‘Aceitei casar com alguém que não existia’: os relatosonabet in lotionbrasileiros enganados por fakes:onabet in lotion

Diogo Tavares, rapaz enganado na adolescência

Crédito, Tamara Tavares

Legenda da foto, Tarólogo namorou durante dois anos com perfil 'fake' que conheceu no Orkut

Dias depois, ela foi pedidaonabet in lotioncasamento pelo homem. Mesmo sem nunca tê-lo visto, pois ele costumava usar diferentes desculpas para não encontrá-la, a enfermeira aceitou.

O homem perfeito, aos olhosonabet in lotionLuana, nunca existiu. Álvaro era um fake, expressão utilizada para denominar perfis falsos na internet.

A história acabou na polícia. Uma jovemonabet in lotion24 anos era a responsável pelo perfil. As investigações apontaram que a suspeita enganou outras dezenasonabet in lotionmulheresonabet in lotionMacapá.

Na internet, é comum encontrar relatosonabet in lotionhomens e mulheres que foram enganados por perfis falsos. Algumas histórias viraram casosonabet in lotionpolícia. Outras, apenas deixaram marcas na vidaonabet in lotionquem se envolveuonabet in lotionum relacionamento com alguém que nunca existiu.

A psicóloga Ana Sandra Fernandes explica que há pessoas que se envolvem com perfis virtuais, sem questionar se aquela pessoa realmente existe, por idealizar um relacionamento perfeito. "Vivemos uma cultura muito influenciada por contosonabet in lotionfadas. Isso influencia muitos relacionamentos, porque muitas pessoas procuram viver algo perfeito."

"Nos relacionamentos reais, você se envolve com pessoas que têm defeitos. Em relações virtuais, as pessoas podem fantasiar uma perfeição, sem transparecer os problemas. Por isso,onabet in lotionmuitos casos, a pessoa está tão imersa naquele suposto contoonabet in lotionfadas que não percebe muitas incoerências na história daquele perfil falso. A vítima acaba aceitando que aquilo é real e embarca naquela história", explica Fernandes.

Pedidoonabet in lotioncasamento

Quando Luana baixou o aplicativoonabet in lotionrelacionamentos para conhecer algum rapaz, ela estava solteira havia seis meses, após terminar um namoroonabet in lotiondois anos. Anteriormente ao último relacionamento, a enfermeira havia sido casada por cinco anos. "Nunca tinha utilizado nenhum aplicativo assim, mas as minhas amigas insistiram e decidi testar", diz.

Logo no primeiro diaonabet in lotionque usou o aplicativo, ela conheceu Álvaro. "Ele me disse que tinha 35 anos e estavaonabet in lotionbuscaonabet in lotionum relacionamento sério", conta.

A primeira surpresa da enfermeira foi o pedidoonabet in lotionnamoro, poucos dias após conhecer o rapaz. "Uma mulher levou um buquêonabet in lotionflores no meu serviço. Ela não perguntou meu nome, nem nada. Só entregou e foi embora. Em seguida, o Álvaro me ligou, perguntando se eu havia gostado do presente. Ele me disse que era um pedidoonabet in lotionnamoro. Eu agradeci e aceitei."

Aliança enviada pela estelionatária para pedir a Luanaonabet in lotioncasamento

Crédito, Polícia Civil do Amapá

Legenda da foto, Psicóloga explica que há pessoas que se envolvem com perfis virtuais, sem questionar se aquela pessoa realmente existe

"Fiquei encantada com aquele buquê, pois nunca havia recebido nenhum. Mas me assustei com o pedidoonabet in lotionnamoro, porque nos falávamos há pouco tempo. Pedi a ele para que nos conhecêssemos pessoalmente o quanto antes. Então, ele me disse que nos veríamos no dia seguinte", relata Luana.

Apesar do combinado, eles não se encontraram no dia seguinte, um sábado. "Ele me ligou para avisar que estava passando mal e não poderíamos sair. Eu disse que poderia ajudá-lo, pois sou enfermeira, mas ele falou que não precisava, pois não queria me dar trabalho", relata.

