Como a inteligência artificial está revolucionando a busca por vida extraterrestre:bulls bet paga
Crédito, GETTY IMAGES
Mas novas ferramentas estão ajudando na busca. A capacidade da inteligência artificial (IA)bulls bet pagalidar com enormes bancosbulls bet pagadados — ebulls bet pagadetectar anomalias — está transformando a procura por inteligência alienígena.
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Fim do Matérias recomendadas
Um desses projetos envolve uma parceria do Instituto Seti com o Observatório Nacionalbulls bet pagaRadioastronomia dos EUA, no Estado do Novo México.
A infraestrutura federal usa radiofrequência para estudar objetos celestes como planetas, estrelas e asteroides.
Seti está construindo um sistemabulls bet pagasoftware paralelo alimentado por IA para as instalações principais do observatório, o Very Large Array (VLA).
Construído entre 1973 e 1981, o VLA é composto por 28 antenas parabólicas grandes, com 25 metrosbulls bet pagadiâmetro, espalhadasbulls bet pagauma planície desértica. Imagine antenas parabólicas residenciais, masbulls bet pagauma escala gigante.
Quando estiver operacional, a IA será capazbulls bet pagaprocessar cada bitbulls bet pagadado capturado — dois terabytes (TB) por segundo. Para contextualizar, os laptops modernos hoje normalmente têm uma capacidadebulls bet pagaarmazenamento totalbulls bet pagacercabulls bet paga1 TB.
Jornada nas estrelas
Uma toneladabulls bet pagacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Diamond diz que o uso crescente da IA já está se mostrando "indispensável" ao trabalho do institutobulls bet pagacaçar vida alienígena.
E diz que a IA torna possível a buscabulls bet paganovos tiposbulls bet pagasinaisbulls bet pagarádiobulls bet pagafontes alienígenas. Ele explica que a Seti tradicionalmente busca sinaisbulls bet pagabanda estreita semelhantes aos utilizados pelos seres humanos.
"Mas sempre ficou a pergunta 'e se houver uma tecnologia alienígena avançada que esteja usando (rádio de) banda larga?'. Se for esse o caso, nossos métodos tradicionais não funcionariam, pareceria um montebulls bet pagaruído na tela."
No entanto, Diamond diz que a capacidade da IA de lidar com grandes quantidadesbulls bet pagadados significa que é possível tirar milhõesbulls bet paga"fotografias" desta imagembulls bet pagaáudio ao longo do tempo e começar a procurar padrões. "É uma maneirabulls bet pagaadicionar algo novo para se procurar."
Outro projeto com o qual a Seti colabora é o Breakthrough Listen. Apoiado com maisbulls bet pagaUS$ 125 milhõesbulls bet pagafinanciamento do setor privado, o projeto realiza uma varredura,bulls bet pagaum milhãobulls bet pagaestrelas e 100 galáxias, atravésbulls bet pagaum vasto gamabulls bet pagabandasbulls bet pagarádio e ópticas,bulls bet pagabuscabulls bet pagaevidênciasbulls bet pagavida tecnológica.
Um membro do projeto, Peter Ma, estudante da Universidadebulls bet pagaToronto, desenvolveu recentemente um novo sistemabulls bet pagaIA para examinar dadosbulls bet pagatelescópios e distinguir entre possíveis sinais reaisbulls bet pagaalienígenas e interferências.
A equipe dele fez isso simulando os dois tiposbulls bet pagaruído e depois treinando a IA para diferenciar os dois.
Ma diz que um sinal alienígena, por exemplo, "só apareceria quando ao apontarmos nossos telescópios para ele... e desapareceria ao apontarmos para longe".
O projeto já identificou oito potenciais sinais alienígenas que não foram detectados pela análise tradicional. Ma acredita, no entanto, que como as observações ainda não foram repetidas, tratam-se provavelmentebulls bet pagafalsos positivos.
A IA também está sendo usada para tentar detectar sinaisbulls bet pagavidabulls bet paganatureza mais modesta e mais próximabulls bet pagacasa.
No ano passado, o rover Perseverance da Nasa começou a coletar amostras da cratera Jezerobulls bet pagaMarte, que, se tudo correr bem, serão trazidas à Terra daqui a vários anos.
Crédito, BILL DIAMOND
Os cientistas já acreditam que o instrumento Sherloc do rover tenha detectado compostos orgânicos, que brilham sob luz ultravioleta.
No entanto, os compostos orgânicos podem ser criados por processos não biológicos, o que significa que ainda não é possível dizer se derivambulls bet pagavidas passadas no planeta.
Mas tudo isto pode mudar graças a uma nova investigação do Carnegie Institution for Science, que está utilizando a IA para analisar amostrasbulls bet pagarochasbulls bet pagabuscabulls bet pagasinaisbulls bet pagavida presente ou passada.
A equipe descobriu que a IA é capazbulls bet pagadistinguir materiais antigos vivos e não vivos com uma precisãobulls bet pagaquase 90%.
"Essa é uma abordagem muito nova para a buscabulls bet pagabioassinaturas moleculares", diz o pesquisador-chefe conjunto do projeto, dr. Robert Hazen.
"Empregamos aprendizadobulls bet pagamáquina para analisar toda a vasta quantidadebulls bet pagadadosbulls bet pagaum método analítico que produz meio milhãobulls bet pagapontosbulls bet pagadados por amostra. Então estamos buscando padrões sutis nas distribuições moleculares."
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Os primeiros planos são usar o sistema para analisar amostras antigas da Terra, bem como algumas amostrasbulls bet pagaMartebulls bet pagaformabulls bet pagameteoritos. Mas, diz Hazen, "poderíamos, por exemplo, pilotar um instrumento através das plumasbulls bet pagaEncélado (uma das luasbulls bet pagaSaturno), ou pousarbulls bet pagaMarte um instrumento cuidadosamente desenhado".
Ainda é cedo e quaisquer resultados promissores gerados por IA precisam ser validados por outras observações, ou por modelos baseados na física, antes que possam ser divulgados aos quatro ventos.
Mas à medida que mais e mais dados são coletados e analisados, as chancesbulls bet pagadetectar vida alienígena — se ela existir — só aumentam.
Enquanto isso, diz Diamond, "o progresso é medido pela escala do esforço, e não pelos resultados ainda".
