Conheça os paísesb2xbet loginque ratos ainda estão no cardápio - e não é por necessidade:b2xbet login
b2xbet login Em diversas regiões do mundo, é bom deixar a mesa e o chão bem limpos para não acabar recebendo a visitab2xbet loginratos. Mas enquanto para muitos os roedores causam repulsa e reclamações junto às autoridadesb2xbet loginsaúde pública, para outras pessoas os bichos são considerados uma iguaria.
A cada 7b2xbet loginmarço, por exemplo, a tribo Adi celebra, nos confins do noroeste da Índia, o Unying-Aram. Trata-seb2xbet loginum festivalb2xbet loginque a culinária girab2xbet logintorno dos ratos. E o cardápio inclui um cozido chamado bule-bulak, feito não apenas com miúdos dos roedores, mas com patas, caudas e fetos. Tudo cozido junto com sal, pimenta e gengibre.
Roedoresb2xbet logintodos os tipos são bem-vindos a essa comunidade:b2xbet loginespécies vistasb2xbet logincasas que habitam na floresta vizinha. Há uma preferência por caudas e pés por causa do gosto mais refinado, explica Victor Benno, pesquisador da Universidadeb2xbet loginOulu, na Finlândia, que estuda o usob2xbet loginratos como recurso alimentar.
Presentes
As respostas que Benno colheu revelam uma visão dos bichos bem diferente da que vigora no mundo ocidental. Entrevistados pelo acadêmico disseram que a carneb2xbet loginrato é a melhor que já comeram.
"Contaram-me que não há festa ou alegria sem ratos. O atob2xbet loginreceber uma visita importante oub2xbet loginparentes, bem como a celebraçãob2xbet loginocasiões especiais, só podem acontecer se ratos estiverem no cardápio”, explica.
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Na verdade, os ratos são tão apreciados pelos Adi que eles até viram presentes. É prática comum que paisb2xbet loginmulheres prestes a se casar recebam ratos da família do noivo. E o dia das crianças na tribo é celebrado no início do Unying-Aram: os pimpolhos, claro, ganham ratosb2xbet loginvezb2xbet loginbrinquedos.
Pouco se sabe sobre os motivos que levaram a tribo a desenvolver o gosto pelos ratos, mas Benno está certo prefere o gosto dos ratos.
Apesarb2xbet loginser vegetariano, o pesquisador finlandês acabou provando o "quitute". Achou o sabor parecido com ob2xbet loginoutros tiposb2xbet logincarne que havia provado, mas não gostou muito do cheiro. "Lembrou-me um pouco das aulasb2xbet loginanatomia,b2xbet loginque abríamos ratos para estudá-los".
Mas não é apenas nesse canto da Índia que se degustam roedores. O apresentadorb2xbet loginTV britânico Stefan Gates viajou boa parte do mundo e encontrou pessoas com gostos exóticos para comida. E foi nos arredoresb2xbet loginYaoundé, capitalb2xbet loginCamarões, na África, que ele encontrou uma fazendab2xbet logincriaçãob2xbet loginratos-de-cana.
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"São do tamanhob2xbet loginpequenos cachorros e bem ferozes", conta Gates. Mas também gostosos. Assim como na Índia, são uma iguaria, até porque custam mais que galinhas. "Foi a carne mais saborosa que já comi na vida. Lembrou um pouco a carneb2xbet loginporco,b2xbet loginespecial a paleta depoisb2xbet logincozimento longo. Macia, ainda mais quando feitab2xbet loginum cozido" , acrescenta.
Carne cara
Gates também esteve no distrito indianob2xbet loginBihar, onde conviveu com os Dalits, integrantesb2xbet loginuma das mais pobres castas do país. Os Dalits são conhecidos como "comedoresb2xbet loginratos" e costumam trocar trabalho nas lavourasb2xbet loginfazendeiros mais ricosb2xbet logintroca do direitob2xbet logincaçar os roedores que atacam as plantações.
O apresentador também provou os ratosb2xbet loginBihar e comparou seu gosto aob2xbet loginperdizes ou galinhas. O único problema era o cheirob2xbet loginpelos queimados, já que os Dalits assam os animais inteiros para não desperdiçar pele ou carne. "O cheiro era terrível e havia um gosto meio amargo na pele do ladob2xbet loginfora, mas o resto era delicioso."
Há séculos que alguns povos comem ratos. Recente pesquisa da Universidadeb2xbet loginNebraska-Lincoln apontou ratos como um alimento popular na China durante a dinastia Tang, entre anosb2xbet login618 e 907. Os roedores eram chamadosb2xbet login"veados domésticos". Uma especialidade era filhoteb2xbet loginrato recheado com mel. E comido com pauzinhos.
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Há até pelo menos 200 anos, o kiore, um tipob2xbet loginrato doméstico, era comido por muitos povos da Polinésia. Tão apreciado era o animal que ele até serviab2xbet loginmoeda. Hojeb2xbet logindia, os roedores ainda estão nos cardápiosb2xbet loginpaíses como Camboja, Laos, Myanmar, Indonésia, Filipinas, Tailândia, Gana, Moçambique, China e Vietnã,b2xbet loginacordo com Grant Singleton, do Instituto Internacionalb2xbet loginPesquisas Rice.
Singleton conta que já comeu ratos várias vezesb2xbet loginviagens pelo Vietnã, por exemplo. E que uma espécie que vive perto das plantaçõesb2xbet loginarroz tem gosto parecido com ob2xbet logincoelhos. Em Myanmar, diz o pesquisador, fazendeiros são capazesb2xbet loginidentificar pelo menos cinco espécies apenas pelo gosto da carne.
Na África, algumas comunidades têm longa tradiçãob2xbet logincomer ratos. Na Nigéria, por exemplo, o rato africano gigante é tão apreciado queb2xbet logincarne custa mais caro que ab2xbet loginvaca ou peixe.
Ratos podem até não estar no menub2xbet loginseu restaurante favorito, mas à medidab2xbet loginque o mundo vai ficando cada vez mais globalizado no que também diz respeito à gastronomia, não é tão louco assim imaginar que um dia os roedores possam fazer parteb2xbet loginmenus ocidentais com mais frequência. Talvez você até goste. Se tiver coragem para provar...
<bold><italic>Leia a<link type="page"><caption> versão original</caption><url href="http://www.bbc.com/future/story/20151207-the-countries-where-rats-are-on-the-menu" platform="highweb"/></link> dessa reportagem (em inglês) no site <link type="page"><caption> BBC Future</caption><url href="http://www.bbc.com/future" platform="highweb"/></link>.</italic></bold>