Na manhãonabet in lotiondomingo, Álvaro comentou com Luana que estava melhor. Segundo a enfermeira, ele disse que queria encontrá-la, mas antes precisava levar o carro para a oficina. O homem pediu R$ 600 emprestados para a mulher. "Ele disse que não estava conseguindo retirar aquele valor porque estava com problemas para acessar a conta bancária."

A enfermeira emprestou o dinheiro. Ela deu o valor à mesma mulher que havia lhe entregado o buquêonabet in lotionflores. "Eu a encontrei para levar os R$ 600. O Álvaro me dizia que ela era uma amiga dele, que se chamava Fernanda", relata Luana.

Nos dias seguintes, a enfermeira continuou conversando com o perfil que havia conhecido no aplicativo. Um encontro entre eles parecia cada vez mais distante. "Ele sempre inventava alguma desculpa. Dizia que estava indisposto ou que tinha excessoonabet in lotiontrabalho", relembra Luana.

A mulher afirma que não desconfiou que pudesse estar sendo enganada. "Não havia me questionado sobre a possibilidadeonabet in lotionele ser uma farsa. Para mim, era muito claro que o Álvaro existia", comenta.

Quando completou uma semana desde que conheceu o homem, Luana recebeu um novo presente, também levado pela amiga dele. "Ele me mandou um buquêonabet in lotionflores, acompanhadoonabet in lotionuma aliança e um pedidoonabet in lotioncasamento. Em seguida, o Álvaro me ligou e perguntou qual era a minha resposta. Eu disse que a gente precisava se conhecer. Ele me garantiu que iríamos nos ver naquela noite. Então, aceitei o pedido."

Mais uma vez, Álvaro não apareceu para encontrar a enfermeira. Para desabafar sobre o que vivia, Luana ligou para uma amiga. "Eu estava tão presa naquela história que, desde que o conheci, havia me afastado dos meus amigos. Não tinha contado sobre ele a quase ninguém. Quando contei a nossa história para a minha amiga, ela desconfiouonabet in lotiontudo", relata.

Os amigos da enfermeira a auxiliaramonabet in lotionbuscaonabet in lotioninformações sobre aquele homem: não havia nenhum registro dele na Defensoria Pública do Amapá, nem mesmo nas listasonabet in lotionaprovadosonabet in lotionconcursos públicos da região.

"A princípio, tive muita dificuldadeonabet in lotionacreditar que tinha sido enganada, porque realmente não queria enxergar que havia vivido uma mentira", conta.

Os amigos convenceram a enfermeira a denunciar a história à polícia. "Por mais difícil que fosse, percebi que havia indíciosonabet in lotionque ele era um fake. Havia indícios muito claros, mas eu não notava. Por exemplo, todos os dias ele me mandava fotos, sempre do mesmo lugar, que não parecia seronabet in lotionMacapá. Além disso, ele não sabia nem o nome do Fórum da região. Se ele fosse mesmo defensor público, deveria saber", comenta Luana.

A prisãoonabet in lotion'Álvaro'

Após Luana registrar um boletimonabet in lotionocorrência sobre o caso, uma amiga dela encontrou uma reportagemonabet in lotionmeses atrás e mostrou para a enfermeira. "O texto falava sobre uma jovem que tinha sido presa por ter enganado várias mulheres. Quando vi a foto da moça, vi que era a Fernanda. Foi então que percebi que ela não era a amiga do Álvaro. Ela era ele", relembra.

"Pra mim, foi um choque descobrir que era uma mulher. Sempre que nos falávamos no telefone, era a vozonabet in lotionum homem. Hoje, percebo que sempre havia um chiado na ligação, pra disfarçar. Mas ela conseguia enganar muito bem. Ela fazia até um sotaque gaúcho", diz.

