As acusaçõesjet casinoestupro contra 'ex-sogro' da princesa Diana, Mohamed Al Fayed:jet casino
"A redejet casinocorrupção e abuso nesta empresa era inacreditável e muito sombria", diz o advogado Bruce Drummond, da equipe jurídica que representa várias mulheres.
O xG, ouGoalsGrated, é uma métrica utilizada no futebol para avaliar as chances jet casino golo. Para calcular o xG, são analisados vários fatores, como a distância para a meta, o ângulo jet casino {k0} relação à meta, a posição do goleiro e a clareza com que o atirador vê a baliza.
Distância à meta: Quanto maior a distância, menor a probabilidade jet casino golo.
Ângulo jet casino {k0} relação à meta: Quanto maior o ângulo, menor a probabilidade jet casino golo.
Posição do goleiro: A probabilidade jet casino golo diminui se o goleiro estiver bem posicionado.
Clareza para o atirador: Se o jogador tiver uma boa visão da baliza, a probabilidade jet casino golo aumenta.
{k0}
A partir jet casino que parte do corpo o atacante chuta: diferentes partes do corpo têm diferentes graus jet casino precisão e potência.
A presença jet casino outros jogadores jet casino {k0} torno do atacante e do goleiro, ou seja, a marcação e distração.
O histórico estatístico jet casino gols, chutes e aproveitamento do atacante e do time.
Utilização do xG:
O xG é uma métrica útil para treinadores, jogadores, clubes e fãs, pois oferece insights quantitativos sobre o desempenho da equipe e dos indivíduos.
Avaliar o aproveitamento jet casino oportunidades jet casino golo, auxiliando a identificar quais jogadores merecem maior destaque ofensivo.
Identificar às fraquezas defensivas e enfatizar treinos para essas áreas.
Para os fãs, o xG proporciona uma perspectiva mais profunda e informativa sobre as partidas.
jet casino Aviso: esta reportagem contém detalhes que alguns leitores podem considerar perturbadores.
Os incidentes ocorreramjet casinoLondres, Paris, St. Tropez e Abu Dhabi.
"Deixei claro que não queria que isso acontecesse. Não dei consentimento. Só queria que acabasse", diz uma das mulheres, que afirma que Fayed a estuproujet casinoseu apartamento na Park Lane,jet casinoLondres.
Outra mulher conta que era adolescente quando ele a estuprou no endereçojet casinoMayfair, bairro londrino.
"Mohamed Al Fayed era um monstro, um predador sexual sem nenhuma orientação moral", diz ela, acrescentando que todos os funcionários da Harrods eram seus "brinquedos".
"Todos nós tínhamos muito medo. Ele cultivava ativamente o medo. Se ele dissesse 'pule', os funcionários perguntariam 'quão alto'."
Fayed enfrentou acusaçõesjet casinoagressão sexual enquanto estava vivo, mas estas denúncias sãojet casinoescala e gravidade sem precedentes. A BBC acredita que muito mais mulheres podem ter sido agredidas.
'Fayed era vil'
A carreira empreendedorajet casinoFayed começou nas ruasjet casinoAlexandria, no Egito, onde ele vendia refrigerante na rua. Mas foi seu casamento com a irmãjet casinoum milionário traficantejet casinoarmas saudita que o ajudou a estabelecer novas conexões e a construir um império empresarial.
Ele se mudou para o Reino Unidojet casino1974, e já era uma figura pública bem conhecida quando assumiu a Harrodsjet casino1985. Nas décadasjet casino1990 e 2000, ele aparecia com frequência como convidadojet casinoprogramasjet casinobate-papo e entretenimento no horário nobre da televisão.
Além disso, Fayed — cujo filho Dodi morreujet casinoum acidentejet casinocarro ao ladojet casinoDiana, a princesajet casinoGales,jet casino1997 — passou a ser conhecido pela nova geração por meio das duas temporadas mais recentes deThe Crown, na Netflix.
Mas as mulheres com quem conversamos dizem quejet casinoimagemjet casinoagradável e sociável estava longe da verdade.
"Ele era vil", afirma uma das mulheres, Sophia, que trabalhou comojet casinoassistente pessoaljet casino1988 a 1991. Ela conta que ele tentou estuprá-la maisjet casinouma vez.
"Isso me deixa com raiva, as pessoas não deveriam se lembrar dele assim. Não era assim que ele era."
