Arqueólogos usam indígenas 'rastreadores' para desvendar mistérios do passado:quantos saque por dia na realsbet

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Legenda da foto, As famosas pegadas da cavernaquantos saque por dia na realsbetPech Merle, na França

Cientistas ocidentais estudaram durante décadas as pegadas pré-históricas da caverna Pech Merle, no sul da França. Masquantos saque por dia na realsbetapenas minutos examinando a área, os três rastreadores ju/’hoansi-san – Ciqae, Kxunta e Thao – descobriram diversas outras pegadas que tinham passado desapercebidas pelos pesquisadores.

Eles também tiveram a capacidadequantos saque por dia na realsbetinterpretar, julgando o tamanho e o formato das pegadas, que cinco indivíduos diferentes tinham cruzado a caverna. Estudos prévios falavam apenasquantos saque por dia na realsbetdois. Ciqae, Kxunta e Thao disseram que poderiam ainda identificar a idade e o gêneroquantos saque por dia na realsbetcada um desses indivíduos do passado.

Um idoso, duas mulheres jovens, um homem jovem e um menino cruzaram a caverna descalços há maisquantos saque por dia na realsbet15 mil anos. A criança mudouquantos saque por dia na realsbetdireção e correu durante o percurso.

"Integrar o conhecimento indígena à pesquisa científica não é algo romântico", escreveu Pastoorquantos saque por dia na realsbetum estudo publicado na revista científica especializada Quaternary International.

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Legenda da foto, Rastreadoresquantos saque por dia na realsbettribo da Namíbia descobriram pegadas extras que cientistas não tinham percebido

Ele equantos saque por dia na realsbetequipe pediram a ajudaquantos saque por dia na realsbetCiqae, Kxunta e Thao porque achavam que seu conhecimento poderia nos ajudar a compreender a vida do povo pré-histórico que frequentou Pech Merle. Trata-se tambémquantos saque por dia na realsbetum método híbridoquantos saque por dia na realsbetestudo arqueológico.

Nicholas Ashton, do British Museum, fez partequantos saque por dia na realsbetuma equipe que estudou pegadas pré-históricas na costaquantos saque por dia na realsbetNorfolk, no leste do Reino Unido. E ele defende o método híbrido. "Usar nômades modernos para interpretar pegadas antigas é interessante", diz.

Ashton diz que as novas interpretações são similares aos resultadosquantos saque por dia na realsbetestudos científicos prévios, embora possa haver diferenças significativas. Incluindo o fatoquantos saque por dia na realsbetCiqae, Kxunta e Thao terem encontrado mais indivíduos que o sugerido por estudos anteriores.

"Isso é importante para a compreensão da composição e tamanhoquantos saque por dia na realsbetgruposquantos saque por dia na realsbetindivíduos, bem como suas rotinas", explica Ashton.

Mas o britânico observa que os nômades da Namíbia podem ter problemas para identificar marcas como asquantos saque por dia na realsbetNorfolk, que foram deixadas por espécies mais antigasquantos saque por dia na realsbethominídeos, cujo comportamento e aparência eram bem diferentes da nossa. "Precisamos questionar o quanto a interpretação feita pelo ju/'hoansi-san levaquantos saque por dia na realsbetcontaquantos saque por dia na realsbetprópria situação".

Mas a evidência équantos saque por dia na realsbetque rastreadores, pelo menosquantos saque por dia na realsbetrastros mais modernos, são extremamente confiáveis. Na décadaquantos saque por dia na realsbet90, pesquisadores da Universidadequantos saque por dia na realsbetCambridge testaram o "mérito científico" das interpretações dos ju/'hoansi-san . Os rastreadores identificaram corretamente trilhas deixadas por animaisquantos saque por dia na realsbet98% das situações.

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Legenda da foto, Pegadas podem revelar hábitos culturaisquantos saque por dia na realsbetantepassados humanos

A ciência mais tradicional pode estar agora acordando para o valor dos rastreadores profissionais no momento certo. A tradiçãoquantos saque por dia na realsbetrastreamento está desaparecendoquantos saque por dia na realsbetmuitas partes do mundo, explica Louis Liebenberg, diretor-executivo da CyberTracker Conservation, uma ONG sul-africana.

"Em Botsuana, por exemplo, a caça tradicional foi proibida, então as habilidades excepcionaisquantos saque por dia na realsbetrastreadores vai desaparecerquantos saque por dia na realsbetbreve, a não ser que arrumemos emprego para eles".

É o que a ONG tenta fazer. Nos últimos 20 anos, Liebenberg e seus colegas expediram 5 mil certificadosquantos saque por dia na realsbetcapacitação profissional, com o objetivoquantos saque por dia na realsbetlegitimar e formalizar habilidadesquantos saque por dia na realsbetrastreadoresquantos saque por dia na realsbetmaneira que grandes empresas podem reconhecer e valorizar.

"Muitos rastreadores na África trabalham como guias turísticos e guardas florestaisquantos saque por dia na realsbetparques nacionais. Mas um pequeno número deles é empregado para realizar censos animais ou mesmo ajudarquantos saque por dia na realsbetpesquisas sobre comportamento animal".

Liebenberg explica ainda que alguns estudos já até listam rastreadores analfabetos como co-autores,quantos saque por dia na realsbetreconhecimento à contribuição que eles dão às pesquisas.

<italic><bold>Leia a<link type="page"><caption> versão original </caption><url href="http://www.bbc.com/earth/story/20160414-we-have-found-a-new-way-to-read-prehistoric-footprints" platform="highweb"/></link>dessa reportagem (em inglês) no site </bold></italic><link type="page"><caption> BBC Earth</caption><url href="http://www.bbc.com/earth" platform="highweb"/></link>.