Para que a polícia pudesse prender a jovem por trás do perfil falso, a enfermeira combinou um encontro com Álvaro. "Ele me pediu R$ 300 emprestados e eu disse que emprestaria. Para isso, pedi que fosse me encontrar. Ele falou que pediria para a Fernanda pegar o dinheiro comigo."

Pessoa no smartphone

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Amigos desconfiaram da história contada por Luana e a orientaram a ir à polícia

O advogado Marcelo Crespo, especialistaonabet in lotionDireito Digital, explica que criar um perfil falso pode configurar, a princípio, crimeonabet in lotionfalsa identidade. "Nesses casos, a pessoa não vai presa. Mas ela pode ser condenada a até um anoonabet in lotionprisão. Essa pena é substituída por outras medidas, como serviço comunitário ou pagamentoonabet in lotioncestas básicas", explica.

Os casos mais graves, segundo Crespo, ocorrem quando o dono do perfil falso também pratica estelionato - buscar vantagem sobre o patrimônioonabet in lotionalguém por meioonabet in lotionfraudes. "A pessoa engana a vítima para se apropriar indevidamenteonabet in lotionparte dos bens dela. Nessa situação, a pessoa pode ser presa e as penas variamonabet in lotionum a cinco anos", pontua o advogado.

A jovem por trás do perfilonabet in lotionÁlvaro foi presa por estelionato, no momentoonabet in lotionque se encontrou com Luana. De acordo com a Polícia Civil, Lorrany Cristina,onabet in lotion24 anos, enganou, ao menos, outras 20 mulheres. "A estimativa éonabet in lotionque ela tenha causado prejuízoonabet in lotionmaisonabet in lotionR$ 20 mil a essas mulheres, ao todo, por meioonabet in lotiondinheiro que convencia as vítimas a emprestar", explica o delegado Leandro Vieira Leite.

"Em junho do ano passado, ela já havia enganado outras mulheres e tinha sido presa pelo mesmo crime. Ela permaneceu durante quatro meses na prisão, foi solta e voltou a cometer o mesmo delito", diz o delegado.

As fotos utilizadas por Lorrany eramonabet in lotionum advogadoonabet in lotionSanta Catarina. "A Polícia Civil não chegou a ouvi-lo, porque já concluímos as investigações. Mas caso ele queira, poderá mover uma ação por danos morais contra a jovem", relata o delegado.

A prisãoonabet in lotionflagranteonabet in lotionLorrany foi convertida para preventiva e ela permanece detida.

Maisonabet in lotionum mês depois da prisão da jovem, Luana revela que ainda se culpa por ter acreditado nas mentiras dela. "Havia alguns detalhes simples que não percebi. Eu poderia ter procurado saber se o Álvaro realmente existia", diz.

Por maisonabet in lotion10 dias, ela não conseguiu voltar para casa. "Fiquei com a minha mãe, porque tudo na minha casa me lembrava aquela história", conta. Atualmente, a enfermeira tem feito acompanhamento psicológico. "Foi algo muito traumático. Por alguns dias, depois que tudo aconteceu, eu acordava no meio da madrugada e ficava pensando nisso."

Enganado no Orkut

Os problemas emocionais trazidos pelo envolvimento com um perfil falso também são relatados pelo tarólogo Diogo Tavares,onabet in lotion24 anos. Na adolescência, ele namorou por dois anos com um fake. "Era época do Orkut. Ele me adicionou, começamos a conversar e me encantei por ele, que era um rapaz muito bonito, que dizia ter 21 anos. Eu estava descobrindo a minha sexualidade e era muito contido no dia a dia. A internet acabava sendo o meu refúgio", relata.

Uma semana depoisonabet in lotionDiogo conhecer o rapaz, que dizia se chamar Caio, os dois começaram a namorar virtualmente. "Ele dizia que era surfista, moravaonabet in lotionMaresias (SP) e que tinha uma lojaonabet in lotionsurfe. Parecia o rapaz dos sonhos. Eu era completamente apaixonado por ele. Passávamos maisonabet in lotionduas horas no telefone, quase todos os dias", conta o tarólogo, que na época tinha 15 anos.