Algumas das mulheres renunciaram, ou renunciaram parcialmente, ao direito ao anonimato para serem filmadas — e a BBC concordoujet casinonão usar sobrenomes. Outras escolheram permanecer anônimas. Juntos, seus depoimentos revelam um padrãojet casinocomportamento predatório e abuso sexual por partejet casinoFayed.
O dono da Harrods percorria regularmente os vastos andares da lojajet casinodepartamentos e identificava jovens assistentes que ele considerava atraentes, que eram então promovidas para trabalharjet casinoseus escritórios no andarjet casinocima — conforme nos contaram ex-funcionários, homens e mulheres.
Os ataques eram realizados nos escritórios da Harrods, no apartamentojet casinoFayedjet casinoLondres oujet casinoviagens ao exterior — geralmentejet casinoParis, no Hotel Ritz, do qual ele também era proprietário, ou emjet casinopropriedade vizinha, Villa Windsor.
Na Harrods, outros ex-funcionários nos disseram que estava claro o que estava acontecendo.
"Todas nós vimos umas às outras passar por aquela porta pensando: 'Tadinha, é você hoje', e nos sentindo totalmente impotentes para impedir", diz Alice, nome fictício.
'Ele me estuprou'
Rachel, nome fictício, trabalhou como assistente pessoal na Harrods na décadajet casino1990.
Uma noite, depois do trabalho, ela diz que foi chamada ao apartamentojet casinoluxojet casino Fayed,jet casinoum grande quarteirão na Park Lane com vista para o Hyde Park,jet casinoLondres. O prédio era protegido por seguranças, e tinha um escritório no local com funcionários da Harrods.
Rachel conta que Fayed pediu que ela se sentasse na cama dele, e depois colocou a mão na perna dela, deixando claro o que ele queria.
"Me lembrojet casinosentir o corpo dele sobre mim, o peso dele. Sójet casinoouvi-lo fazer esses barulhos. E... simplesmente ir para outro lugar na minha cabeça."
"Ele me estuprou."
A BBC conversou com 13 mulheres que dizem que Fayed as agrediu sexualmente no número 60jet casinoPark Lane. Quatro delas, incluindo Rachel, dizem que foram estupradas.
Sophia, que afirma ter sido agredida sexualmente, descreveu toda a situação como um pesadelo inescapável.
"Eu não podia ir embora. Não tinha uma casa [de família] para onde voltar, eu tinha que pagar aluguel", ela lembra. "Eu sabia que tinha que passar por isso, e não queria. Foi horrível, e minha cabeça estava confusa."
Gemma, que trabalhou como uma das assistentes pessoaisjet casinoFayed entre 2007 e 2009, diz que o comportamento dele se tornava mais assustador durante viagensjet casinotrabalho ao exterior.
Ela afirma que culminoujet casinoseu estupro na Villa Windsor, no Boisjet casinoBoulogne,jet casinoParis — antiga residência, após a abdicação, do rei Edward 8° ejet casinoesposa Wallis Simpson.
Gemma conta que acordou assustadajet casinoseu quarto. Fayed estava ao lado da cama dela, vestindo apenas um roupãojet casinoseda. Ele tentou então ir para a cama com ela.
"Eu disse a ele: 'Não, eu não quero'. E ele continuou tentando subir na cama, até o momentojet casinoque ele estava meio quejet casinocimajet casinomim e [eu] realmente não conseguia me mexer para lugar nenhum."
"Eu estava meio quejet casinobruços na cama, e ele simplesmente pressionou o corpo dele sobre mim."
Ela diz que depois que Fayed a estuprou, ela chorou, enquanto ele se levantou da cama e disse agressivamente para ela se lavar com Dettol, uma marcajet casinodesinfetante.
"Obviamente, ele queria que eu apagasse qualquer vestígiojet casinoque ele esteve pertojet casinomim", ela explica.
Outras oito mulheres também nos disseram que foram agredidas sexualmente por Fayedjet casinosuas propriedadesjet casinoParis. Cinco mulheres descreveram os ataques como uma tentativajet casinoestupro.
'Segredo público'
"O abusojet casinomulheres, eu estava ciente disso quando estava no andarjet casinovendas", diz Tony Leeming, gerentejet casinodepartamento da Harrodsjet casino1994 a 2004.
