Por que muitas mulheres chinesas não querem mais ter filhos :af12bet
A renda média para quem trabalha no setor privado nesta parte do país éaf12betcercaaf12bet6.000 yuanes por mês (US$ 873).
video : detalhe . SuperNaturais A série foi filmada af12bet {k0} Vancouver, Colúmbia
a e áreas circundantes, e esteve af12bet {k0} 🎅 desenvolvimento por quase dez anos, como o
bonus no esporte da sorteVocê já sabe que os smartphones se tornaram uma ferramenta essencial para o nosso dia adia. Da comunicação ao entretenimento, 9️⃣ esses dispositivos fizeram tudo isso possível! Mas você alguma vez pensou como eles conseguem encaixar tantaS palavras af12bet {k0} um 9️⃣ ecrã tão pequeno? A resposta está no uso af12bet frases cruzadam ou Cruzadais conforme são comumente conhecidas
O que são as 9️⃣ palavras cruzadas?
Fim do Matérias recomendadas
Como filha única, resultado da agora extinta políticaaf12betfilho único da China, ela diz que precisa se concentraraf12betpagar seu financiamento imobiliário e economizar dinheiro para cuidar dos pais idosos.
Populaçãoaf12betdeclínio
A China está passando por uma mudança demográfica: sua população diminuiu pela primeira vezaf12betseis décadas.
E novos dados mostram que a maioria das mulheres chinesas quer ter apenas um ou nenhum filho.
A porcentagemaf12betmulheres chinesas que não têm filhos aumentouaf12bet6%af12bet2015 para 10%af12bet2020,af12betacordo com uma pesquisa recente do Centroaf12betPesquisaaf12betPopulação e Desenvolvimento da China.
O levantamento também mostrou que as mulheres chinesasaf12betidade reprodutiva têm menos intençãoaf12betengravidar, com a média do númeroaf12betfilhos desejados caindo para 1,64af12bet2021,af12betcomparação com 1,76af12bet2017.
Enquanto outros países asiáticos como Singapura, Japão e Coreia do Sul também apresentam uma taxaaf12betfecundidade inferior a dois, a maioria das pessoas ainda diz que quer ter dois filhos. Na China, isso não acontece.
"Nesse sentido, a China é um caso atípico porque não apenas a fecundidade real é baixa, como os desejosaf12betfecundidade também são baixos", diz Shuang Chen, professora assistenteaf12betpolítica pública e social internacional da Universidade London School of Economics (LSE), no Reino Unido.
Assessores do governo apresentaram várias propostas para aumentar a taxaaf12betnatalidade do país.
As sugestões incluem o apoio a mulheres solteiras para congelar óvulos e a isençãoaf12bettaxasaf12betmensalidade e livros didáticos do jardimaf12betinfância à faculdade.
Outra ideia é conceder direitos iguais aos filhosaf12betpais solteiros. Na China, crianças nascidasaf12betpais solteiros têm dificuldadeaf12betobter o hukou, uma espécieaf12betregistro oficial familiar exigido para ter acesso à educação, saúde e bem-estar social, e as taxas administrativas podem ser caras.
Vivendo na competição desenfreada
O alto custoaf12betcriar um filho é uma das principais razões pelas quais as mulheres chinesas não querem dar à luz.
Na China, a competição com os colegas começa praticamente no minutoaf12betque você nasce — com os pais tentando te matricularaf12betuma boa escola comprando uma casa pertoaf12betdistritos escolares populares e inscrevendo os filhosaf12betvários cursos extracurriculares.
"Não quero trazer uma nova vida a um ambiente competitivo tão acirrado", diz Mia, estudante universitáriaaf12bet22 anos.
Nascidaaf12betuma pequena cidade no norte da China, Mia considera queaf12beteducação foi focadaaf12betprovas. Ela fez o "Enem" chinês, mais conhecido como Gaokao, e passou a frequentar uma universidadeaf12betprestígioaf12betPequim.
Mas ela diz que se sentia estressada a maior parte do tempo.
