Por que as pessoas ficam irritadas quando estão com fome?:aposta ganha ganha

aposta ganha ganha Afinal, o que aconteceu com ela?

"Há muito tempo, a ciência sabe que a fome provoca irritação", diz Sophie Medlin, professoraaposta ganha ganhanutrição e dietética do Kings College London. "Mas o maravilhoso mundo das redes sociais mesclou as duas palavras e nós agora conhecemos (esse fenômeno) como 'hanger' ('hunger', fome, e 'anger', raiva)".

"Quando o nívelaposta ganha ganhaaçúcar do sangue cai, ao mesmo tempo sobem osaposta ganha ganhacortisol e adrenalina - nossos hormôniosaposta ganha ganhaluta ou fuga (ou mais conhecidos como do estresse)", completa.

Além disso, quando o corpo precisa repor a energia com mais alimento, os neurônios liberam os chamados neuropeptídeos, que são substâncias que provocam a sensaçãoaposta ganha ganhafome no cérebro. "Os (neuropeptídeos) que provocam a fome são os mesmos que provocam irritação, raiva e comportamentos impulsivos. Então, é por isso que você tem este mesmo tipoaposta ganha ganharesposta", diz ela.

Comendo pizza

Crédito, Nappy.co

Legenda da foto, A ideiaaposta ganha ganhaque mulheres ficam com mais raiva quando estão com fome (ouaposta ganha ganhaque o alimento é um conforto principalmente para mulheres) é um estereótipo comum

Todos já espumamosaposta ganha ganharaiva por causa do vazio no estômago, mas essa reação é frequentemente descrita na mídia como sendo mais aplicável às mulheres do que aos homens. Os artigos sobre essa sensaçãoaposta ganha ganhafome e irritação geralmente são ilustrados com imagensaposta ganha ganhamulheres estressadas e aos gritos. Não à toa, fez bastante barulho o tuíte da snowboarder americana Chloe Kim durante as Olimpíadasaposta ganha ganhaInverno,aposta ganha ganhafevereiro:

"Eu deveria ter terminado o meu café da manhã, mas o meu 'eu' teimoso decidiu não fazê-lo", escreveu a medalhistaaposta ganha ganhaouro. "Agora estou ficando 'hangry'".

As mulheres são, então, mais vulneráveis a essa aflição?

"Absolutamente, não", diz Medlin. "Isso pode acontecer com qualquer um e, talvez, do pontoaposta ganha ganhavista da neurociência, seja mais provávelaposta ganha ganhaacontecer com homens do que com mulheres".

homem na geladeira

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Devido à química cerebral dos homens, o efeito 'hanger' pode ser mais comum entre homens do que mulheres.

Curiosamente, homens têm mais receptores para os neuropeptídeos, ela explica. Essas substâncias, poraposta ganha ganhavez, "são afetadas por coisas como a flutuaçãoaposta ganha ganhaestrogênio, então, pode aconteceraposta ganha ganhamulheres sentirem 'hanger'aposta ganha ganhamomentos diferentesaposta ganha ganhaseu ciclo", diz Medlin.

Mas "bioquimicamente, na neurologia, os homens são muito mais propensos ao fenômeno do que as mulheres". Isto por causa dos níveis mais altosaposta ganha ganhatestosterona combinados com mais desses receptores.

Demonstraçãoaposta ganha ganharaiva

Por isso, aquela visão da "hanger" feminina pode ser simplesmente mais um estereótipoaposta ganha ganhagênero, o que inclui ainda a estigmatizaçãoaposta ganha ganhahomens que demonstram seus sentimentos. "Talvez seja por que (os homens) ainda não se sentem à vontade para falar da relação emocional que eles têm com a comida e a fome, e talvez essa seja a razão por que se acredita que sentir 'hanger' é coisaaposta ganha ganhamulher quando, na verdade, é do ser humanoaposta ganha ganhageral", diz Jess Fostekew.

"Todos têm uma relação bastante complicada com a comida", concorda Sophie Medlin.

A "hanger" pode ter um impacto até nos relacionamentos,aposta ganha ganhaacordo com um estudoaposta ganha ganha2014 que mostrou que os baixos níveisaposta ganha ganhaaçúcar no sangue estão relacionados a mais agressividade entre casais.

Casal brigando

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Um estudo descobriu que pessoas eram mais agressivas com seus parceiros quando tinham níveisaposta ganha ganhaglicose mais baixos

Durante o experimento, cada participante enfiou um determinado númeroaposta ganha ganhaalfinetesaposta ganha ganhaum bonecoaposta ganha ganhavodu que representava seu cônjuge - o número variavaaposta ganha ganhaacordo com o nívelaposta ganha ganhairritação. Em seguida, o cônjuge irritado ainda emitia sons contra o parceiro, que usava um foneaposta ganha ganhaouvido. Enquanto isto, os níveisaposta ganha ganhaaçúcar eram medidos.

Sem muita surpresa, "os participantes que tinham baixos níveisaposta ganha ganhaglicose enfiaram mais alfinetes no bonecoaposta ganha ganhavodu e gritaram com mais frequência e mais alto contra seu cônjuge".

aposta ganha ganha E como evitar o temido 'hanger'?

"Dependeaposta ganha ganhaquanto tempo haverá até a próxima refeição", diz Medlin. "Preferivelmente, você precisaaposta ganha ganhaalgo que eleve um pouco o açúcar no sangue e que o mantenha lá. Então, um lanche com algum tipoaposta ganha ganhacarboidrato salgado poder ser a melhor opção."

*Esta história foi adaptadaaposta ganha ganhaum episódioaposta ganha ganhaWoman's Hour, da Rádio 4 na BBC. Ele foi apresentado por Jane Garvey e produzido por Rory Galloway. Para ouvir outros episódiosaposta ganha ganhaWoman's Hour, clique aqui. Adaptado por Sarah Keating.