Carros controlados pela mente: o que já existe e o que é pura fantasia:jogo que paga bem
A montadora alemã Opel, subsidiária da americana General Motors, colocou um estande no evento onde o público podia testar o novo modelo Astra da marca.
Acomodadosjogo que paga bemum confortável assento, os voluntários recebiam uma faixajogo que paga bemplástico para colocarjogo que paga bemvolta da cabeça. E simplesmente ao pensarjogo que paga bemligar o carro, conseguiam fazê-lo.
Eis o truque: um sensor na faixa monitora as ondas beta do cérebro do usuário, exatamente comojogo que paga bemum eletroencefalograma. Essas ondas, que são resultado da atividade elétrica cerebral, permitem que a faixa dê início a uma conexão Bluetooth ligada à ignição do Astra.
Leitorjogo que paga bempensamentos?
Não se tratajogo que paga bemmilagre. Esses detectores podem perceber quando uma pessoa está pensando, mas não têm a menor ideia sobre o que ela está pensando.
"A verdade é se que você decidir resolver uma equação matemática, o carro também vai ser ligado", revela Jean-Baptiste Herman, um dos fundadores da Tips Tank, a empresajogo que paga bemdesignjogo que paga bemexperiências que trabalhou com a Opel no projeto.
Pensar na frase "ligue o carro" poderia também ter funcionado para acionar os limpadoresjogo que paga bempara-brisas, sintonizarjogo que paga bemrádio preferida ou até dar início a uma cafeteira instalada do outro lado do salão - tudo só dependejogo que paga bemonde está a conexão Bluetooth.
Exemplo no Brasil
Apesarjogo que paga bemsoar como uma grande diversão fantasiosa, o conceito do transporte telecinético - veículos cujo funcionamento é guiado pelas ondas cerebrais do condutor - não está tão longejogo que paga bemvirar realidade.
"Essa tecnologia vemjogo que paga bempesquisas realizadas pela medicina", aponta Grégoire Vitry, diretorjogo que paga bemmarca da Opel Vitry.
Trata-se do mesmo mecanismo que ajuda pessoas com mobilidade reduzida a controlar alguns aparelhos que movimentam seus membros.
Um exemplo foi visto no Brasil, na abertura da Copajogo que paga bem2014, quando o paraplégico Juliano Pinto,jogo que paga bem29 anos, conseguiu chutar uma bola usando um exoesqueleto robótico comandado pela mente.
O rapaz usou uma espéciejogo que paga bemtouca com eletrodos embutidos que monitoravam seus sinais cerebrais e os transmitiam para um computador, que, porjogo que paga bemvez, ativou as pernas motorizadas da roupa.
Em 2013, um grupojogo que paga bempesquisadores da Universidadejogo que paga bemEssex, na Grã-Bretanha, usou a chamada interface cérebro-computador (BCI, na siglajogo que paga beminglês) para operar uma versão simplificadajogo que paga bemum simuladorjogo que paga bemnave espacial.
Mas o sistema, que dependejogo que paga bemum humano usando uma touca com 66 eletrodos, ainda estájogo que paga bemdesenvolvimento.
Segurança no trânsito
Até que tudo isso vire realidade cotidiana, essa "telepatia eletrônica" está sendo estudada para outras finalidades do mundo das quatro rodas.
Uma delas é a segurança. Nos EUA, a cada ano, são reportadas à polícia cercajogo que paga bem83 mil colisões provocadas por motoristas que dormem ao volante - 21%jogo que paga bemtodos os acidentesjogo que paga bemtrânsito fatais no país.
Números como esses levaram montadoras como a Mercedes-Benz a desenvolver o recurso Attention Assist, que procura por sinais do volante para identificar o níveljogo que paga bemalerta do motorista, sugerir que ele faça uma pausa ou até apontar o localjogo que paga bemrepouso mais próximo.
Um carro conectado ao cérebro poderia ir além, reagindo ao tipojogo que paga bematividade neural que corresponde a um estadojogo que paga bemsono ou faltajogo que paga bematenção - pesquisadores da Universidadejogo que paga bemPune, na Índia, apresentaram ao mundo um sistema como essejogo que paga bem2014.
'Cavalo e cavaleiro'
Apesarjogo que paga bema Opel não ter planosjogo que paga bemdesenvolver a fundo a tecnologia, o sucesso do projetojogo que paga bemParis indica uma aceitação desse cenário futurojogo que paga bemmais harmonia entre o ser humano e um carro.
A japonesa Toyota está buscando isso com seu Heart Project ("Projeto Coração",jogo que paga bemtradução literal).
A iniciativa influenciou o design do carro-conceito FV2,jogo que paga bem2013, que utiliza sensoresjogo que paga bemvoz ejogo que paga bemreconhecimento facial para criar uma relaçãojogo que paga bem"cavalo e cavaleiro" entre o veículo e o motorista.
Trata-sejogo que paga bemuma ideia que hoje está sendo levada adiante pela empresa no projeto do acompanhante-robô Kirobo Mini.
O carro-esporte GT Concept, da própria Opel, apresentado no Salãojogo que paga bemGenebra,jogo que paga bemmarço, exibia uma interface que conseguia compreender o humor e a personalidade do motorista ao monitorar seu comportamento ao volante e usando os dados para fazer ajustes dependendo das situações externas.
"Talvez não cheguemos a controlar um carro com nossos pensamentos. Mas estamos tentando fazer com que os carros entendam melhor seus motoristas", explica Vitry.
- jogo que paga bem Leia a versão original desta reportagem jogo que paga bem (em inglês) no site da BBC Autos jogo que paga bem .