Os inusitados fatores que definem o sexobet365 lotoum bebê:bet365 loto

Por outro lado, estudos dizem que as mulheres com personalidades dominadoras e as que se alimentam com comidas mais calóricas teriam mais probablidadesbet365 lotodar à luz um menino. E homens bilionários teriam 65% maisbet365 lotochancesbet365 lotoconceber um herdeiro do que uma herdeira.

Mais importante, a predisposição para ter mais filhosbet365 lotoum sexo do quebet365 lotooutro é algo que está codificado na nossa genética. Estatísticas apontam que homens com mais irmãs tendem a conceber meninas, enquanto aqueles com mais irmãos acabam sendo paisbet365 lotomeninos.

Mortalidade masculina

Na realidade, a probabilidadebet365 lotoconceber criançasbet365 lotoum sexo ou do outro nunca foi exatamentebet365 loto50%. Em todo o mundo, nascem cercabet365 loto109 meninos para cada 100 meninas.

Há uma explicação para isso: os homens têm sistemas imunológicos mais frágeis, colesterol mais alto, mais problemas cardíacos, maior predisposição ao diabetes, mais casosbet365 lotocâncer e menos chancesbet365 lotosobreviver a tudo isso.

Na sociedade atual, eles também representam 60% das vítimasbet365 lotoassassinatos e 75% das fatalidadesbet365 lotoacidentesbet365 lototrânsito, e apresentam três vezes mais chancesbet365 lotocometer suicídio. Por tudo isso, uma mulher precisa dar à luz uma proporção maiorbet365 lotomeninos para que sobreviva um número equiparável aobet365 lotomeninas.

Intrigados por essa ligeira disparidade entre os nascimentosbet365 lotocada sexo, o americano Robert Trivers, hoje antropólogo na Universidade Rutgers, e o cientistabet365 lotocomputação Dan Willard, da Universidadebet365 lotoAlbany, nos Estados Unidos, desenvolveram uma das mais famosas teorias da biologia evolucionária, a chamada "hipótesebet365 lotoTrivers-Willard".

Ela sugere que fêmeasbet365 lotomamíferos conseguem ajustar a proporçãobet365 lotogêneros entre suas crias dependendobet365 lotosua condição biológica. Segundo essa teoria, a evolução "driblaria" a pressão natural pela manutenção da proporção 50:50 para favorecer uma situaçãobet365 lotoque determinado sexo teria mais chancesbet365 lotosobreviver e se reproduzir.

Isso explicaria, por exemplo, o fato - comprovado cientificamente -bet365 lotoque mulheresbet365 lotoidade fértil se sentem atraídas por homens mais dominantes ebet365 lotoum status social mais alto.

Segundo estudos, aqueles que conseguem fazer fortuna ou serem influentes tendem a se casar mais cedo e com mais frequência, alémbet365 lototerem mais casos extraconjugais do que outros homens. Aqueles nas camadas sociais mais baixas enfrentam mais dificuldades para encontrar uma parceira,bet365 lotoacordo com a mesma teoria.

Já as mulheres enfrentam menos competição e têm mais chancesbet365 lotoencontrar um parceiro e produzirbet365 lotocria, mesmo que ela se resuma a apenas um menino.

Investimento

Tudo isso pode soar um tanto sexista, mas Trivers argumenta que a justificativa é o fatobet365 lotoque as fêmeas investem mais na criação dos filhotes, enquanto que o macho pode ajudar a conceber o bebê, mas deixar essa tarefa para a mãe.

Entre os animais como o veado-vermelho, o elefante-marinho e o gorila, os riscos são ainda maiores. Os chamados "machos alfa" chegam a ter um harémbet365 lotocentenasbet365 lotofêmeas, enquanto espécies mais frágeis ou que ocupam uma esfera mais baixa da hierarquia podem nunca chegar a se reproduzir ou morrer na tentativa.

Há ainda a questão dos recursos. Como tendem a ser maiores, meninos demandam mais alimentos do que meninas -bet365 lotomuitas sociedades, também precisambet365 lotomais educação e dinheiro. Para produzir um filho capazbet365 lotose tornar um macho dominante, os pais precisam fazer um grande investimento.

Com issobet365 lotomente, Trivers e Willard propuseram quebet365 lotoum cenário favorável,bet365 lotoque os pais têm um status social mais alto e há uma boa provisãobet365 lotoalimentos, faz mais sentido, do pontobet365 lotovista evolucionário, produzir mais meninos.

Em condições menos favoráveis, a seleção natural deveria favorecer os pais que tiverem mais filhas, já que elas tendem a gerar mais filhos independentementebet365 lotoserem bem-sucedidas socialmente ou particularmente atraentes.

Desequilíbrio artificial

Nos anos 1980, cientistas descobriram que entre os veados-vermelhos, as fêmeas dominantes têm 60% mais chancesbet365 lotoconceberem machos. E a primeira evidênciabet365 lotoque isso também pode ocorrer entre seres humanos veio da China.

Entre o fim dos anos 1950 e início da décadabet365 loto1960, profundas transformações econômicas deixaram milhõesbet365 lotochineses passando fome. Pesquisas com o censo da época mostraram que, entre 1960 e 1963, o númerobet365 lotomeninos nascidos na China foibet365 loto104 para cada 100 meninas, uma diferençabet365 lotocercabet365 loto5% para a proporção média mundial. A percentagem só se normalizou no país depoisbet365 loto1965.

Mesmo com todos esses elementos, a proporção entre meninos e meninas nunca deixoubet365 lotoser razoavelmente equilibrada. Segundo Keith Bowers, ecologista da Universidadebet365 lotoMemphis, isso acontece por causa do consumobet365 lotorecursos representado por cada sexo. "Meninos precisambet365 lotomais alimentos do que meninas. Portanto, produzir muitos deles criaria um ambiente familiar mais competitivo", explica.

Se todos os pais tivessem meninos quando as condições são favoráveis, estes enfrentariam dificuldadesbet365 lotoencontrar uma parceira ou um território quando crescessem. "Ao longo do tempo, ébet365 lotose esperar que se chegue a números praticamente idênticos entre machos e fêmeas", diz Bowers.

Para Corry Gellatly, biólogo evolucionista da Universidadebet365 lotoUtrecht, na Holanda, esse reequilíbrio natural já pode estar ocorrendo. Na China, onde há uma preferência cultural por meninos, a introdução da política do filho único levou a um salto no númerobet365 lotoabortosbet365 lotomeninas ebet365 lotonascimentobet365 lotomeninos.

Mas entre as famílias que tiveram permissão para ter mais filhos, as chancesbet365 lotoconceber uma menina na primeira tentativa era muito maiores do que a média do país.

Isso, no entanto, não deve aliviar o desequilíbrio criado pela política do filho único, agora suspensa. Em 2015, havia na China 60 milhões a maisbet365 lotohomens do quebet365 lotomulheres. Estima-se que, até 2030, umbet365 lotocada quatro homens chineses nunca se casará.

Outros estudos apontam quebet365 lotosociedades com uma abundância exageradabet365 lotohomens há mais casosbet365 lotoviolência doméstica, crime organizado e assassinatos. Há até quem preveja que esse grupo cada vez maiorbet365 lotosolteiros frustrados pode ser atraído para a carreira militar, o que levaria a mais conflitos internacionais.

Talvez seja a horabet365 lotoaceitar que a natureza sabe melhor do que ninguém o que fazer para manter a proporçãobet365 lotomachos e fêmeas mais equilibrada.