O que sabemos sobre a gordura saturada - e até que ponto ela é vilã:aposta ganha bbb
A principal corrente da ciência da nutrição diz que a gordura saturadaaposta ganha bbbexcesso aumenta os níveisaposta ganha bbbcolesterol no sangue, o que pode entupir as artérias e aumentar a chanceaposta ganha bbbum ataque cardíaco ou derrame. Mas alguns cientistas argumentam que a gordura saturada não é o verdadeiro problema das doenças cardíacas, e sim a inflamação crônica do organismo.
Os defensores do consumoaposta ganha bbbalimentos com baixo teoraposta ganha bbbcarboidratos e alto teoraposta ganha bbbgordura também sugerem –aposta ganha bbbforma controversa – que as diretrizes alimentares vigentesaposta ganha bbb"baixo teoraposta ganha bbbgordura e alto teoraposta ganha bbbcarboidrato" estão erradas.
E afirmam que a obesidade e o diabetes seriam melhor combatidos com o consumoaposta ganha bbbgordura (incluindo gordura saturada), reduzindo carboidratos e evitando lanches entre as refeições - posição que tem sido contestada por especialistas da British Dietetic Association e outras instituições, que acreditam que as diretrizes vigentes não estão erradas, só não estão sendo seguidas.
Para a populaçãoaposta ganha bbbgeral, as autoridadesaposta ganha bbbsaúde da maioria dos países recomendam limitar a gordura, particularmente a gordura saturada.
As diretrizes alimentares do Reino Unido, por exemplo, recomendam que até 35% das calorias que consumimos sejam provenientesaposta ganha bbbgordura, e cercaaposta ganha bbb50%aposta ganha bbbcarboidratos. (Vale observar que esta pode ser considerada, na verdade, uma dieta moderadaaposta ganha bbbgorduras e carboidratos, e não uma dieta com baixo teoraposta ganha bbbgordura e alto consumoaposta ganha bbbcarboidrato).
Mas, para a gordura saturada especificamente, os números são ainda mais baixos. O Reino Unido recomenda que ela não represente maisaposta ganha bbb11% das calorias consumidasaposta ganha bbbbebidas e alimentos; enquanto os EUA e a Organização Mundialaposta ganha bbbSaúde (OMS) aconselham menosaposta ganha bbb10%.
Ou seja, cercaaposta ganha bbb20g por dia para as mulheres (o equivalente a 2,5 colheresaposta ganha bbbsopaaposta ganha bbbmanteiga ou quatro salsichas compradas no supermercado) e 30g por dia para os homens (um hambúrgueraposta ganha bbb113 gramas com queijo e mais quatro colheresaposta ganha bbbsopaaposta ganha bbbcremeaposta ganha bbbleite).
Já a American Heart Association vai além, sugerindo um percentualaposta ganha bbb5% a 6%.
Como as notícias são muitas vezes contraditórias e os especialistas parecem discordar entre si, não éaposta ganha bbbse admirar que as pessoas não saibamaposta ganha bbbquem acreditar quando o assunto é gordura saturada.
Mas, afinal, qual é a realidade?
Lynne Garton, nutricionista e consultora alimentar da organização beneficente Heart UK, diz que a tendência recenteaposta ganha bbbconsumir mais gordura saturadaaposta ganha bbbrelação a outros tipos é bastante preocupante, uma vez que já estamos comendo demais.
Os adultos do Reino Unido, por exemplo, excedem as recomendações ao consumir 12,5%aposta ganha bbbcaloriasaposta ganha bbbgordura saturada, apesaraposta ganha bbbsua ingestão totalaposta ganha bbbgordura estar aproximadamente dentro da meta. Os americanos, poraposta ganha bbbvez, obtêmaposta ganha bbbmédia 11%aposta ganha bbbsuas calorias diárias a partiraposta ganha bbbgordura saturada, e os australianos, 12%.
"Vários fatores contribuem para o aumento do colesterol no sangue, mas uma dieta ricaaposta ganha bbbgordura saturada é definitivamente um deles, e isso foi confirmadoaposta ganha bbbestudos desde a décadaaposta ganha bbb1950", diz Garton.
"Além disso, apesaraposta ganha bbbalguns afirmarem o contrário, a riquezaaposta ganha bbbevidências científicas indica que o colesterol total e o LDL (lipoproteínaaposta ganha bbbbaixa densidade) – chamadoaposta ganha bbb'colesterol ruim’ - contribuem comprovadamente para doenças cardíacas."
Garton acrescenta que algumas pessoas podem se beneficiar ao comer menos gordura saturada do que a recomendação vigente – especificamente aquelas que têm outros fatoresaposta ganha bbbrisco para doenças cardíacas.
aposta ganha bbb Substituição da gordura
Dito isso, a gordura saturada não é tão vilã quanto se pensava. Isso porque ela é apenas um dos vários fatores alimentares que contribuem para o riscoaposta ganha bbbdoença cardíaca – e todos estão interligados.
Sem mencionar que, se você tirar um poucoaposta ganha bbbgordura saturada daaposta ganha bbbdieta, provavelmente substituirá essas calorias por outra coisa.
"Alguns estudos questionam a ligação direta entre gordura saturada e doenças cardíacas, mas geralmente não consideram o que substitui a gordura saturada quando a mesma é reduzida na dieta–um ponto crucial", diz Garton.
