LulafreecasinoParis: por que a França é chave para destravar acordo UE-Mercosul:freecasino

Lula e Macronfreecasinoencontro no Palácio do Eliseu,freecasinoParis

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Legenda da foto, Lula e Macron discutiram o acordo entre UE e MercosulfreecasinoencontrofreecasinoParis
Lula e Macron durante reuniãofreecasinocúpulafreecasinoParis para o Novo Pacto Financeiro Global

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Legenda da foto, Lula participoufreecasinoParisfreecasinoreuniãofreecasinocúpula para discutir sistema finaceiro internacional

Por conta do aumento significativo do desmatamento na Amazônia durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), os europeus fizeram um adendo ao compromisso firmadofreecasino2019 com novas exigências na área ambiental, uma iniciativa na época defendida pela França. O documento também introduz penalidades para os países que não alcançarem as metas climáticas do AcordofreecasinoParis,freecasino2015.

O governo brasileiro contesta com vêemencia essas novas exigências. “Os acordos comerciais têmfreecasinoser mais justos. Estou doido para fazer um acordo com a União Europeia, mas não é possível. A carta adicional que foi feita pela União Europeia não permite que se faça um acordo. Nós vamos fazer uma resposta, mas é preciso que a gente comece a discutir”, declarou Lulafreecasinouma mesa-redondafreecasinolíderes coordenada por Macron no encerramento da reuniãofreecasinocúpula que discutiu uma nova arquitetura para o sistema financeiro mundial.

“Não é possível que nós tenhamos uma parceria estratégica e haja uma carta adicional fazendo uma ameaça a um parceiro estratégico”, ressaltou Lula, se referindo ao adendo feito pela União Europeia. Na Itália, que visitou antes da chegada à França, Lula também já havia criticado as novas exigências europeias.

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O governo brasileiro sabe que a França não é o único país onde agricultores, ambientalistas e ONGs contestam a ratificação desse acordo, alegando, entre diferentes fatores, problemasfreecasinousofreecasinopesticidas no Brasil que são proibidos na Europa, dumping e desequilíbrios entre os direitos trabalhistas dos dois blocos.

“Muitos países europeus se escondem atrás da França”, disse à BBC News Brasil um diplomata brasileiro, se referindo a países como Polônia, Irlanda e Bélgica.

Mas a França, por contafreecasinoseu peso econômico e político no bloco, é o interlocutorfreecasinomais destaque nessas negociações. O governo brasileiro aposta que se conseguir negociar com a França, outros países seguirão pelo mesmo trilho, diz um outro diplomata brasileiro.

A dificuldade é que na França a agricultura é um setor econômico bastante defendido pela classe política. É algo ligado à tradição e à cultura francesa. A tradicional visitafreecasinopresidentes franceses ao salão da agricultura, uma das maiores feiras do setor no continente, é um evento amplamente divulgado pela imprensa do país.

Vista aéreafreecasinoregião desmatadafreecasinoUruara, no Estado do Pará

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Legenda da foto, Desmatamento na Amazônia é um dos temas que impedem ratificação do acordo

Macron, com problemasfreecasinopopularidade e sem maioria absoluta no parlamento após ser reeleito, sofre pressões não apenas dos agricultores, mas tambémfreecasinopolíticos ligados à ecologia, alémfreecasinoambientalistas. Em seu primeiro mandato, seu desempenho na área do meio ambiente foi criticado por uma boa parte da sociedade civil.

O presidente francês sabe que se defender publicamente a implementação desse acordo no estado atual, sem novas garantias na área ambiental, ficará numa situação complicada junto aos agricultores e parte da classe política.

Em entrevista coletiva na manhã deste sábado, pouco antesfreecasinoembarcarfreecasinovolta ao Brasil, Lula disse que diante das dificuldades que o presidente Macron enfrenta no parlamento francês, por não dispor maisfreecasinomaioria absoluta, “se pudermos conversar com nossos amigos mais à esquerda para poder ajudar na aprovação do acordo, nós vamos fazer”. Na sexta, Lula se reuniu com Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, que comanda uma coalizãofreecasinopartidosfreecasinoesquerda no parlamento e que inclui os ecologistas.

O governo brasileiro espera que o acordo possa avançar com a presidência espanhola da União Europeia, que se iniciafreecasinojulho. A Espanha é considerada mais favorável ao acordo comercial entre os dois blocos. Mas o problemafreecasinoconseguir o apoio da França permanece.

Lula também disse neste sábado que uma carta-resposta aos europeus será discutida no próximo encontro do Mercosul e deverá ser enviada à União Europeia antes da próxima cúpula entre UE e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que começafreecasino17freecasinojulho, na Bélgica.

"Nós ficamosfreecasinoresponder à carta adicional que a União Europeia mandou e penso que até o final do anos a gente terá uma decisão sobre o assunto. Espero que tenhamos capacidade e sabedoriafreecasinofazer isso porque é importante para a União Europeia e para o Mercosul. É importante para o encontro que vai ter agorafreecasinojulho da Celac', ressaltou Lula.