféns éonabet 15gm creamsi ilegal, um crimeonabet 15gm creamguerra, e o Hamas deveria libertar todos os reféns incondicionalmente" disse ela num comunicado. "Mas é apropriado que Israel liberte prisioneiros e detidos para alcançar este objetivo."

Ela também disse que mulheres e crianças palestinas mantidasonabet 15gm creamdetenção administrativa serão libertadas como parte do acordo Israel-Hamas.

"Essas pessoas também deveriam ter sido libertadas incondicionalmente. Portanto, um acordo para libertar reféns israelenses e os palestinos detidos administrativamente é duplamente bem-vindo."

Críticas da ONU

As Nações Unidas têm sido altamente críticas a Israel ao longo dos anos. A organização afirma que geraçõesonabet 15gm creampalestinos suportaram "privação arbitráriaonabet 15gm creamliberdade generalizada e sistemática" sob a "ocupação israelense".

"Desde 1967, maisonabet 15gm cream800 mil palestinos, incluindo crianças , foram detidos com base numa sérieonabet 15gm creamregras autoritárias promulgadas, aplicadas e julgadas pelos militares israelenses", afirmou um relatório da Relatora Especial para os Territórios Ocupados Palestinos desde 1967, Francesca Albanese, publicadoonabet 15gm creamjunhoonabet 15gm cream2023.

Ela disse que não foi autorizada a visitar a Cisjordânia ocupada, mas viajou para a Jordânia e conduziu entrevistas remotamente durante seis meses.

Israel rejeitou as suas conclusões e disse que o seu mandato foi criado com o único propósitoonabet 15gm cream"discriminar Israel e os israelenses".

A ONU e a Save the Children, uma organização não governamental, afirmam que entre 500 e 700 crianças palestinas entram todos os anos no sistemaonabet 15gm creamdetenção militar israelenses.