Conheça os mamíferospix bet bbbsangue frio:pix bet bbb
Só que as regras da biologia foram feitas para ao menos serem "entortadas".
Há uma sériepix bet bbbmamíferos que contam com uma abordagem mais relaxada - esses animais "heterotérmicos" realmente não podem ser definidos como possuidorespix bet bbbsangue quente. Mas também não são criaturaspix bet bbbsangue frio, da mesma maneira que peixes, répteis e anfíbios. Mas são capazespix bet bbbfeitos impressionantespix bet bbbresfriamento.
"O quanto mais procuramos, mais espécies encontramos fazendo isso", explica Justin Boyles, ecologista da Universidade Southern Illinois, nos EUA.
E um dos exemplos mais extremospix bet bbbanimal heterotérmico é o esquilo-do-ártico. Em um estudo publicadopix bet bbb1989, Brian Barnes, cientista da Universidade do Alasca, estudou os animais durantepix bet bbbhibernação. Descobriu que eles conseguiam reduzirpix bet bbbtemperatura para abaixopix bet bbbzero (em alguns casos, menos 2,9ºC) sem congelarem.
Muitos outros mamíferos conseguem esfriar. Na verdade, filhotespix bet bbbmamíferos, quando nascem, dependem totalmente da temperatura do meio ambiente. A habilidadepix bet bbbgerar calor apenas é desenvolvida mais tarde.
Quando dormem, mamíferos veem suas temperaturas cair um grau ou dois.
Criaturas menores, incluindo roedores, morcegos, marsupiais e mesmo alguns primatas, desenvolveram uma maneirapix bet bbbreduzirpix bet bbbtemperatura ainda mais. Eles entrampix bet bbbum estadopix bet bbbconservaçãopix bet bbbenergia conhecido como torpor diurno. O morcego Syconycteris australis, por exemplo, pode reduzirpix bet bbbtemperaturapix bet bbb36ºC para apenas 20ºC durante o dia.
Em um caso mais extremo, o lêmur-pigmeupix bet bbbMadagascar pode passar 10 horaspix bet bbbtorpor, compix bet bbbtemperatura abaixopix bet bbb7ºC.
Alguns outros mamíferos podem entrarpix bet bbbum torpor ainda mais prolongado. Chamamos issopix bet bbbhibernação se isso ocorre no inverno e estivação no verão. Nesse estágio, seu sangue fica ainda mais frio.
E o que dizer do rato-toupeira-pelado (sim, aquele altamente resistente ao câncer)? Eles não controlam muito bempix bet bbbtemperatura, mas isso não quer dizer que sejam mamíferos "falhos". Eles simplesmente passam suas vidas inteiraspix bet bbbtúneis subterrâneos onde a temperatura normalmente gira entre 29º e 32º.
"Eles não precisam gastar energia com regulação térmica. É um exemplopix bet bbbadaptação evolucionária, nãopix bet bbblimitação fisiológica", diz Boyles.
A leitora Jennifer Jones chamou a atenção para uma espécie antigapix bet bbbbode chamada Myotragus balearicus. Alguns especialistas argumentam que esse bode era ectotérmico, dependendo do calor do meio ambiente. A evidência é indireta: a estrutura óssea do bode cresceupix bet bbbforma bastante diferentepix bet bbboutros mamíferos, mas similares apix bet bbbcrocodilos.
O bode viveu há até 3 mil anos nas Ilhas Baleáricas, na Espanha, onde fontespix bet bbbalimento eram escassas. Esse habitat mais inóspito pode ter determinado que os animais vivessempix bet bbbestado ectotérmico para conservar energia.
Esses exemplos mostram que manter uma temperatura alta e constante é um exercício duro. É até surpreendente não vermos mais mamíferos passando tempo com sangue mais frio.
Espécies normalmente perdem habilidades quando não são mais necessárias. Animais que vivempix bet bbbcavernas escuras, por exemplo, tendem perder o uso dos olhos. O rato-toupeira-pelado demonstra que mamíferos vivendopix bet bbblocais com temperaturas estáveis não precisampix bet bbbaquecimento interno.
Boyles diz que novos mecanismopix bet bbbcontrolepix bet bbbtemperatura surgem o tempo todo. "Nos próximos 10 a 15 anos, espero encontrarmos um montepix bet bbbespécies 'frias'pix bet bbbmamíferos", diz.
pix bet bbb Leia versão original pix bet bbb dessa reportagem (em inglês) no site BBC Earth pix bet bbb .