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Apresentadora do tempo vítimabetesporte originalracismo desabafabetesporte originalvídeo na Bélgica:betesporte original
betesporte original Apresentadora do tempo numa redebetesporte originaltelevisão belga, Cécile Djunga decidiu reagir depoisbetesporte originalpassar um ano sofrendo com uma sériebetesporte originalataques e comentários betesporte original racistas feitos contra ela por telefone e nas redes sociais.
Visivelmente emocionada e com os olhos marejados, a apresentadora fez um desabafobetesporte originalformabetesporte originalvídeo no Facebook.
No vídeo,betesporte originalcinco minutosbetesporte originalduração, Djunga explicou a decisãobetesporte originalfalar abertamente sobre os ataques. Ela contou que um dos espectadores chegou a reclamar que ela era "muito preta".
O vídeo já foi assistido por maisbetesporte original600 mil pessoas e a emissora RTBF está dando apoio à apresentadora.
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Veja maisbetesporte originalFacebookA BBC não se responsabiliza pelo conteúdobetesporte originalsites externos.Finalbetesporte originalFacebook post
O chefe da RTBF, Jean-Paul Philippot, disse a uma rádio belga que Djunga havia repassado a sériebetesporte originalmensagens que recebeu nos últimos meses e que não reagiu a nenhuma delas.
"Não há lugar para esse lamaçal na Bélgica", disse ele. "O racismo é um crime, punível por lei", completou Philippot.
Alémbetesporte originalser a apresentadora do tempo na televisãobetesporte originallíngua francesa, Cécile Djunga também é comediantebetesporte originalstand-up e participoubetesporte originalum programa chamado Almost Famous (Quase Famosos).
No vídeo, Cécile conta que a "gota d'água" para seu desabafo foi o telefonemabetesporte originaluma telespectadora reclamando que ela era "muito negra".
Indignada, a apresentadora disse que, durante o anobetesporte originalque ela apresentou o tempo na televisão, recebeu "toneladasbetesporte originalmensagens racistas e insultos". "Não parava. Me machucou porque sou um ser humano", afirmou.
Cécile Djunga esteve prestes a chorarbetesporte originalvários momentos do vídeo. Ela relatou que muitas das mensagens dizia para ela "voltar ao paísbetesporte originalonde tinha vindo". A apresentadora disse que decidiu gravar o vídeo e contar o que estava acontecendo com ela porque muitos belgas acreditam que não existe racismo no país.
Ao falar numa entrevista a um canalbetesporte originaltelevisão belga na quarta-feira, ela defendeu ampliar o debate sobre racismo e não focar somente na história dela.
Djunga contou ainda que muita gente passou a compartilhar com ela histórias e a contar como também foram vítimasbetesporte originalracismo.
A decisão da apresentadorabetesporte originalfalar publicamente sobre os ataques atraiu o apoiobetesporte originalmuita gente.
O jogadorbetesporte originalfutebol belga Christian Kabasele, que defende o Watford na Inglaterra, elogiou a iniciativa no Twitter.
"Uma mensagenzinha para todos os nossos amigos racistas. Não fiquem com inveja se algumas pessoas tiverem conseguido dar significado à própria vida enquanto vocês não têm! Espero que você receba a mensagem. Bravo, fique forte @ceciledjunga".
Este item inclui conteúdo extraído do Twitter. Pedimosbetesporte originalautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabetesporte originalusobetesporte originalcookies e os termosbetesporte originalprivacidade do Twitter antesbetesporte originalconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebetesporte original"aceitar e continuar".
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A história da apresentadora também motivou uma resposta política na Bélgica. Integrantes do governo da região francófonabetesporte originalWalloon, localizada ao sul da Bélgica, pediram à mídia que promova igualdade e diversidade.
Djunga disse que já havia uma campanha para denunciar casosbetesporte originalassédio sexual e propôs uma contra o racismo também.
"Sou belga. Eles têmbetesporte originalpararbetesporte originalme dizer para voltar ao meu país. Porque este é o meu país", disse ela.
Racismo no Brasil
O casobetesporte originalDjunga lembra o da também apresentadora do tempo Maju Coutinho, da TV Globo, que foi vítimabetesporte originalataques racistas nas redes sociais.
"Não tenho TV colorida para ficar olhando essa preta não", "Não bebo café pra não ter intimidade com preto" e "preta imunda" foram alguns dos comentários feitos na página oficial do Jornal Nacional no Facebook, numa publicação que continha a foto dela com a previsão do tempobetesporte originaljulhobetesporte original2015.
Em 2016, quatro homens viraram réus depois que a Justiçabetesporte originalSão Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público, que os acusoubetesporte originalcrimesbetesporte originalracismo, injúria, falsidade ideológica, corrupçãobetesporte originalmenores e associação criminosa na internet por terem planejado e executado os ataques contra a jornalista brasileira.
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