Por que vários países resolveram construir novas usinas nucleares :pixbet and pix esportivas br

Um trabalhador na usina nuclear Hinkley Point C, que está sendo construída no sudoeste da Inglaterra

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Vários países, incluindo o Reino Unido, estão construindo novas usinas nucleares

Quando a energia nuclear comercial começou a ser desenvolvida nas décadaspixbet and pix esportivas br1950 e 1960, os governos foram seduzidos por seu potencial aparentemente ilimitado.

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O Real Madrid atualizou a sua escalação no site oficial, anunciando oficialmente que o Vinicius Júnior usará a camisa com 🛡 o número 7 na próxima temporada, enquanto o Rodrygo Goes usará, camisa com os número 11. O novo reforço Fran 🛡 Garcia será apresentado com o numero 20.

Os números 7 e 11 estavam disponíveis após as saidas pixbet and pix esportivas br Eden Hazard e 🛡 Marco Asensio.

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No início da semana, nós, aqui no Brasil, despertamos para uma triste notícia da região pixbet and pix esportivas br Manila, nas Filipinas. O 🏵 cantor e comediante brasileiro, Blackjak, cujo nome real era Joey Furemaran, foi encontrado sem vida pixbet and pix esportivas br {k0} seu condomínio localizado 🏵 pixbet and pix esportivas br {k0} Sampaloc.

Aos 47 anos, Blackjak deixou um legado importante nas artes cênicas brasileiras, bem como inúmeros fãs e apreciadores 🏵 por todo o mundo. Ele foi descoberto por seu filho pixbet and pix esportivas br 12 anos, com a cabeça envolvida pixbet and pix esportivas br {k0} uma 🏵 filme plástico, marcando o fim pixbet and pix esportivas br uma vida cheia pixbet and pix esportivas br sucesso e realização.

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Os reatores nucleares poderiam aproveitar e controlar as mesmas forças impressionantes liberadas pelas bombas atômicas — para fornecer eletricidade a milhõespixbet and pix esportivas brresidências. Com um único quilogramapixbet and pix esportivas brurânio produzindo cercapixbet and pix esportivas br20 mil vezes mais energia do que um quilogramapixbet and pix esportivas brcarvão, parecia ser o futuro.

Mas a tecnologia também gerou medo na população. E esse medo parecia ser justificado pelo desastre nuclearpixbet and pix esportivas brChernobyl, que espalhou contaminação radioativa pela Europa no iníciopixbet and pix esportivas br1986.

Isso alimentou uma oposição pública e política generalizada — e desacelerou o crescimento da indústria.

Outro acidente, na usinapixbet and pix esportivas brFukushima no Japãopixbet and pix esportivas br2011, reacendeu as preocupações sobre a segurança nuclear. O próprio Japão desligou todos os seus reatores imediatamente após o desastre, e apenas 12 foram reativados desde então.

A Alemanha decidiu abolir a energia nuclear completamente. Outros países reduziram seus planospixbet and pix esportivas brinvestirpixbet and pix esportivas brnovas usinas ou estender a vida útilpixbet and pix esportivas brinstalações antigas.

De acordo com a Agência Internacionalpixbet and pix esportivas brEnergia Atômica, isso levou à perdapixbet and pix esportivas br48 GWpixbet and pix esportivas brgeraçãopixbet and pix esportivas brenergia elétrica globalmente entre 2011 e 2020.

Um trabalhador medindo os níveispixbet and pix esportivas brradiação na usina nuclearpixbet and pix esportivas brFukushimapixbet and pix esportivas br2014

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Legenda da foto, O acidente nuclearpixbet and pix esportivas brFukushima,pixbet and pix esportivas br2011, levantou novos temores sobre a segurança do setor a nível mundial
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Mas o desenvolvimento nuclear não parou. Na China, por exemplo, havia 13 reatores nuclearespixbet and pix esportivas br2011. Agora são 55, e há outros 23pixbet and pix esportivas brconstrução.

Para Pequim, que luta para atender à crescente demanda por eletricidade, a energia nuclear teve, e ainda tem, um papel vital a desempenhar.