"Não era nem sequer um segredo", recorda Leeming, que diz que não tinha conhecimento sobre as denúncias mais gravesjet casinoagressão ou estupro.
"E acho que se eu sabia, todo mundo sabia. Qualquer um que diga que não, está mentindo, me desculpe."
O depoimentojet casinoLeeming é reforçado por ex-membros da equipejet casinosegurançajet casinoFayed.
"Estávamos cientesjet casinoque ele tinha um interesse muito forte por garotas jovens", diz Eamon Coyle, que entrou na Harrodsjet casino1979 como segurançajet casinoloja, e depois se tornou vice-diretorjet casinosegurançajet casino1989 a 1995.
Além disso, Steve, que não quer que usemos seu sobrenome, trabalhou para o bilionário entre 1994 e 1995. Ele nos disse que a equipejet casinosegurança "sabia que certas coisas estavam acontecendo com certas funcionárias na Harrods ejet casinoPark Lane".
Muitas das mulheres nos contaram que quando começaram a trabalhar diretamente para Fayed, foram submetidas a exames médicos — incluindo exames invasivosjet casinosaúde sexual realizados por profissionaisjet casinosaúde.
Isso era apresentado como um benefício, as mulheres nos disseram, mas muitas não viram seus próprios resultados dos exames — embora tenham sido enviados para Fayed.
"Não há nenhum benefíciojet casinoalguém saber sobre minha saúde sexual, a menos que você esteja planejando dormir com alguém, o que acho bastante assustador agora", diz Katherine, que era assistente executivajet casino2005.
'Cultura do medo'
Todas as mulheres com quem conversamos descreveram ter se sentido intimidadas no trabalho, o que tornou difícil para elas denunciarem.
Sarah, nome fictício, explicou: "Definitivamente, havia uma culturajet casinomedojet casinotoda a loja, desde os níveis mais baixos até o cargo mais alto da hierarquia."
Outras nos disseram que acreditavam que os telefones da Harrods haviam sido grampeados, e que as mulheres tinham medojet casinofalar umas com as outras sobre o abusojet casinoFayed, temendo estarem sendo filmadas por câmeras escondidas.
O ex-vice-diretorjet casinosegurança, Eamon Coyle, confirmou isso, explicando como partejet casinoseu trabalho era ouvir fitasjet casinotelefonemas gravados. Câmeras que podiam gravar também haviam sido instaladasjet casinotoda a loja, segundo ele, inclusive nos escritórios executivos.
"Ele [Fayed] grampeava todo mundo que queria grampear."
A Harrods afirmou à BBCjet casinoum comunicado que estas foram as açõesjet casinoum indivíduo "com a intençãojet casinoabusarjet casinoseu poder", o que condenava com veemência.
"A Harrodsjet casinohoje é uma organização muito diferente daquela que era controlada ejet casinopropriedadejet casinoAl Fayed entre 1985 e 2010, é uma (organização) que busca colocar o bem-estarjet casinonossos funcionários no centrojet casinotudo o que fazemos", diz o comunicado.
Houve uma sériejet casinotentativasjet casinoexpor Fayed antesjet casinosua morte — notavelmente pela revista Vanity Fair que,jet casino1995, publicou um artigo alegando racismo, vigilânciajet casinofuncionários e conduta sexual imprópria. A reportagem deu origem a um processo por difamação.
Mohamed Al Fayed mais tarde concordoujet casinodesistir do processo, desde que todas as outras evidências que a revista havia reunido sobrejet casinoconduta sexual imprópriajet casinopreparação para um julgamento fossem arquivadas. O acordojet casinoFayed foi negociado por um alto executivo da Harrods.
Em 1997, o programa The Big Story, da ITV, denunciou outras alegações graves, incluindo assédio sexual e casosjet casinoapalpação — o que é classificado como agressão sexual.
Uma das mulheres na investigação da BBC, Ellie, nome fictício, tinha 15 anosjet casino2008 quando denunciou uma agressão à polícia — a denúncia virou notícia, mas não resultoujet casinonenhuma acusação formal.
Em 2017, o programa Dispatches, do Channel 4, noticiou denúnciasjet casinoapalpação, agressões e assédio, com uma mulher renunciando ao seu direito ao anonimato pela primeira vez. Isso encorajou algumas mulheres a se manifestar — e foi seguido por uma investigação,jet casino2018, do Channel 4 News.
