'Vivo rodeadabest online casino in new zealandcrianças sem partos nem insônia': as tias sem filhos que transformam famílias:best online casino in new zealand
Caroline, cujo sobrenome está sendo omitido para proteger a privacidade das crianças, aprecia o tempo que passa com os sobrinhos e sente que por meio deles tem uma conexão tangível com a nova geração.
Para ela, ser tia não é um prêmiobest online casino in new zealandconsolação — pelo contrário, "parece um grande bônus".
Ela vêbest online casino in new zealanddevoção a este papel como um atobest online casino in new zealandresistência à promoção "feroz" da maternidade e gostaria que mais mulheres soubessem que ser tia pode ser "uma opção totalmente válida".
A tia sem filhos sempre foi objetobest online casino in new zealandfascínio na cultura e na literatura.
Seja a tia carinhosa que assume um órfão, como a tia Maybest online casino in new zealandPeter 'Homem-Aranha' Parker; a amargurada tia Lydia do Conto da Aia; ou a sofisticada e excêntrica tia Augustabest online casino in new zealandViagens com a Minha Tia,best online casino in new zealandGraham Greene, esta figura sempre ilustrou uma espéciebest online casino in new zealand"a outra".
Muitas representações tendem a colocar o papelbest online casino in new zealandtia como a segunda melhor opção depois da maternidade, ou uma advertência para mulheres que agem à margem do que tradicionalmente se espera que as mulheres "deveriam" ser (segundo a sociedade tradicional).
Patricia Sotirin, professorabest online casino in new zealandcomunicação da Universidade Tecnológicabest online casino in new zealandMichigan, nos Estados Unidos, diz que não termos uma maneira significativabest online casino in new zealanddescrever uma mulher que faz uma escolha positivabest online casino in new zealandbuscar ser tia,best online casino in new zealandvez da maternidade, "ressalta a pobreza da nossa linguagem".
Sotirin, que é coautorabest online casino in new zealanddois livros sobre tias na cultura e na sociedade, argumenta que as tias ainda "não recebem o respeito e o reconhecimento que merecem porbest online casino in new zealandimportânciabest online casino in new zealandnossas vidas".
Eu mesma, como uma tia adorável sem filhos, muitas vezes me pergunto onde me encaixo,best online casino in new zealanduma culturabest online casino in new zealandque a maternidade é vista como um marcador da vida adulta.
Como um número cada vez maiorbest online casino in new zealandmulheres não está, por qualquer motivo, tendo seus próprios filhos, os especialistas dizem que é horabest online casino in new zealandvoltar o olhar para o papel que as tias desempenham e reconhecê-lo como potencialmente gratificante, socialmente benéfico ou até mesmo transgressor.
'Sem roteiros, sem referências'
Não é novidade que o mundo desenvolvido está passando por uma mudança demográfica, que está forçando a sociedade a repensar as expectativas tradicionaisbest online casino in new zealandfamília.
Um número cada vez maiorbest online casino in new zealandmulheres saembest online casino in new zealandsua idade reprodutiva sem ter tido filhos.
No Reino Unido,best online casino in new zealand2019, 49% das mulheres nascidasbest online casino in new zealand1989 chegaram aos 30 anos sem filhos.
Nos EUA,best online casino in new zealand2018, maisbest online casino in new zealand1best online casino in new zealandcada 7 mulheres entre 40 e 44 anos não haviam tido filhos — e dados recentes do Pew Research Center mostram um número crescentebest online casino in new zealandamericanas com idade entre 18 e 49 anos que não querem ter filhos.
No entanto, ainda há um atraso no reconhecimento dessas mudanças sociais — as políticas, a mídia e as tradições ainda girambest online casino in new zealandtorno da família nuclear.
As sociólogas Vanessa May, da Universidadebest online casino in new zealandManchester, no Reino Unido, e Kinneret Lahad, da Universidadebest online casino in new zealandTel Aviv,best online casino in new zealandIsrael, afirmam que isso também significa que o papel que as tias — e os tios, inclusive — desempenham na sociedade e nas famílias tem sidobest online casino in new zealanduma maneira geral negligenciado na pesquisa acadêmica.
Socialmente, este papel foi deixadobest online casino in new zealandgrande parte indefinido.
Diferentemente dos "papéis rígidos e expectativas rígidas" impostos às mães, "não há roteiros, nem referências" para as tias seguirem, diz Lahad.
Portanto, embora este papel possa variar enormemente entre as culturas, as tias são amplamente livres para definir suas próprias relações familiares e responsabilidades.
Quando Lahad e May começaram a pesquisar como as tias contemporâneas desempenham seu papel um tanto nebuloso e complicado nas famílias e na sociedade, descobriram que havia muito poucos dados disponíveis.
Uma boa fonte, no entanto, foram as cartas pedindo conselho enviadas para o site Savvy Auntie, que se autodenomina "a primeira comunidade para tias".
O site é administrado pela autora, comerciante e empreendedorabest online casino in new zealandNova York Melanie Notkin, quebest online casino in new zealand2008 lançou uma tentativa ousadabest online casino in new zealandredefinir a tia contemporânea.
Notkin, hoje com 52 anos, diz que enquanto esperava para ter filhos que nunca chegaram, descobriu que seus sobrinhos haviam se tornado "o centro da minha vida".
E não era só ela; cada vez mais, suas amigas não estavam tendo filhos. Mas, quando se encontravam, a rodabest online casino in new zealandconversa era frequentemente dominada pelo tema "sobrinhos".