Os formandosaf12bethoje, observa ela, também precisam competir com aqueles que tiveram condiçõesaf12betestudar no exterior.
“Todo esse suporte educacional extra requer dinheiro”, diz Mia, que não acredita que vai conseguir ganhar dinheiro suficiente para oferecer essas oportunidades a um possível filho no futuro.
"Se eu não sustentar uma criança para crescer dessa maneira, então por que traria uma vida a este mundo?"
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
As mulheres chinesas entrevistadas pela BBC também mencionaram os impactos negativos na carreira como um fator que as levou a optar por não ter filhos.
Em entrevistasaf12betemprego, as mulheres lembraram que eram questionadas se planejavam ter filhos nos próximos anos. Elas dizem que se respondessem que sim, as chancesaf12betserem contratados seriam menores, ou teriam menos chanceaf12betserem promovidas.
"O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é um fator muito enfatizado pelas mulheres chinesas com ensino superior quando estão considerando se estão prontas para ter um bebê", afirma Yun Zhou, professora assistenteaf12betsociologia na Universidadeaf12betMichigan, nos EUA, à BBC.
"Trabalhar para elas é sobre autorrealização", explica.
"Em um mercadoaf12bettrabalho cheioaf12betdiscriminaçãoaf12betgênero, é difícil escolher entre a carreira e ter um filho."
'Sofri bullying online depoisaf12betdizer que não queria filhos'
Como muitos jovens que adoram compartilhar suas vidas nas redes sociais, Mia gravou um vídeo explicando por que não queria ter filhos e postou na internet.
Paraaf12betsurpresa, ela recebeu centenasaf12betcomentários abusivos.
Muitos a acusaramaf12betser egoísta. Alguns disseram que ela não sabia o que queria, pois ainda estava na casa dos 20 anos.
"Veja se você ainda vai pensar assim quando estiver na casa dos 40 anos", comentou um usuário.
"Aposto US$ 10 mil que você vai se arrepender", dizia outro.
O governo chinês introduziuaf12betpolíticaaf12bettrês filhosaf12betmaioaf12bet2021af12betresposta aos resultados do censoaf12bet2020, que mostraram que as mulheres chinesas deram à luz apenas 12 milhõesaf12betbebês naquele ano, o menor númeroaf12betnascimentos desde 1961.
Nos últimos anos, o governo introduziu várias políticas novas para encorajar mais pessoas a terem filhos.
Mas, devido às baixas taxasaf12betfecundidade da China, aos olhosaf12betalguns cidadãos, uma mulher que diz não à maternidade está desapontando o país.
"É minha escolha pessoal. Não estou defendendo a ideiaaf12betque ninguém tenha filho. Respeito as pessoas que querem filhos", argumenta Mia.
'Foi uma batalha árdua'
Desafiar as expectativas da famíliaaf12betrelação a ter filhos pode ser igualmente difícil.
"Foi uma batalha árdua", diz Yuan Xueping,af12bet34 anos.
Nascida e criadaaf12betuma área rural onde ter um filho homem para dar continuidade ao nome da família é considerado um dever da mulher, ela precisou lutar para dizer não à maternidade.
Yuan eaf12betirmã mais velha não puderam ir para a faculdade, embora ela estivesse entre as três melhores alunas da escola. Seus pais pagaram apenas para que seu irmão mais novo continuasse os estudos.
"Meus pais sempre diziam: 'Qual é o sentidoaf12betuma garota ir para a faculdade? Mais cedo ou mais tarde, você vai se casar e ficaraf12betcasa para criar seus filhos'", recorda Yuan.
Quandoaf12bettia, da mesma faixa etária, se divorciou e teve que criar dois filhos sozinha, ela ficou ainda mais desanimada.
"Não confio mais na instituição do casamento", diz ela, que saiuaf12betcasa para uma cidade onde desfruta agoraaf12betsua independência.
"Eu leio e saio com amigos nas horas vagas. Me sinto livre."
* Reportagem adicionalaf12betLara Owen
- Este texto foi publicadoaf12bethttp://vesser.net/articles/c2q9729yv5xo