Submarino do Titanic: como será investigação das causas da implosão?:bet 395

Mas o que ainda não está claro é por que isso aconteceu e o que deveria ter sido feito para evitá-lo.

As autoridades reunirão todos os pedaçosbet 395destroços que puderem encontrar para construir um quadro completo da sequênciabet 395eventos que levaram à tragédia,bet 395acordo com Ryan Ramsey, ex-capitãobet 395submarinos da Marinha Real Britânica.

"[A investigação] Não será muito diferente da quedabet 395um avião. Não há caixa preta, então não será possível recuperar os últimos movimentos da embarcação. Mas quanto mais peças da embarcação puderem ser levadasbet 395volta à superfície, melhor. A partir delas, será possível analisar a estrutura que foi rompida, o que foi quebrado, e talvez com isso chegar ao que realmente aconteceu naqueles últimos momentos", diz Ramsey.

Não está claro até agora que órgão conduzirá a investigação, pois não há um protocolo para acidentes desse tipo com um submarino comercial.

Mauger, da Guarda Costeira americana, afirma que as operaçõesbet 395busca já foram complexas porque o desaparecimento ocorreubet 395uma parte remota do oceano e envolveu pessoasbet 395várias nacionalidades.

Mas, uma vez que a Guarda Costeira americana desempenhou um papelbet 395liderança na operação até agora, é provável que continue a cumprir uma funçãobet 395destaque.

Falha estrutural

Pedaços da fibrabet 395carbono da qual parte da embarcação era feita serão essenciais na investigação.

A grande dúvida é se o submarino sofreu uma falha estrutural que levou à ruptura no casco.

O professor Blair Thornton, da Universidadebet 395Southampton, disse à BBC News o que pode ter acontecido.

"Caso se tratebet 395uma falha catastrófica no compartimento principal [parte fechada do submarino onde há oxigênio e que está protegida da água], o submersível teria sido submetido a uma pressão incrivelmente alta, equivalente ao peso da Torre Eiffel... Seriam dezenasbet 395milharesbet 395toneladas comprimindo a embarcação."

"Estaríamos falandobet 395uma implosão muito poderosa do compartimento principal."

Outra questão que se impõe, considerando esse cenário, é: a falha que teria impactado o compartimento principal ocorreu por faltabet 395testes adequados, como alguns sugeriram? A análise detalhada dos destroços poderá responder isso.

O professor Roderick Smith, da universidade Imperial College London, diz que um dos fragmentos mais importantes para esclarecer essa questão seria a seção da fibrabet 395carbono do local da ruptura.

"A fibrabet 395carbono falha devido a defeitos internos embet 395construção. As juntas entre a fibrabet 395carbono e o titânio precisambet 395uma inspeção muito cuidadosa", explica Smith.

"A violência da implosão pode tornar muito difícil determinar a sequência dos eventos. Daí a necessidadebet 395recuperação [de destroços] e uma análise minuciosa, se possível."