Mas só agora, com a mortejet casinoMohamed Al Fayed no ano passado, que muitas mulheres se sentiram capazesjet casinofalar publicamente sobre estupro e tentativajet casinoestupro.
Dinheiro e acordosjet casinoconfidencialidade
O documentário da BBC revela que, como parte do acordo feito durante o processojet casinodemissãojet casinoGemmajet casino2009, ela teve que assinar um acordojet casinoconfidencialidade (NDA, na siglajet casinoinglês), um contrato juridicamente vinculativo que garante que as informações permaneçam confidenciais.
Ela diz que, depoisjet casinoser estuprada, entroujet casinocontato com um advogado que disse à Harrods que ela estava deixando o emprego por motivojet casinoassédio sexual. Gemma diz que não se sentiu capaz, naquele momento,jet casinorevelar toda a extensão e gravidade das agressõesjet casinoFayed.
A Harrods concordou que ela poderia sair e pagaria uma quantiajet casinodinheirojet casinotroca da destruiçãojet casinotodas as evidências e da assinaturajet casinoum NDA. Gemma diz que um membro da equipejet casinorecursos humanos da Harrods estava presente no momento da destruição das evidências.
A BBC ouviu que as mulheres foram ameaçadas e intimidadas pelo então diretorjet casinosegurança da Harrods, John Macnamara, para impedi-lasjet casinose manifestar.
Quatorze das mulheres com quem conversamos recentemente entraram com ações civis contra a Harrods por danos. Os atuais proprietários da loja, que não estão pedindo às mulheres que assinem contratosjet casinoconfidencialidade, começaram a resolver issojet casinojulhojet casino2023.
Sophia levou cinco anos para chegar a um acordo com a Harrods. No caso dela, a loja lamentou o ocorrido, mas não admitiu responsabilidade. Muitas outras mulheres estão agora considerando uma ação legal contra a Harrods.
Os advogados que representam algumas das mulheres com quem falamos— Bruce Drummond e Dean Armstrong — argumentam que a loja era responsável por um sistemajet casinotrabalho inseguro.
"Qualquer localjet casinotrabalho tem o deverjet casinogarantir a segurançajet casinoseus funcionários. Sem dúvida, a empresa falhou com essas mulheres", diz Drummond.
"É por isso que intervimos. Porque eles simplesmente não fizeram nada para realmente impedir isso. Eles fizeram o oposto. Permitiram isso."
Armstrong acrescenta: "Dizemos que houve tentativas claras por parte dos altos funcionários da Harrodsjet casinovarrer isso para debaixo do tapete."
Muitas outras mulheres estão considerando agora uma ação legal contra a Harrods.
A advogada Maria Mulla — que também faz parte da equipe jurídica que representa algumas das mulheres — diz que as clientes estão se apresentando agora, porque antes elas estavam "absolutamente petrificadas" para se manifestar.
"Elas querem fazer parte deste movimentojet casinoresponsabilizar as pessoas pelo que aconteceu com elas, e tentar garantir que essas coisas não aconteçam novamente no futuro com seus próprios filhos e com os filhos deles."
A Harrods disse à BBC: "Desde que novas informações vieram à tonajet casino2023 sobre alegações históricasjet casinoabuso sexual por Al Fayed, tem sido nossa prioridade resolver as reivindicações da maneira mais rápida possível. Este processo ainda está disponível para qualquer funcionário atual ou antigo da Harrods".
"Embora não possamos desfazer o passado, estamos determinados a fazer a coisa certa como organização, movidos pelos valores que defendemos hoje, ao mesmo tempojet casinoque garantimos que esse comportamento nunca mais se repita no futuro."
O Hotel Ritz,jet casinoParis, disse que "condena veementemente todas as formasjet casinocomportamento que não estão alinhadas com os valores do estabelecimento".
Quando Fayed morreu, reportagens não confirmadas estimaram seu patrimôniojet casinomaisjet casino1 bilhãojet casinolibras (o equivalente a R$ 7,2 bilhões). Mas o dinheiro não é a motivação para as mulheres se manifestarem, segundo elas.
"Passei tantos anos calada ejet casinosilêncio, sem me manifestar”, diz Gemma, ”e espero que falar sobre isso agora ajude. Todas nós podemos começar a nos sentir melhor e a nos curar disso."