Como ação policial1xbet nao consigo sacaruniversidade fez protestos contra guerra1xbet nao consigo sacarGaza se espalharem nos EUA:1xbet nao consigo sacar

Na tarde seguinte, a presidente1xbet nao consigo sacarColumbia tomou uma decisão que desencadearia um alastramento dos protestos1xbet nao consigo sacarfaculdades dos Estados Unidos.

Os estudantes no acampamento1xbet nao consigo sacarprotesto estavam invadindo o local, recusavam-se a sair e estavam criando um "ambiente1xbet nao consigo sacarassédio e intimidação" para muitos dos seus colegas, disse ela.

Ela estava chamando o Departamento1xbet nao consigo sacarPolícia1xbet nao consigo sacarNova York.

Pouco depois, agentes do maior departamento1xbet nao consigo sacarpolícia dos EUA, usando equipamento antimotim e empunhando algemas1xbet nao consigo sacarplástico, prenderam mais1xbet nao consigo sacar100 estudantes.

Foi a primeira vez que foram feitas detenções1xbet nao consigo sacarmassa no campus1xbet nao consigo sacarColumbia desde os protestos contra a Guerra do Vietnã, há mais1xbet nao consigo sacar50 anos.

"Foi um choque para todos nós", diz Rashida Mustafa, estudante1xbet nao consigo sacardoutorado1xbet nao consigo sacarColumbia. "Eu não acreditava. Mas parecia um chamado à ação."

A indignação entre os estudantes foi imediata. No dia seguinte, outro acampamento1xbet nao consigo sacarprotesto foi estabelecido num gramado diferente, a poucos metros1xbet nao consigo sacardistância.

Era muito maior do que antes, tendo aumentado1xbet nao consigo sacarum pequeno número1xbet nao consigo sacarbarracas para um acampamento lotado, com refeições1xbet nao consigo sacarestilo buffet com alimentos doados, apresentações musicais ao vivo e uma "equipe1xbet nao consigo sacarsegurança" no portão vigiando infiltrados.

Um dia depois, outro acampamento1xbet nao consigo sacarprotesto foi montado a pouco mais1xbet nao consigo sacar112 km a nordeste1xbet nao consigo sacarColumbia, na Universidade1xbet nao consigo sacarYale,1xbet nao consigo sacarConnecticut, outra instituição1xbet nao consigo sacarelite.

Em meados desta semana, as manifestações aconteciam1xbet nao consigo sacardezenas1xbet nao consigo sacarcampi1xbet nao consigo sacartodo o país e se estenderam até o fim1xbet nao consigo sacarsemana: a polícia dos EUA disse no sábado que havia encerrado outro protesto na Northeastern University,1xbet nao consigo sacarBoston, prendendo cerca1xbet nao consigo sacar100 pessoas.

Os estudantes1xbet nao consigo sacarColumbia desencadearam um movimento nacional.

A raiva dos jovens com relação à forma como Israel está travando1xbet nao consigo sacarguerra contra o Hamas levantou questões delicadas para os gestores universitários, que enfrentam debates acalorados nos campi acerca do que está acontecendo no Oriente Médio.

Como equilibrar o direito ao protesto e à liberdade1xbet nao consigo sacarexpressão com a necessidade1xbet nao consigo sacarproteger outros estudantes1xbet nao consigo sacardanos e abusos?

Quando enviar a polícia para fazer cumprir as políticas universitárias, sabendo que as respostas pesadas serão filmadas e aparecerão instantaneamente1xbet nao consigo sacarmilhões1xbet nao consigo sacarfeeds1xbet nao consigo sacarredes sociais?

'Estávamos protestando pacificamente'

Em Yale, a polícia chegou a um acampamento1xbet nao consigo sacarprotesto no centro do campus nas primeiras horas1xbet nao consigo sacar221xbet nao consigo sacarabril, quando muitos estudantes ainda dormiam.

Quase 50 estudantes foram presos após se recusarem a sair, com alguns formando uma corrente humana1xbet nao consigo sacarbraços dados,1xbet nao consigo sacartorno1xbet nao consigo sacarum mastro1xbet nao consigo sacarbandeira.

"Eles vieram muito rapidamente e sem aviso prévio. Multidões1xbet nao consigo sacarpoliciais invadiram a praça", diz Chisato Kimura, estudante1xbet nao consigo sacardireito, à BBC1xbet nao consigo sacarNew Haven.

"Ver uma força militarizada, convidada por Yale para entrar no campus, foi muito chocante", acrescentou ela. "Estávamos protestando pacificamente."

Os campus universitários dos EUA têm sido um foco1xbet nao consigo sacarprotestos contra a guerra1xbet nao consigo sacarGaza desde que o Hamas atacou Israel1xbet nao consigo sacar71xbet nao consigo sacaroutubro, matando cerca1xbet nao consigo sacar1.200 pessoas – a maioria civis – e levando outras 253 para Gaza como reféns.

Desde então, mais1xbet nao consigo sacar34 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram mortas1xbet nao consigo sacarGaza, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.

Mas, nos últimos dez dias, o país tem testemunhado os protestos mais intensos e generalizados nos EUA1xbet nao consigo sacarseis meses.

As tensões aumentaram depois que o primeiro acampamento1xbet nao consigo sacarColumbia foi evacuado – confrontos e prisões seguiram-se1xbet nao consigo sacaroutros lugares.

Na Universidade do Texas,1xbet nao consigo sacarAustin, soldados estaduais – alguns a cavalo – detiveram centenas1xbet nao consigo sacarestudantes que ocupavam um gramado universitário na quarta-feira.

