Jeffrey Epstein: documentos revelam novos detalhes sobre como empresário recrutava meninas para tráfico sexual :6 bet paga

 Jeffrey Epstein

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Epstein morreu na prisão após ser acusado6 bet pagaexploração sexual6 bet pagamenores

Maxwell e Epstein são acusados6 bet pagacomandar uma rede6 bet pagatráfico sexual6 bet pagamenores. Maxwell foi condenada a 20 anos6 bet pagaprisão e permanece presa6 bet pagauma cadeia federal dos Estados Unidos.

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Grande parte do material deste lote e das 900 páginas reveladas na quarta-feira (04/01) já haviam sido tornadas públicas durante o julgamento6 bet pagaMaxwell.

Em um depoimento6 bet paga2016, Joseph Recarey, detetive da polícia6 bet pagaPalm Beach, disse que aproximadamente 30 mulheres falaram com ele sobre "massagens" na casa6 bet pagaEpstein à beira-mar.

Ele disse que Maxwell também estava envolvida no recrutamento das meninas.

Recarey testemunhou que apenas duas das meninas tinham alguma experiência com massagens e a maioria delas tinha menos6 bet paga18 anos.

Quando questionado sobre como Epstein conseguiu ter acesso a tantas meninas menores6 bet pagaidade, o detetive respondeu: "Cada uma das vítimas que foram para a casa foi convencida a levar amigas."

Algumas pessoas foram pagas para recrutar outras garotas, segundo o policial. "Quando iam fazer uma 'massagem', era para satisfação sexual6 bet pagaEpstein."

ilha Little St James,6 bet pagaJeffrey Epstein

Crédito, REUTERS

Legenda da foto, Vista aérea da ilha Little St James,6 bet pagaJeffrey Epstein

Clinton e Epstein

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Uma tonelada6 bet pagacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

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Em dezembro, a juíza Loretta Preska decidiu que não havia mais qualquer justificativa legal para manter6 bet pagasigilo os nomes6 bet pagamais6 bet paga150 pessoas mencionadas no caso6 bet pagadifamação movido por Virginia Giuffre, uma das mulheres que acusam Epstein, contra Maxwell.

Pessoas são mencionadas6 bet pagapassagem como parte6 bet pagavários processos judiciais e a6 bet pagainclusão não significa necessariamente que tenham participado6 bet pagairregularidades relacionadas com Epstein.

Os autos do tribunal abertos na quarta e quinta-feira contêm referências ao príncipe Andrew, do Reino Unido, e ao ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.

Entre as acusações anteriormente detalhadas contra o príncipe Andrew está a6 bet pagaque ele abusou sexualmente6 bet pagauma menor6 bet pagaLondres, Nova York e na ilha6 bet pagaEpstein, nas Ilhas Virgens, depois que a adolescente foi instruída por Maxwell a fazê-lo.

Andrew negou essas acusações.

Os novos documentos também incluem uma sugestão6 bet pagaum advogado6 bet pagaVirginia Giuffre6 bet pagaque o ex-presidente Clinton "pode ter informações" sobre as atividades6 bet pagaMaxwell e Epstein, porque viajou com eles.

Clinton reconheceu ter acompanhado Epstein6 bet pagaseu jato particular6 bet pagaviagens6 bet pagaajuda humanitária, mas negou qualquer irregularidade ou conhecimento sobre crimes.

Nos documentos, não há nenhuma indicação6 bet pagailegalidade por parte6 bet pagaClinton.

O último lote contém uma alegação6 bet pagaGiuffre6 bet pagaque o ex-presidente dos EUA foi à redação da revista americana Vanity Fair para tentar convencer jornalistas a não escreverem artigos sobre o tráfico sexual relacionado ao seu "bom amigo" Epstein.

A BBC procurou a Fundação Clinton para comentar, e um porta-voz citou uma declaração do ex-editor da Vanity Fair, Graydon Carter, que afirmou que o suposto incidente "não aconteceu".

O bilionário americano foi preso6 bet pagajulho6 bet paga2019

Crédito, GETTY IMAGES

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A BBC entrou6 bet pagacontato com a Condé Nast, controladora da Vanity Fair, para comentar, mas não obteve resposta.

Em outro ponto, a ex-jornalista do jornal Mail on Sunday Sharon Churcher e Giuffre discutem uma abordagem da revista Vanity Fair para comprar uma foto6 bet pagaGiuffre.

A jornalista aconselha Giuffre a dizer que não tem mais nada a revelar naquele momento sobre como foi supostamente traficada sexualmente para "dois dos políticos mais respeitados do mundo". Os nomes dos supostos políticos não são mencionados no e-mail.

Em outro processo judicial divulgado na quarta-feira, uma mulher identificada como "Jane Doe #3" alega ter sido traficada por Epstein "para fins sexuais com muitos outros homens poderosos, incluindo numerosos políticos americanos proeminentes, executivos6 bet paganegócios poderosos, presidentes estrangeiros, um conhecido primeiro-ministro e outros líderes mundiais".

"Jane Doe #3" já foi citada6 bet pagareportagens da mídia como sendo a própria Virginia Giuffre.

No processo, os advogados6 bet pagaMaxwell argumentam que a jornalista Sharon Churcher ajudou a "inventar" acusações contra o príncipe Andrew, bem como contra um procurador dos EUA, Alan Dershowitz.

A BBC entrou6 bet pagacontato com Churcher e com o jornal Mail on Sunday para comentar, mas não obteve resposta.

Dershowitz apresentou uma moção solicitando a divulgação dos documentos na quinta-feira, seguindo um pedido do jornal Miami Herald. Ele negou qualquer transgressão.

O ex-professor6 bet pagaDireito6 bet pagaHarvard disse à Fox News Digital na quinta-feira que ainda há "provas contundentes que não foram divulgadas".

"Eles estão relacionados à credibilidade - e à falta dela -6 bet pagaalguns acusadores e6 bet pagaalguns acusados. Eu vi esses documentos suprimidos. Nada deveria ser suprimido."

Epstein se declarou culpado6 bet pagasolicitar prostituição a um menor6 bet paga2008. O empresário tirou a própria vida6 bet paga2019 enquanto aguardava julgamento por acusações6 bet pagatráfico sexual.

Maxwell, filha do magnata do ramo editorial Robert Maxwell, cumpre atualmente uma pena6 bet paga20 anos6 bet pagaprisão por seu papel como recrutadora6 bet pagameninas para Epstein. Seus advogados estão recorrendo da sentença.