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Por que a aviação ainda precisa das caixas-pretas?:gratis pixbet
O que são as caixas-pretas?
Elas têm o tamanhogratis pixbetuma caixagratis pixbetsapatos. Pesamgratis pixbet3kg a 5kg e custam cercagratis pixbetUS$ 60 mil por unidade. Ficam normalmente localizadas na cauda da aeronave - o que,gratis pixbetteoria, as deixa mais protegidasgratis pixbetcasogratis pixbetimpacto - e são equipadas com um localizador. O dispositivo pode funcionar por até 90 dias egratis pixbetprofundidadesgratis pixbetaté 6 mil metros, no casogratis pixbetacidentes envolvendo água.
Aeronaves carregam dois tiposgratis pixbetgravador. O primeiro registra dadosgratis pixbetvoo - 88 leituras diferentes (altitude e velocidadegratis pixbetrelação ao solo, por exemplo) durante as últimas 25 horasgratis pixbetvoo.
O outro é um aparelho que grava as últimas duas horasgratis pixbetconversa entre a tripulação, bem como sons ambientes. "O gravadorgratis pixbetdadosgratis pixbetvoo explica como um acidente ocorreu, ao passo que o gravador no cockpit vai dizer o porquê", explica Greg Marshall, vice-presidente da ONG americana Flight Safety Foundation, que presta consultoriagratis pixbetassuntosgratis pixbetsegurança para a indústria aeroespacial.
Curiosamente, os dois gravadores sãogratis pixbetcor laranja para serem mais fáceisgratis pixbetserem encontradas. A cor preta na nomenclatura pode ter vindo do fatogratis pixbetque as caixas por vezes ficam queimadas. Outra especulação é que o termo caixa-preta vem dos anos 1940, quando os aparelhos usavam filme fotográfico e, por isso, precisavam ser escuros no interior.
Arcasgratis pixbettesouro "indestrutíveis"
Cada gravadorgratis pixbetdadosgratis pixbetvoo conta com hardware protegido por uma "couraça". Sensores ao longo da fuselagem do avião acumulam dados e enviam para um aparelho intermediário, chamado unidadegratis pixbetaquisiçãogratis pixbetdadosgratis pixbetvoo, que então os envia para serem armazenados nos chipsgratis pixbetmemória da caixa-preta.
Os gravadoresgratis pixbetvoz funcionamgratis pixbetmaneira semelhante. Microfones no cockpit captam o áudio e o enviam para chipsgratis pixbetmemória.
As caixas-pretas são projetadas para proteger seu "cérebro" - as placasgratis pixbetmemória com os dados - e por isso ficamgratis pixbetum compartimentogratis pixbetalumínio revestido por quase 3cmgratis pixbetmaterial isolante, que suporta altas temperaturas, e um estojo externogratis pixbettitânio ou aço. O pacote é submetido a testes rigorosos, pois precisa sobreviver a um desastregratis pixbetavião - mais especificamente a impactosgratis pixbetmaisgratis pixbet3.400 vezes a força da gravidade, alémgratis pixbetpassar uma hora sob temperaturasgratis pixbetaté 1.100 graus Celsius.
Elas também têm capacidade para resistir 30 diasgratis pixbetágua salgada, são resistentes à gasolinagratis pixbetavião e a cinco minutos sob pressãogratis pixbet351 toneladas por centímetro quadrado. Isso não significa que os gravadores sejam indestrutíveis, mas eles são recuperados frequentemente e por isso continuam sendo usados.
Uma criação urgente
As caixas-pretas como conhecemos hoje surgiram na décadagratis pixbet1950, quando viagens aéreas se tornaram um pouco mais comuns e criaram a necessidadegratis pixbetcoletar informações sobre voos. "Antes dos gravadores, as causasgratis pixbetalguns acidentes podiam apenas ser teorizadas, mas não conhecidas", explica Marshall. "Hoje, o volumegratis pixbetinformações por elas coletados é vital para os investigadores. Ajuda a acelerar as investigações, a identificar fatores que contribuem para acidentes e permite que autoridades promovam mudanças".
As caixas-pretas mudaram um bocado desde que as autoridades americanas exigiram seu usogratis pixbetvoos,gratis pixbet1958, após uma sériegratis pixbetacidentes envolvendo o De Havilland Comet, o primeiro grande avião comercialgratis pixbetpassageiros. As aeronaves estavam quebrandogratis pixbetpleno ar por causa das mudançasgratis pixbetpressão sobre a fuselagem durante o voo e, embora investigadores britânicos conseguissem descobrir a causa dos acidentes fazendo testesgratis pixbetaviões intactos, estava claro que mais informações eram necessárias.