Segundo a psicóloga Ana Sandra Fernandes, os responsáveis pelos fakes costumam criar os perfis com base naquilo que acreditam que está dentro dos padrões da sociedade. "Entre os autores desses perfis, penso que pode existir uma necessidadeonabet in lotionaceitação e autoafirmação. Muitas vezes, a pessoa se dá contaonabet in lotionque o perfil real dela, como realmente é, não chama a atençãoonabet in lotionninguém. Então, ela imagina alguém que as pessoas gostariamonabet in lotionter por perto."

Diogo Tavares, rapaz enganado na adolescência

Crédito, Matheus Prado

Legenda da foto, Enganado por perfil falso, Diogo diz que situação o deixou com dificuldade para confiaronabet in lotionoutras pessoas

"Não é muito difícil imaginar esse padrãoonabet in lotionperfeição. A mídia mostra o que é um relacionamento ideal, um casal perfeito, e também quais os tipos físicos que costumam chamar mais a atenção. A gente viveonabet in lotionuma sociedade com dificuldades para aceitar pessoas diferentesonabet in lotionum suposto padrão, então esses perfis falsos seguem esse estereótipo do que seria perfeito", acrescenta Fernandes.

Diogo conta que ficou encantado com a atenção que recebia do rapaz. "Eu tinha uma autoestima muito baixa e ele me ajudava muito. Ele sempre falava as coisas que eu queria ouvir e me apoiava. Não conseguia enxergar nenhum defeito nele. Era muito surreal isso."

Meses depoisonabet in lotioniniciar o relacionamento virtual, o tarólogo, que moraonabet in lotionÁguas Claras (DF), tentou visitar Caio. "Eu disse a ele que tinha dinheiro guardado e poderia ir a Maresias, para vê-lo, mas ele falou que não poderia, porque estava muito ocupado com o trabalho. Isso me deixou triste, mas não a pontoonabet in lotiondesistir dele."

Por dois anos, eles mantiveram a relação. O jovem somente descobriu que havia sido enganado quando criou um perfil no Facebook. "Eu encontrei um rapaz com as mesmas fotos que o Caio. Além disso, as imagens eram muito mais atuais do que as que ele me mandava. Tive dificuldades para acreditar, mas ali eu entendi que fui enganado por tanto tempo", relata.

Diogo enviou mensagem para o dono das fotos utilizadas pelo então namorado. "O rapaz não deu muita importância. Mas me agradeceu por ter contado", diz.

O tarólogo confrontou Caio sobre a descoberta. "A princípio, ele negou. Mas depois confirmou que era fake. Para mim foi muito triste. Fiquei completamente arrasado", relembra. Depoisonabet in lotionDiogo insistir, o rapaz revelou a verdadeira identidade. "Ele era uma pessoa que não me interessaria, normalmente. Alémonabet in lotiontudo, havia mentido para mim. Tudo isso me deixou bastante abalado", lamenta.

Mesmo revoltado com a situação, o tarólogo optou por não denunciá-lo. "Penso que não aconteceria nada com ele. Então, não valeria a pena me desgastar e procurar a polícia."

A história com o perfil falso é considerada pelo tarólogo como umonabet in lotionseus maiores traumas. Durante anos, o caso prejudicou suas relações. "Tive muitas dificuldades para confiar nas pessoas. Isso atrapalhava as minhas relações. Hoje, considero que superei e tento não idealizar as pessoas."

Momentoonabet in lotionfragilidade

Para a vendedora Marta*,onabet in lotion47 anos, um relacionamento virtual também representa umonabet in lotionseus maiores traumas. Moradoraonabet in lotionuma pequena cidade do interior do Paraná - ela optou por não informar o município -, a mulher conheceu, no fimonabet in lotion2015, um homem que se dizia um engenheiro irlandês.

