Inteligência artificial: redes sociais apagam provascassinos netellercrimescassinos netellerguerra, aponta investigação:cassinos neteller
As plataformas dizem que podem manter no ar material gráfico quando ele écassinos netellerinteresse público — mas quando a BBC tentou publicar imagens documentando ataques a civis na Ucrânia, elas foram rapidamente excluídas.
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A inteligência artificial (IA) consegue remover conteúdo nocivo e ilegalcassinos netellergrande escala. Mas quando se tratacassinos netellermoderar imagens violentascassinos netellerguerras, as máquinas não percebem nuances que identificam violaçõescassinos netellerdireitos humanos.
Gruposcassinos netellerdireitos humanos dizem que há uma necessidade urgentecassinos netellerempresascassinos netellermídia social impedirem que essas informações desapareçam.
Uma toneladacassinos netellercocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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"Você consegue entender porque elas desenvolveram suas máquinas para derrubar algo que parece difícil ou traumático", disse Rusbridger à BBC.
O Conselhocassinos netellerSupervisão da Meta do qual ele faz parte foi criado por Mark Zuckerberg e é conhecido como uma espéciecassinos neteller"tribunal supremo" independente para a empresa, proprietária do Facebook e do Instagram.
"Eu acho que a próxima pergunta a se fazer para eles é como devemos desenvolver as máquinas, sejam elas humanas oucassinos netellerinteligência artificial, para que tomem decisões mais razoáveis", diz Rusbridger, ex-editor-chefe do jornal britânico Guardian.
Ninguém negaria o direito das empresascassinos netellertecnologiacassinos netellermonitorar seu conteúdo, diz a Embaixadora dos EUA para Justiça Criminal Global, Beth Van Schaak: "Acho que a preocupação acontece quando essa informação desaparece repentinamente".
Ihor Zakharenko, um ex-jornalistacassinos netellerviagens, detectou esse problema na Ucrânia. Desde a invasão russa, ele documenta ataques a civis.
A BBC conversou com elecassinos netellerum subúrbiocassinos netellerKiev, onde há um ano homens, mulheres e crianças foram mortos a tiros por tropas russas enquanto tentavam fugir da ocupação.
Ele filmou carros queimados e os corpos atingidos — pelo menos 17.
Ele queria postar os vídeos para que o mundo pudesse ver o que aconteceu, contrariando a narrativa do Kremlin. Mas quando ele os publicou no Facebook e no Instagram, os vídeos foram rapidamente retirados.
"Os próprios russos diziam que eram falsos, [que] eles nunca tocavamcassinos netellercivis, lutavam apenas com o exército ucraniano", disse Ihor.
Tentamos publicar as filmagenscassinos netellerIhor no Instagram e no YouTube usando contas fictícias.
O Instagram derrubou três dos quatro vídeoscassinos netellerum minuto.
A princípio, o YouTube aplicou restriçõescassinos netelleridade a três vídeos, mas 10 minutos depois removeu todos.
Tentamos novamente — mas não conseguimos fazer o upload. Fizemos um apelo para restaurar os vídeos, afirmando que eles incluíam evidênciascassinos netellercrimescassinos netellerguerra, mas nosso pedido foi rejeitado.
O YouTube e a Meta dizem que,cassinos netelleracordo com suas exceções para imagens gráficascassinos netellerguerracassinos netellerinteresse público, o conteúdo que normalmente seria removido por causa da violência gráfica pode ser mantido online com visualização restrita a adultos caso haja interesse público. Mas nossa experiência com os vídeoscassinos netellerIhor sugere que essa exceção não está sendo aplicada.
A Meta diz que responde "a solicitações legais válidascassinos netelleragênciascassinos netelleraplicação da leicassinos netellertodo o mundo" e afirmou: "Continuamos a explorar meios adicionais para apoiar processos internacionaiscassinos netellerresponsabilidade... consistentes com nossas obrigações legais ecassinos netellerprivacidade".
O YouTube diz que, embora tenha regras para conteúdo gráficocassinos netellerinteresse público, "o YouTube não é um arquivo. Organizaçõescassinos netellerdireitos humanos; ativistas, defensores dos direitos humanos, pesquisadores, jornalistas cidadãos e outros que documentam abusos dos direitos humanos (ou outros crimescassinos netellerpotencial) devem observar as melhores práticas para proteger e preservar seu conteúdo."