Atualmente, o interesse no setor parece estar crescendopixbet and pix esportivas broutros lugarespixbet and pix esportivas brnovo. Isso acontece,pixbet and pix esportivas brparte, porque os países desenvolvidos estão buscando maneiraspixbet and pix esportivas brsuprir a demanda por energia, enquanto se esforçam para atingir as metaspixbet and pix esportivas brreduçãopixbet and pix esportivas bremissões no âmbito do Acordopixbet and pix esportivas brParis.

Com a projeçãopixbet and pix esportivas brque 2024 será o ano mais quente já registrado, a pressão para reduzir as emissõespixbet and pix esportivas brcarbono está aumentando. A preocupação renovadapixbet and pix esportivas brrelação à segurança energética, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, também é um fator.

A Coreia do Sul, por exemplo, descartou recentemente os planospixbet and pix esportivas breliminar gradualmentepixbet and pix esportivas brenorme frotapixbet and pix esportivas brusinas nucleares nas próximas quatro décadas — e,pixbet and pix esportivas brvez disso, vai construir mais.

E a França voltou atrás nos planospixbet and pix esportivas brreduzirpixbet and pix esportivas brprópria dependênciapixbet and pix esportivas brenergia nuclear, que fornece 70% dapixbet and pix esportivas breletricidade. Em vez disso, o país quer construir até oito novos reatores.

Além disso, na semana passada, o governo dos EUA reafirmou na COP29, a edição deste ano da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, realizada no Azerbaijão, que pretende triplicar a geraçãopixbet and pix esportivas brenergia nuclear até 2050.

Originalmente, a Casa Branca havia se comprometido a fazer isso nos bastidores da conferência do ano passado, a COP28. Um totalpixbet and pix esportivas br31 países já concordarampixbet and pix esportivas brtentar triplicar o uso da energia nuclear até 2050, incluindo o Reino Unido, a França e o Japão.

Também na COP29, que termina nesta sexta-feira (22/11), os EUA e o Reino Unido anunciaram que colaborariam para acelerar o desenvolvimentopixbet and pix esportivas brnovas tecnologiaspixbet and pix esportivas brenergia nuclear.

Isso aconteceu depois que foi acordado na declaração finalpixbet and pix esportivas br"balanço" da COP28, no ano passado, que a energia nuclear deveria ser uma das tecnologiaspixbet and pix esportivas bremissão zero ou baixa emissão a ser "acelerada" para ajudar a combater as mudanças climáticas.

Mas o desejo por energia limpa não vem apenas dos governos. As gigantespixbet and pix esportivas brtecnologia estão se esforçando para desenvolver cada vez mais aplicativos que usam inteligência artificial.

No entanto, a IA dependepixbet and pix esportivas brdados — e os data centers precisampixbet and pix esportivas breletricidade constante e confiável. De acordo com uma pesquisa do Barclays, os data centers respondem por 3,5% do consumopixbet and pix esportivas breletricidade nos EUA hoje, mas esse percentual pode aumentar para maispixbet and pix esportivas br9% até o fim da década.

Em setembro, a Microsoft assinou um contratopixbet and pix esportivas br20 anos para comprar energia da Constellation Energy, o que vai levar à reabertura da infame usinapixbet and pix esportivas brThree Mile Island, na Pensilvânia — palco do pior acidente nuclear da história dos EUA, após o derretimento parcialpixbet and pix esportivas brum reatorpixbet and pix esportivas br1979.

Apesar da imagem pública manchada, outro reator da usina continuou a gerar eletricidade até 2019. O CEO da Constellation, Joe Dominguez, descreveu o acordo para reabrir a usina como um "símbolo poderoso do renascimento da energia nuclear como um recurso energético limpo e confiável".

Outras gigantes da tecnologia adotaram uma abordagem diferente. O Google planeja comprar energia produzida por um punhadopixbet and pix esportivas brpequenos reatores modulares (SMRs, na siglapixbet and pix esportivas bringlês) — uma tecnologia emergente destinada a tornar a energia nuclear mais fácil e baratapixbet and pix esportivas brser implementada. A Amazon também está apoiando o desenvolvimento e a construçãopixbet and pix esportivas brSMRs.

Os SMRs estão sendo promovidos,pixbet and pix esportivas brparte, como uma solução para uma das maiores desvantagens apresentadas pela energia nuclear atualmente. Nos países ocidentais, as novas usinaspixbet and pix esportivas brenergia precisam ser construídaspixbet and pix esportivas bracordo com padrõespixbet and pix esportivas brsegurança modernos e rigorosos. Isso, combinado compixbet and pix esportivas brdimensão, tornapixbet and pix esportivas brconstrução proibitivamente cara e complexa.

