'Tiro 200 selfies por dia': víciosite de aposta 10 reaisautorretratos já é reconhecido como transtorno mental:site de aposta 10 reais

Um estudo recente sugeriu que a obsessão por selfies é um distúrbio mental genuíno, batizadosite de aposta 10 reaisselfitis.

O desejosite de aposta 10 reaistirar selfies e publicá-las nas redes sociais maissite de aposta 10 reaisseis vezes por dia é uma selfitis crônica, segundo pesquisadores da Universidadesite de aposta 10 reaisNottingham Trent, na Inglaterra, e da Thiagarajar School of Management, na Índia.

Ahmed admite que seus suas selfies causam atritos com seus familiares. "Eles dizem, 'você consegue fazer uma refeição sem tirar uma foto?'"

"E eu respondo 'não, não me preparei por três horas sem motivo'. Por que eu não tiraria uma foto?"

Ele diz que os comentários negativos sobre suas fotos já não o afetam como antes - mas admite ter transformado seu rosto por causa da pressão social.

"Anos atrás, eu não tinha essa aparência. Eu costumava ser bastante natural. Mas eu tinha uma obsessão com as redes sociais... Eu queria fazer um 'upgrade'. Então coloquei facetas nos dentes, fiz preenchimentosite de aposta 10 reaisqueixo,site de aposta 10 reaisbochecha,site de aposta 10 reaislábios, coloquei botox sob os olhos e na cabeça, tatuei as sobrancelhas e fiz criolipólise."

Ahmed diz que percebe quão negativas podem ser as redes sociais.

"O que você vê nas redes sociais não é a verdade", diz ele. "A rede social é divertida, se você usá-la do jeito certo. Mas não deixe que isso afetesite de aposta 10 reaisvida, porque você passa a querer ser o que outra pessoa é no Instagram. Não vale a pena".

'Eu queria me integrar'

Danny Bowman,site de aposta 10 reais23 anos, era obcecado por postar selfies nas redes sociais na adolescência.

"Eu queria me integrar e pensei que a melhor maneirasite de aposta 10 reaisfazer isso seria tendo uma boa aparência", diz ele.

Ele tirava selfies e ficava sempre atrássite de aposta 10 reaisdefeitos nas fotos, e sempre acabava encontrando. O processo se tornou um "ciclo vicioso".

"Dando voltas e mais voltas, passava dez horas por dia na frente do espelho tirando fotos, dia após dia".

Quando tinha 16 anos, Danny tentou se matar.

Ele foi para um centrosite de aposta 10 reaisreabilitação, onde ele foi diagnosticado com transtorno dismórfico corporal, e os médicos acreditam que as redes sociais desempenharam um papel importante para isso.

Danny agora cursa a universidade e ajuda outros jovens com problemassite de aposta 10 reaissaúde mental.

"Eu lembrosite de aposta 10 reaisdeitar na minha cama e pensar 'como eu vou sair disso?' Sentia como se não houvesse saída. As fotos que eu publico no Instagram agora não são selfies, são imagens minhas falando com pessoas ou dando palestras."

"Isso é muito mais gratificante para mim do que publicar selfies e esperar que eu receba muitas curtidas."

No Reino Unido, a Sociedade Real para a Saúde Pública (RSPH, na siglasite de aposta 10 reaisinglês) pede ao governo britânico e às plataformassite de aposta 10 reaisredes sociais que instalem alertas pop-upsite de aposta 10 reaiscelulares, que seriam ativados sempre que o usuário ficasse online por maissite de aposta 10 reaisduas horas. A proposta vem na esteira das pesquisas e das manifestaçõessite de aposta 10 reaisentidadessite de aposta 10 reaisdefesa das crianças que argumentam que as redes sociais trazem malefícios aos jovens.

Em janeiro, maissite de aposta 10 reaiscem especialistas e organizações internacionaissite de aposta 10 reaissaúde infantil pediram ao Facebook que extinguisse seu aplicativosite de aposta 10 reaismensagens voltado a crianças com menossite de aposta 10 reais13 anos, o Messenger Kids, alegando ser "irresponsável" almejar estimular as crianças pequenas a usar a rede social.

"Setesite de aposta 10 reaiscada dez adolescentes nos disseram que receberam apoio (de pessoas) nas redes sociaissite de aposta 10 reaistempos difíceis", diz Shirley Cramer, presidente-executivo da RSPH. "Mas também sabemos que a depressão e a ansiedade são alimentadas pelas redes sociais".