Até 100 crianças a bordo: o que se sabe7 games betnaufrágio com imigrantes no Mediterrâneo:7 games bet

O barco afundou na quarta-feira (14/6) a aproximadamente 80 km da cidade7 games betPylos. Acredita-se que ele estava indo da Líbia para a Itália.

À BBC, um dos médicos do hospital geral da cidade grega7 games betCalamata que está tratando dos sobrevivente afirmou que até 100 crianças poderiam estar à bordo.

"Eles (sobreviventes) nos disseram que havia crianças na parte7 games betbaixo do navio. Crianças e mulheres", relatou Manolis Makaris, chefe da área7 games betcardiologia.

"Um me passou que havia cerca7 games bet100 crianças; outro, cerca7 games bet50 - então não sei o número certo, mas são várias", acrescentou.

O médico acredita que até 600 pessoas podem ter morrido no desastre.

"Acredito que o número exato7 games betpessoas na embarcação era 750. Essa é a cifra que todos eles me passaram."

Makaris relatou que familiares7 games betcrianças egípcias desaparecidas lhe haviam enviado fotografias delas, na esperança7 games betque o profissional7 games betsaúde pudesse reconhecê-las caso tivesse contato com elas.

"É uma tragédia", desabafa. "Ninguém na Europa pode aceitar essa situação. Precisamos fazer alguma coisa. Todos precisam fazer alguma coisa para que isso não aconteça novamente", completa.

O número7 games bet100 crianças a bordo foi confirmado por um outro sobrevivente, este entrevistado pelo canal grego7 games betnotícias ANT1. A organização Save the Children reiterou a cifra, citando relatos7 games betsobreviventes com os quais teve contato. A BBC não conseguiu verificar7 games betforma independente o número.

O porta-voz do governo grego Ilias Siakantaris afirmou ter recebidos relatos não confirmados7 games betque havia até 750 pessoas na embarcação.

"Não sabemos o que havia no porão... mas sabemos que muitos coiotes trancam as pessoas para manter controle", disse ao canal ERT.

Familiares7 games betdesaparecidos começam a chegar a Calamata7 games betbusca7 games betnotícias sobre seus entes queridos.

Aftab, que viajou do Reino Unido, afirma que pelo menos quatro parentes7 games betorigem paquistanesa estavam na embarcação.

"Tivemos a confirmação. Encontramos um deles (no centro7 games betresgate). Mas não conseguimos contato com os outros ainda", contou à BBC.

Um homem sírio vindo da Holanda caiu7 games betprantos ao relatar à reportagem que7 games betesposa e cunhado estavam entre os desaparecidos.

Naufrágio7 games bet15 minutos

A guarda costeira grega afirmou ter feito contato com o barco na tarde7 games betterça-feira (13/6) e não ter recebido pedido7 games betajuda na ocasião.

As autoridades do país declararam que o Ministério da Navegação fez contato repetidas vezes com a embarcação e ouviu que os passageiros só queriam chegar à Itália. O relato dá conta ainda7 games betque um cargueiro com bandeira maltesa teria fornecido água e alimento aos migrantes no início da noite7 games betterça e que, três horas depois, um outro navio teria compartilhado água com eles.

Na madrugada7 games betquarta-feira, ainda segundo as informações divulgadas pelo governo grego, o barco notificou a guarda costeira7 games betque seu motor estava com defeito.

Pouco depois, a embarcação virou, levando apenas dez a quinze minutos para afundar completamente.

Uma operação7 games betresgate teve início, mas teve dificuldade7 games betatuar por conta dos ventos fortes.

A organização responsável pela Alarm Phone, uma linha telefônica7 games betemergência para migrantes, afirmou que a guarda costeira da Grécia estaria "sabendo que o navio estava7 games betperigo horas antes7 games betqualquer ajuda ser enviada" e que foi avisada por diversas fontes que o barco estava sob perigo.

A organização acrescentou que as pessoas que estavam no barco podem ter evitado o encontro com autoridades gregas porque estariam cientes das "práticas horríveis" do país com os migrantes.

O diretor regional7 games betsaúde da Grécia, Yiannis Karvelis, falou7 games betuma tragédia sem precedentes.

"O número7 games betpessoas a bordo era muito maior do que a capacidade permitida para aquele barco", afirmou Karvelis.

O comandante da guarda costeira Nikolaos Alexiou disse à TV pública que seus colegas viram pessoas amontoadas no convés e que o barco afundou7 games betuma das partes mais profundas do Mediterrâneo.

Os sobreviventes foram levados para a cidade7 games betCalamata — e muitos deles foram conduzidos ao hospital com hipotermia ou ferimentos leves.

A ERT disse que três pessoas suspeitas7 games betserem coiotes foram levadas para a autoridade portuária central7 games betCalamata e estão sendo interrogadas.

A presidente da Grécia, Katerina Sakellaropoulou, visitou alguns dos resgatados e expressou7 games bettristeza por aqueles que se afogaram.

A cada ano, centenas7 games betpessoas morrem tentando cruzar o Mediterrâneo. Em fevereiro, um barco que transportava migrantes virou perto7 games betCutro, no sul da Itália, matando pelo menos 94 pessoas — um dos incidentes com migrantes mais mortais já registrados.

Yiorgos Michaelidis, representante do Ministério da Migração da Grécia, disse ao programa World Tonight da BBC que a Grécia várias vezes pediu que à União Europeia que apresente uma política7 games betmigração "sólida" para "acolher pessoas que realmente precisam e não aquelas que têm dinheiro para pagar os contrabandistas".

"Neste momento, são os contrabandistas que decidem quem vem para a Europa", disse Michaelidis.

"A questão é que a União Europeia (UE) deve fornecer asilo, ajuda e segurança para aqueles que realmente precisam. Não é um problema da Grécia, Itália ou Chipre... A UE é quem deve concluir uma sólida política migratória."

A Grécia é uma das principais rotas7 games betentrada na União Europeia para refugiados e migrantes do Oriente Médio, Ásia e África.

No mês passado, o governo grego foi alvo7 games betcríticas internacionais por imagens que supostamente mostravam a expulsão forçada7 games betmigrantes que ficaram à deriva no mar.

Mais7 games bet70.000 refugiados e migrantes chegaram aos países da linha7 games betfrente da Europa este ano, com a maioria desembarcando na Itália, segundo dados das Nações Unidas.