Várias organizações internacionais se baseiamaposta ganha bbbevidências científicas para recomendar a reduçãoaposta ganha bbbgordura saturada e a substituição da mesma por gordura insaturada.
Um estudo mostrou que quando 5% das calorias provenientesaposta ganha bbbgorduras saturadas foram substituídas por uma quantidade equivalenteaposta ganha bbbcaloriasaposta ganha bbbgorduras poli-insaturadas (presentes no salmão, óleoaposta ganha bbbgirassol, nozes e sementes) ou gorduras monoinsaturadas (como óleosaposta ganha bbboliva eaposta ganha bbbcanola), o riscoaposta ganha bbbmorte por qualquer causa foi reduzidoaposta ganha bbb19% e 11%, respectivamente.
Ambos os tiposaposta ganha bbbsubstituição por gordura "boa" reduziram a incidênciaaposta ganha bbbataques cardíacos. O mesmo aconteceu com a substituiçãoaposta ganha bbbgorduras saturadas por carboidratosaposta ganha bbbgrãos integrais, como arroz integral e pão integral.
No entanto, quando o açúcar e carboidratos refinados (como farinha branca) substituem a gordura saturada, o riscoaposta ganha bbbum ataque cardíaco aumenta.
"A maioria das diretrizes nacionaisaposta ganha bbbnutrição, incluindo do Reino Unido, Austrália e EUA, já reconhece que substituir parte da gordura saturadaaposta ganha bbbnossa dieta por gordura insaturada é saudável para o coração", diz Peter Clifton, coautor do estudo e professor adjuntoaposta ganha bbbnutrição da Universidade do Sul da Austrália.
“Provavelmente também não há problemaaposta ganha bbbsubstituir alguns alimentos ricosaposta ganha bbbgordura saturada por grãos integrais, mas definitivamente não é bom trocá-los por açúcar ou carboidratos refinados. Na verdade, isso pode ser pior do que não reduzir a gordura saturada."
"Infelizmente, quando a indústriaaposta ganha bbbalimentos começou a criar versões com menos gordura dos alimentos, como refeições prontas, sobremesas e iogurtes, o percentualaposta ganha bbbaçúcar muitas vezes aumentou como resultado, o que provavelmente não reduziria o riscoaposta ganha bbbdoenças cardíacas”, explica.
Há ainda o fatoaposta ganha bbbque alguns tiposaposta ganha bbbácidos graxos saturados, que compõem a gordura saturada, são menos prejudiciais que outros. Por exemplo, o ácido esteárico, que representa aproximadamente metade das gorduras saturadas do chocolate amargo, não aumenta o colesterol no sangue.
Mas o outro ácido graxo saturado, o ácido palmítico, faz aumentar – portanto, é melhor não comer uma barra inteira.
Outra pesquisa indica que a "matriz alimentar" é importante.
No caso do queijo e iogurte, por exemplo, o cálcio (mineral capazaposta ganha bbbmanter a pressão arterial normal) pode ser o motivo pelo qual esses alimentos têm menos impacto no aumento do colesterol LDL do que, por exemplo, o bacon.
Também poderia ajudar a explicar o fatoaposta ganha bbbque o consumoaposta ganha bbblaticínios (incluindo laticínios com gordura) não parece estar associado a doenças coronarianas.
No entanto, é importante analisar estudos como este com um certo grauaposta ganha bbbceticismo, uma vez que muitas pesquisas na áreaaposta ganha bbbnutrição mostram correlação, e não causalidade.
Em outras palavras, as pessoas que consomem mais laticínios podem simplesmente ter um estiloaposta ganha bbbvida mais saudávelaposta ganha bbbuma maneira geral. Também é importante observar que estudos sobre laticínios tendem a focaraposta ganha bbbleite e iogurte, mas não tantoaposta ganha bbbmanteiga ou cremeaposta ganha bbbleite.
É claro que um poucoaposta ganha bbbsorte e bons genes também podem ajudar.
"Todo mundo conhece alguém que tem uma avó que viveu até 103 anos comendo muita manteiga e gordura", diz Garton.
"Mas,aposta ganha bbbnível populacional, todas as evidências sugerem que a dieta mais saudável é aquela com muitas frutas, legumes, verduras, grãos integrais e fontesaposta ganha bbbgordura insaturada, como nozes e peixes oleosos."
"Em vezaposta ganha bbbfocaraposta ganha bbbnutrientes individuais, devemos olhar para a alimentação como um todo e incluir vários desses alimentos saudáveis para o coração", acrescenta.
Em resumo, é mais aconselhável seguir uma dieta saudável no estilo mediterrâneo – e evitar hambúrgueres e bacon.
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Todo o conteúdo desta reportagem é fornecido apenas para informação geral e não deve ser tratado como um substituto para a orientação médicaaposta ganha bbbum profissionalaposta ganha bbbsaúde. A BBC não é responsável por nenhum diagnóstico feito por um usuário com base no conteúdo deste site. A BBC não é responsável pelo conteúdoaposta ganha bbbquaisquer sites externos listados, nem endossa qualquer produto comercial ou serviço mencionado ou aconselhadoaposta ganha bbbqualquer um dos sites. Sempre consulte um médico se estiver preocupado comaposta ganha bbbsaúde.
aposta ganha bbb Leia a versão original aposta ganha bbb desta reportagem (em inglês) no site BBC Future
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