Ela começou então a investigar como mulheres profissionais sem filhos eram retratadas na publicidade e na mídia. Nas raras ocasiõesbest online casino in new zealandque eram representadas, ela se deu contabest online casino in new zealandque "muitas vezes ébest online casino in new zealanduma forma estereotipada que não é necessariamente um reflexo positivo dessas mulheres", citando a imagem da mulher fria focada na carreira ou da baladeira irresponsável.
"Senti fortemente que era horabest online casino in new zealandcomeçarmos coletivamente a entender esta geraçãobest online casino in new zealandmulheres que muitas vezes nem sequer são reconhecidas como um coorte", diz ela.
Como comerciante, Notkin aproveitou o potencial comercial desta ideia, lançandobest online casino in new zealandprópria reformulação do papelbest online casino in new zealandtia. Ela criou a sigla Pank: Professional Aunt No Kids ("Tia profissional sem filhos",best online casino in new zealandtradução literal).
Para ela, o termo descrevia as mulheres com boa formação, as profissionais bem remuneradas que conhecia e que, por escolha ou circunstância, não se viam como mães — mas, por outro lado, amavam os filhosbest online casino in new zealandirmãos ou amigos e estavam mais do que prontas para compartilhar seu dinheiro e tempo com eles.
Os primeiros trabalhosbest online casino in new zealandNotkin se concentravam nas Panks como consumidoras; posteriormente, ela transformou o conceito Pankbest online casino in new zealanduma marca, escreveu dois livros e lançou um site, com um fórumbest online casino in new zealandconselhos para tias, avaliaçõesbest online casino in new zealandpresentes, notícias e guias sobre como passar tempobest online casino in new zealandqualidade com os sobrinhos.
Mas o que começou como uma estratégia comercial, começou a ganhar um significado mais profundo quando ela percebeu que oferecer este ângulobest online casino in new zealandempoderamento ao papelbest online casino in new zealandtia sem filhos havia afetado profundamente muitas mulheres.
"Eu sabia o quão profundo seria e como seria uma espéciebest online casino in new zealandautoafirmação para tantas mulheres? Não", afirma.
Por meio das interações que teve no site, Notkin descobriu que reformular o conceito depreciativo da "solteirona sem filhos" para uma celebrada Pank permitiu às mulheres "reconhecer o papel que desempenham como tendo significado".
Ela se lembrabest online casino in new zealanduma mulher que escreveu para ela dizendo que estava sofrendo com a infertilidade e com uma inveja profunda da irmã, que tinha um filho.
"Ela falou: 'Quero que você saiba que, por causa do seu trabalho, pude ver meu papelbest online casino in new zealandmaneira diferente. Você me fez ver que posso não ter um filho agora... mas desempenho um papel materno valioso."
Mais maneirasbest online casino in new zealandviver?
Embora o sitebest online casino in new zealandNotkin tenha fornecido a Lahad e a May amplo material para suas pesquisas, elas sentem que o conceito Pank é apenas uma parte do quebra-cabeça quando se tratabest online casino in new zealandcriar um maior reconhecimento do papel emocional, financeiro e social que as tias desempenham — algo que se tornará mais urgente se a tendênciabest online casino in new zealandmais mulheres não terem filhos continuar.
As tias têm "responsabilidades que não estão roteirizadas da maneira como as responsabilidades geralmente são pensadas", explica Lahad, o que significa que podem ser negligenciadas quando se tratabest online casino in new zealandcoisas como pedir licença para cuidar dos sobrinhos, ou questõesbest online casino in new zealandherança.
Ela gostariabest online casino in new zealandver o papelbest online casino in new zealandtia reconhecido pelos formuladoresbest online casino in new zealandpolíticas e pela sociedade como "importante, valioso, significativo... e não apenas algo que você faz porque está entediado".
Sotirin diz que existem "muitas maneiras diferentesbest online casino in new zealand'ser tia'", e o fatobest online casino in new zealandhaver discussões e pesquisas acontecendobest online casino in new zealandtornobest online casino in new zealandum papel há muito tempo estereotipado é um sinalbest online casino in new zealandmudança.
Ela vê a atual exploração do papelbest online casino in new zealandtia como partebest online casino in new zealanduma reavaliação mais ampla do papel das mulheres na sociedade.
Na verdade, diz ela, como as tias não estão sobrecarregadas por um papel definido ou pelas pressões sociais sobre os pais, elas têm mais liberdade para "nos levar para outras direções, nos mostrar que outras coisas podem acontecer"; podem assumir um papel materno normativo se assim desejarem ou podem "nos libertarbest online casino in new zealandideias sobre as relações familiares que nos travam, que não reconhecem a realidadebest online casino in new zealandcomo vivemosbest online casino in new zealandfato".
Para Sotirin, as tias, sejam mães ou não, estão "meio que abrindo o caminhobest online casino in new zealandtermos não só do que as mulheres podem se tornar, mas como as famílias podem mudar e o que significa fazer partebest online casino in new zealanduma comunidade".
Embora Caroline reconheça que, para algumas mulheres, não ter filhos pode ser extremamente doloroso, ela diz que teria uma resposta "muito firme" se alguém perguntasse a ela se estava triste por ser "apenas" tia.
"Eu não diria que se alguém me visse, meu estilobest online casino in new zealandvida, meu relacionamento com as crianças, teria algum sentimentobest online casino in new zealandpena", afirma.
Em vez disso, suas experiênciasbest online casino in new zealandtia — como confidente e líderbest online casino in new zealandtorcida dos filhos dos irmãos — fizeram dela uma forte "defensora do papelbest online casino in new zealandtia".
"É quase como a gente tivesse que promover isso um pouco mais para as mulheres como uma opção realmente positiva", avalia.
best online casino in new zealand Leia a versão original best online casino in new zealand desta reportagem (em inglês) no site BBC Work Life best online casino in new zealand .
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