Os primeiros gravadores mediam apenas cinco parâmetros - direçãogratis pixbetvoo, altitude, velocidadegratis pixbetrelação ao solo, aceleração e tempo. Tudo isso com basegratis pixbetmarcas gravadasgratis pixbetuma folhagratis pixbetmetal. Nos anos 1960, o governo americano impôs o usogratis pixbetgravadoresgratis pixbetvoz - as caixas-pretas passaram a operar com fitas magnéticas.
A partir dos anos 1980, graças à evolução tecnológica, ficou mais simples coletar um volumegratis pixbetinformação muito maior que outrora por conta da informatização. Graças ao adventogratis pixbetgravadores do tipo solid state, que armazenam informaçõesgratis pixbetlotesgratis pixbetchips sem necessidadegratis pixbetpartes móveis, este volume ampliadogratis pixbetinformação ficou também mais seguro. Hoje, a tecnologia evoluiu ainda mais rapidamente. Mas ainda precisamos localizar e recuperar as caixas-pretas dos locaisgratis pixbetacidentes.
O que elas fazem bem
São raros os casosgratis pixbetque as caixas-pretas são perdidas ou destruídas, mas há exemplos relevantes. Além do voo MH370, por exemplo, os gravadores dos dois aviões que se chocaram com as Torres Gêmeas no 11gratis pixbetSetembro jamais foram recuperados.
"É, certamente, uma anomaliagratis pixbetnossas investigações. E é muito raro que um gravador seja encontrado e seus dados estejam inacessíveis. A não ser que seja um modelo mais antigo", explica Sarah McComb, do National Transportation Safety Board, a agência americana que investiga acidentes aéreos.
Por vezes, a informação armazenada nos gravadores pode esclarecer rapidamente o que aconteceu. Quando o voo 9525 da Germanwings caiu nos Alpes franceses,gratis pixbetmarçogratis pixbet2015, o gravadorgratis pixbetdadosgratis pixbetvoo revelou que a pessoa no controle propositalmente iniciou uma descida e aumentou a velocidade da aeronave antes do impacto. Já o gravadorgratis pixbetvoz captou o áudio do piloto batendo na porta da cabinegratis pixbetcomando e pedindo que ela fosse aberta.
Os investigadores tinham as informações que precisavam para concluir que o copiloto, Andreas Lubitz, tinha trancou o colega do ladogratis pixbetfora e deliberadamente jogou o avião contra as montanhas.
Mas esses gravadores ainda contêm tecnologia dos anos 1990. E embora gravadoresgratis pixbetmemória tipo solid state tenham evoluído, há alternativas a considerar. Alguns tiposgratis pixbetaviões militares, por exemplo, usam gravadoresgratis pixbetcélulas flutuantes que ejetam no momento do impacto. Companhias aéreas hoje conseguem transmitir dadosgratis pixbetvoogratis pixbettempo real, mas especialistasgratis pixbetsegurança querem mais. Alguns, por exemplo, querem câmeras internasgratis pixbetvídeo no cockpit.
"O equipamento que temos hoje é bem eficiente, mas continuamos fazendo recomendaçõesgratis pixbetáreas onde a tecnologia está melhorando", diz McComb.
Por que não algo mais high tech?
É complicado fazer mudanças muito radicais na indústria, por uma sériegratis pixbetfatores. A NTSB, por exemplo, desde a década passada recomenda o usogratis pixbetcâmeras no cockpit, mas sindicatosgratis pixbetpilotos se opõem, alegando que isso fere a privacidade dos pilotos -gratis pixbetespecial o fatogratis pixbetque,gratis pixbetcasogratis pixbetacidente, as famílias poderiam ver o vídeo da mortegratis pixbetseus entes queridos divulgado publicamente.
Mas a Organização Internacional para a Aviação Civil, com sede no Canadá, e que é ligada à ONU, recentemente adotou novos padrões que a partirgratis pixbet2018 recomendam a companhias aéreas a monitorar suas aeronaves a cada 15 minutosgratis pixbetsituações normaisgratis pixbetvoo e a cada minutogratis pixbetcasosgratis pixbetemergências a partirgratis pixbet2021.
Algumas empresas já começaram a fazer testes por conta própria. A Qatar Airlines, por exemplo, planeja adotar um sistemagratis pixbettransmissão totalgratis pixbetdadosgratis pixbetvoo. A Airbus negocia com autoridadesgratis pixbetaviação na Europa a adoçãogratis pixbetcaixas-pretas ejetáveis.
gratis pixbet Leia a versão original gratis pixbet dessa reportagem (em inglês) no site BBC Autos
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