Na Emory University,1xbet nao consigo sacarAtlanta, uma professora foi derrubada por um policial e um vídeo dela sendo contida e algemada se tornou viral na quinta-feira.

A polícia também realizou operação contra manifestantes no Emerson College1xbet nao consigo sacarBoston, na Universidade George Washington1xbet nao consigo sacarWashington D.C., na Universidade1xbet nao consigo sacarNova York e na Universidade do Sul da Califórnia (USC).

Desconforto entre estudantes judeus

Os acampamentos1xbet nao consigo sacarprotesto reivindicam aos administradores universitários que retirem dos fundos universitários recursos1xbet nao consigo sacarempresas que consideram ligadas à guerra1xbet nao consigo sacarIsrael1xbet nao consigo sacarGaza, que cortem laços com instituições acadêmicas israelenses e apelam formalmente por um cessar-fogo.

Alguns estudantes e professores judeus dizem temer por1xbet nao consigo sacarsegurança. E estas preocupações são parte do que levou os responsáveis pelas universidades, incluindo Shafik, a chamar a polícia.

"Os estudantes têm o direito1xbet nao consigo sacarprotestar", diz Page Fortna, professora1xbet nao consigo sacarciência política1xbet nao consigo sacarColumbia. "Mas eles não têm o direito1xbet nao consigo sacarprotestar1xbet nao consigo sacaruma forma que faça com que outros estudantes se sintam discriminados ou assediados."

Em entrevistas nesta semana, estudantes judeus1xbet nao consigo sacarvários campi falaram1xbet nao consigo sacarincidentes que os fizeram se sentir desconfortáveis, desde palavras1xbet nao consigo sacarordem e cartazes1xbet nao consigo sacarapoio ao Hamas, até altercações físicas e supostas ameaças.

Eli Kia, um estudante judeu1xbet nao consigo sacar22 anos da USC, diz que os protestos deixam-no com uma sensação constante1xbet nao consigo sacardesconforto e medo. Ele começou a esconder uma estrela1xbet nao consigo sacarDavid que usa numa corrente.

"É um desafio sentir-se seguro indo para a faculdade todos os dias", diz ele.

"Há aquele pensamento quando você entra no campus: 'O que vou encontrar?' e 'O que terei1xbet nao consigo sacarenfrentar?', e 'Quem pode vir atrás1xbet nao consigo sacarmim?'"

As autoridades da Northeastern University disseram que alguns dos manifestantes usaram slogans antissemitas, razão pela qual decidiram agir no sábado.

A universidade afirma que a manifestação começou como protestos estudantis, mas que pessoas1xbet nao consigo sacarfora também aderiram.

Muitos manifestantes procuraram distanciar-se dos incidentes antissemitas e,1xbet nao consigo sacaralguns casos, culpam agitadores externos.

Dizem que muitos estudantes judeus aderiram aos protestos e que o foco deveria estar no número1xbet nao consigo sacarmortes1xbet nao consigo sacarcivis1xbet nao consigo sacarGaza.

Repressão policial

À medida que as negociações entre instituições e estudantes avançam, muitos manifestantes – e seus apoiadores externos – estão convencidos1xbet nao consigo sacarque o que consideram táticas policiais opressivas ajudarão a manter o movimento1xbet nao consigo sacaratividade.

"Este é um movimento que começou com apenas 70 estudantes", disse à BBC a deputada pelo Estado1xbet nao consigo sacarMinnesota, Ilhan Omar, enquanto visitava o acampamento1xbet nao consigo sacarColumbia esta semana.

Muçulmana e democrata, ela é uma crítica feroz da política do governo Biden com relação a Gaza.

"Porque a Universidade1xbet nao consigo sacarColumbia decidiu reprimi-los e violar1xbet nao consigo sacarprimeira emenda [artigo da Constituição americana que protege a liberdade1xbet nao consigo sacarexpressão], isto agora se espalhou nacional e internacionalmente."

A filha dela foi uma das manifestantes1xbet nao consigo sacarColumbia presas.

Omar Zegar, um manifestante da USC, diz acreditar que Columbia foi apenas o começo1xbet nao consigo sacarum movimento mais amplo.

"Acho que muitas universidades1xbet nao consigo sacartodo o país começarão a fazer esses acampamentos", diz ele. "A polícia escalou a situação."

Para alguns observadores, os protestos remontam à década1xbet nao consigo sacar1960 e às manifestações contra o envolvimento dos EUA na Guerra do Vietnã.

Marianne Hirsch, uma professora1xbet nao consigo sacarColumbia que participou nos protestos da década1xbet nao consigo sacar1960, disse a jornalistas esta semana que – tal como aconteceu com a Guerra do Vietnã – a situação1xbet nao consigo sacarGaza deveria tornar "impossível continuar os negócios como1xbet nao consigo sacarcostume".

A onda1xbet nao consigo sacarprotestos também contribui para um momento politicamente tenso para o presidente Joe Biden, que tem sido criticado por alguns pelo apoio1xbet nao consigo sacarseu país a Israel, enquanto faz campanha pela reeleição.

Alguns democratas temem que milhares1xbet nao consigo sacarmanifestantes invadam a convenção nacional deste verão1xbet nao consigo sacarChicago, quando o partido nomeará Biden formalmente como seu candidato presidencial.

A convenção1xbet nao consigo sacar1968, também1xbet nao consigo sacarChicago, foi ofuscada pelas manifestações contra a Guerra do Vietnã.

Ahmad Hasan, um graduando da USC que participou1xbet nao consigo sacarcomícios esta semana, diz acreditar que os protestos estudantis podem ter um impacto mais amplo nas atitudes dos EUA.

"Sempre coube aos estudantes dizer às pessoas que algo não está certo", diz ele. "Que não toleraremos isso."