A BBC também conversou com Imad, que era donocassinos netelleruma farmáciacassinos netellerAleppo, na Síria, até que uma bomba do governo sírio caiu nas proximidadescassinos neteller2013.
Ele lembra como a explosão encheu a salacassinos netellerpoeira e fumaça. Ao ouvir gritoscassinos netellersocorro, ele foi ao mercado do lado e viu mãos, pernas e cadáveres cobertoscassinos netellersangue.
Equipescassinos netellerTV locais capturaram essas cenas. A filmagem foi postada no YouTube e no Facebook, mas posteriormente foi retirada.
No caos do conflito, jornalistas sírios disseram à BBC que suas próprias gravações da filmagem original também foram destruídascassinos netellerbombardeios.
Anos depois, quando Imad estava solicitando asilo na União Europeia, ele foi solicitado a fornecer documentos que comprovassemcassinos netellerpresença no local.
"Eu tinha certezacassinos netellerque minha farmácia havia sido filmada pela câmera. Mas quando entrei na Internet, o link me levava a um vídeo excluído."
Em resposta a esse tipocassinos netellerincidente, organizações como a Mnemonic, uma organizaçãocassinos netellerdireitos humanos com sedecassinos netellerBerlim, interveio para arquivar imagens antes que elas desapareçam.
A Mnemonic desenvolveu uma ferramenta para baixar e salvar automaticamente evidênciascassinos netellerviolaçõescassinos netellerdireitos humanos — primeiro na Síria e agora no Iêmen, Sudão e Ucrânia.
Eles salvaram maiscassinos neteller700 mil imagenscassinos netellerzonascassinos netellerguerra antescassinos netellerserem removidas da mídia social, incluindo três vídeos mostrando o ataque perto da farmáciacassinos netellerImad.
Cada imagem pode conter pistas para se descobrir o que realmente aconteceu no campocassinos netellerbatalha — o local, a data ou o agressor.
Mas organizações como a Mnemonic não podem cobrir todas as áreascassinos netellerconflito ao redor do mundo.
Provar que crimescassinos netellerguerra foram cometidos é incrivelmente difícil — portanto, obter o máximocassinos netellerfontes é vital.
"A verificação é como resolver um quebra-cabeça — você junta informações aparentemente não relacionadas para construir uma imagem mais ampla do que aconteceu", diz Olga Robinson, da BBC Verify.
A tarefacassinos netellerarquivar materialcassinos netellercódigo aberto — disponível para praticamente qualquer pessoa nas mídias sociais — geralmente recai sobre pessoas com a missãocassinos netellerajudar seus parentes envolvidoscassinos netellerconflitos violentos.
Rahwa mora nos Estados Unidos e tem família na regiãocassinos netellerTigray, na Etiópia, que foi assolada pela violência nos últimos anos e onde as autoridades da Etiópia controlam rigidamente o fluxocassinos netellerinformações.
No entanto, com rede social, há um registro visualcassinos netellerum conflito que,cassinos netelleroutra forma, poderia permanecer oculto do mundo exterior.
"Era nosso dever", diz Rahwa. "Passei horas pesquisando e, quando você vê todo esse conteúdo online você tenta verificar usando todas as ferramentascassinos netellerinteligênciacassinos netellercódigo aberto disponíveis. Mas você não sabe se acassinos netellerprópria família está bem."
Ativistascassinos netellerdireitos humanos dizem que há uma necessidade urgentecassinos netellerum sistema formal para coletar e armazenar com segurança o conteúdo excluído. Isso incluiria a preservaçãocassinos netellermetadados para ajudar a verificar a autenticidade do conteúdo e provar que ele não foi adulterado.
Van Schaak, Embaixadora dos Estados Unidos para Justiça Criminal Global, diz: "Precisamos criar um mecanismo pelo qual essas informações possam ser preservadas para possíveis futuros exercícioscassinos netellerresponsabilização. As plataformascassinos netellermídia social devem estar dispostas a fazer acordos com mecanismoscassinos netellerresponsabilizaçãocassinos netellertodo o mundo".