"Ele me adicionou no Facebook e eu aceitei, mesmo não o conhecendo. Ele passou a me mandar mensagens com conteúdo romântico. No início, eu relutei e não dei atenção. Mas ele continuou. Eu acabei gostandoonabet in lotionler aquelas coisas e passei a corresponder", relata.

O homem, que dizia morar na Irlanda, afirmava que queria se casar com ela. A vendedora logo se apaixonou. Marta não chegou a pesquisar sobre a vida do pretendente, nem sobre a veracidade das declarações dele.

Os parentes e amigos dela não aprovavam a relação virtual, pois alegavam que era arriscado que ela se envolvesse com alguém que havia conhecido na internet. Marta, porém, não ouviu os familiares e namorou por dois anos com o suposto engenheiro.

Certa vez, o homem disse que viria ao Brasil para conhecê-la. Enviou uma imagemonabet in lotionuma passagem aérea, com informações da chegada no país. Marta foi ao aeroporto, que ficaonabet in lotionuma cidade vizinha, para esperar por ele, que não apareceu. "Foi muito frustrante", conta a vendedora. Ele alegou que havia sofrido um acidente enquanto ia ao aeroporto.

Apesar da frustração, Marta continuou conversando com o suposto engenheiro irlandês. Para o casalonabet in lotionfilhos dela -onabet in lotion23 e 19 anos -, a carência da mãe fazia com que ela mantivesse contato com o homem.

"Ela acreditavaonabet in lotiontodas as mentiras dele. Muitas vezes, ele mandava fotos para a minha mãe, que eram claramente montagens, mas ela não questionava e continuava encantada com ele", diz a filha da vendedora.

"Ela vivia uma fase muito frágil da vida e esse homem a manipulou totalmente", diz a jovem.

Pessoa acessando o Facebook

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A vendora Marta,onabet in lotion47 anos, manteve relacionamento com 'fake' que a adicionou no Facebook

Os filhos acreditam que o homem mentia sobre a nacionalidade irlandesa. "Ele dizia que conversava com a minha mãe pelo tradutor do Google. Mas quando ele mandava áudiosonabet in lotioninglês, não parecia ter sotaque europeu. Acredito que ele eraonabet in lotionoutro país estrangeiro", diz a filha dela.

Ao longo do períodoonabet in lotionque mantiveram uma relação virtual, o homem pediu dinheiro para Marta. Em uma das vezes, disse ter sofrido um acidente. A vendedora alegou que não tinha o valor solicitado por ele.

A descobertaonabet in lotionque o perfil era falso ocorreu no fimonabet in lotion2017, quando Marta percebeu que outra brasileira comentava as publicações do homem no Facebook. "Entreionabet in lotioncontato com essa mulher, que me disse que conversava há cinco anos com ele e que já havia enviado dinheiro para ele. Foi então que percebi que realmente era um golpe e que esse homem estava me enganando o tempo todo", lamenta a mulher.

"Eu fiquei completamente frustrada. Eu acreditava naquele relacionamento. Abri mãoonabet in lotionconhecer outras pessoas por causa dele. Ficava presa às mensagens dele o tempo todo", comenta.

Marta não denunciou o fake. Até hoje, não sabe quem era o homem por trás das fotos que ele utilizava para enganá-la. Ao descobrir a farsa, o bloqueou das redes sociais e afirma não manter contatos com ele. A vendedora conta que teve dificuldades para superar a situação. Hoje, alerta outras pessoas.

"Um conselho que dou é para que as pessoas não se iludam e não percam tempo com contoonabet in lotionfadas. Não existe gente perfeita. É importante checar as informações sobre aquela pessoa que você está conhecendo. É muito triste se sentir enganada", diz.

Ela relata que, após meses sem saironabet in lotioncasa, retomou a rotina. "Hoje, me permito conhecer apenas pessoas reais. Estou me dando uma chanceonabet in lotionrecomeçar a vida. Desta vez, estou com um homem que conheci pessoalmente."

*Nomes alterados a pedido dos entrevistados.

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