Hinkley Point C, no Reino Unido, é um bom exemplo. A primeira usina nuclear britânica nova desde meados da décadapixbet and pix esportivas br1990 está sendo construídapixbet and pix esportivas brum trechopixbet and pix esportivas brlitoral remoto no sudoeste da Inglaterra.

A intenção é que ela seja a primeirapixbet and pix esportivas bruma sériepixbet and pix esportivas brnovas usinas para substituir a frotapixbet and pix esportivas brreatores antigos do país. Mas o projeto está atrasadopixbet and pix esportivas brcercapixbet and pix esportivas brcinco anos — e vai custar até £ 9 bilhões (R$ 66 bilhões) a mais do que o previsto.

Não se tratapixbet and pix esportivas brum caso isolado. Os reatores mais novos dos EUA na Usina Vogtle, na Geórgia, foram inaugurados com sete anospixbet and pix esportivas bratraso e custaram maispixbet and pix esportivas brUS$ 35 bilhões (R$ 203 bilhões) — bem mais do que o dobro do orçamento original.

Os SMRs foram projetados para resolver esse problema. Eles vão ser menores do que os reatores tradicionais, usando peças padronizadas que podem ser montadas rapidamente,pixbet and pix esportivas brlocais próximospixbet and pix esportivas bronde a energia é necessária.

Mas, embora existam cercapixbet and pix esportivas br80 designs diferentespixbet and pix esportivas brdesenvolvimento no mundo todo,pixbet and pix esportivas bracordo com a Agência Internacionalpixbet and pix esportivas brEnergia Atômica, o conceito ainda precisa ser comprovado comercialmente.

Usina nuclearpixbet and pix esportivas brThree Mile Island, na Pensilvânia

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Legenda da foto, A necessidadepixbet and pix esportivas breletricidade da Microsoft vai fazer com que a usina nuclearpixbet and pix esportivas brThree Mile Island, na Pensilvânia, seja reativada

As opiniões sobre a energia nuclear continuam altamente polarizadas. Os defensores afirmam que a tecnologia é indispensável para que as metas climáticas sejam atingidas. Entre eles, está Rod Adams, cujo fundo Nucleation Capital promove investimentospixbet and pix esportivas brtecnologia nuclear.

"A fissão nuclear tem uma históriapixbet and pix esportivas brsete décadas, mostrando que é uma das fontespixbet and pix esportivas brenergia mais seguras disponíveis", ele explica.

"É uma fontepixbet and pix esportivas brenergia durável e confiável, com baixos custos contínuos, mas os custospixbet and pix esportivas brcapital têm sido muito altos nos países ocidentais."

Os opositores, no entanto, insistem que a energia nuclear não é a resposta.

De acordo com M.V. Ramana, professor da Universidadepixbet and pix esportivas brBritish Columbia, no Canadá, é "uma tolice considerar a energia nuclear como limpa". Segundo ele, "é uma das formas mais caraspixbet and pix esportivas brgerar eletricidade. Investirpixbet and pix esportivas brfontespixbet and pix esportivas brenergiapixbet and pix esportivas brbaixo carbono mais baratas vai proporcionar mais reduçõespixbet and pix esportivas bremissões por dólar".

Se as tendências atuais anunciam uma nova era nuclear, um velho problema permanece. Após 70 anospixbet and pix esportivas brenergia atômica, ainda há divergência sobre o que fazer com os resíduos radioativos acumulados — alguns dos quais permanecerão perigosos por centenaspixbet and pix esportivas brmilharespixbet and pix esportivas branos.

A resposta que está sendo buscada por muitos governos é o descarte geológico, ou seja, enterrar os resíduospixbet and pix esportivas brtúneis selados no subsolo. No entanto, apenas um país, a Finlândia, construiupixbet and pix esportivas brfato uma instalação desse tipo, enquanto ambientalistas e ativistas antinucleares argumentam que despejar resíduos longe da vista,pixbet and pix esportivas brmodo que possam ser facilmente esquecidos, é simplesmente muito arriscado.

A solução desse dilema pode ser um fator fundamental para determinar se realmente haverá uma nova era da energia nuclear.