Demência frontotemporal: entenda novo diagnósticoaposta ganha tigrinhoBruce Willis:aposta ganha tigrinho

“No início do quadro, pode haver alterações no comportamento, como a expressãoaposta ganha tigrinholinguagem mais sexual. A desinibição é muito característica”, diz Franklin, referindo-se à variante comportamental.

“E essas alterações comportamentais podem levar a diagnósticos errados, como ansiedade, depressão, bipolaridade e esquizofrenia. Já na linguagem, a pessoa é levada como desatenta, preguiçosa, ansiosa", completa o médico do Hospital Marcelino Champagnat,aposta ganha tigrinhoCuritiba (PR).

Coordenadora do setoraposta ganha tigrinhoneurologia do Hospital Santa Lúcia,aposta ganha tigrinhoBrasília (DF), a médica Thaís Augusta Martins esclarece que o diagnóstico dessa demência nunca ocorreaposta ganha tigrinhouma primeira consulta, mas ao longo do tempo. O diagnóstico clínico — ou seja, a partir do atendimento do próprio médico — é a principal formaaposta ganha tigrinhodetecção da doença, mas ele pode ser complementado por examesaposta ganha tigrinhoimagens, análise genética e testes cognitivos.

Inclusive, é essa combinaçãoaposta ganha tigrinhoinformações que permite diferenciar o tipoaposta ganha tigrinhodemência — por exemplo, a FTD do Alzheimer.

“Você vê que o diagnóstico (de Bruce Willis) só fechouaposta ganha tigrinhofato agora. E é realmente ao longo do tempo que a gente vai fechando o diagnóstico, com a evolução do quadro, podendo chegar ao nome e ao sobrenome da doença”, diz a médica, também diretoraaposta ganha tigrinhoassistência médica do Hospital Santa Lúcia.

Em uma nota assinada pelas cinco filhasaposta ganha tigrinhoWillis, pela atual esposa, Emma Heming, e pela ex-esposa, Demi Moore, a família agradeceu pelo carinho dos fãs e anunciou o novo diagnóstico.

“Infelizmente, desafios na comunicação são apenas um dos sintomas que Bruce enfrenta. Embora seja algo doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro”, diz a nota.

Em marçoaposta ganha tigrinho2022, ao divulgar que o ator tinha afasia, a família anunciou também que ele se aposentaria da carreiraaposta ganha tigrinhoator.

Fundo genético

A doença é progressiva, o que significa que não é possível revertê-la e que o quadro tende a se agravar com o tempo. Apenas os sintomas podem ser tratados.

“Não tem nenhum medicamento que mude a evolução natural da doença. A gente dá medicamentos para a parte comportamental e terapias multidisciplinares, como fisioterapia e fonoaudiologia", aponta Thaís Augusta Martins.

Frequentemente, a demência frontotemporal (FTD) se manifesta no período dito pré-senil, ou seja, antes dos 60 anos — mais precisamente entre os 45 e 65 anos. Essa é uma característica diferente do Alzheimer, que tende a aparecer mais tarde.

O estudo publicado no ano passado na Nature Communications afirmou que,aposta ganha tigrinhocercaaposta ganha tigrinho15% dos casos, a FTD é relacionada a uma mutação específicaaposta ganha tigrinhoum gene. De acordo com os médicos entrevistados pela reportagem, essa formaaposta ganha tigrinhodemência tem um forte fundo genético — até mais que no Alzheimer. Por isso, uma mesma família pode ter maisaposta ganha tigrinhouma pessoa manifestando a FTD ao longo do tempo.

“Já foram descobertos inúmeros genes associados à demência frontotemporal. Nem sempre, no entanto, os genes determinantes são identificáveis — então a gente não preconiza a investigação (genética) para quem não tem casos na família", diz Franklin.

Para a famíliaaposta ganha tigrinhoquem tem este tipoaposta ganha tigrinhodemência, Martins lembraaposta ganha tigrinhooutro desafio: lidar com as alterações manifestadas por uma pessoa querida.

“O paciente começa a fazer coisas inapropriadas, a falar coisas inapropriadasaposta ganha tigrinhopúblico. É um sofrimento para a família, é difícilaposta ganha tigrinhoaceitar. A família fala: poxa, ele nunca falaria isso, ele nunca xingaria”, exemplifica a médica.

“O paciente também vai ficando cada vez com menos fala, e a família sofre muito com isso também.”

A famíliaaposta ganha tigrinhoWillis, na nota divulgada nesta quinta-feira, escreveu esperar que a situação do ator ajude a conscientizar sobre a condição.

“Hoje, não há tratamentos para a doença, uma realidade que esperamos que possa mudar nos próximos anos. Conforme a condição do Bruce avança, esperamos que qualquer atenção da mídia possa focaraposta ganha tigrinhojogar luz sobre essa doença, sobre a qual é preciso muito mais conscientização e pesquisas.”

“Bruce sempre acreditouaposta ganha tigrinhousar a voz dele no mundo para ajudar outras pessoas e a chamar a atenção para assuntos importantes, tanto no público quanto no privado”, escreveram as filhas, a esposa e a ex-esposa do ator.