Como uma publicitária criou primeiro teste caseirofree spin betanogravidez:free spin betano
Aos 26 anos, ela não tinha formação científica, mas um dos químicos a explicou como o processo funcionava.
Cada tubo continua reagentes químicos que, ao detectar o hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG) – produzido pelo corpo durante a gestação –, formavam um círculo roxo na base da proveta, que se refletia no espelho e fornecia o resultado positivo.<link type="page"><caption> </caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/10/151013_machismo_engenharia_fd.shtml" platform="highweb"/></link>
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Protótipo caseiro
Assim que chegou emfree spin betanocasafree spin betanoNova York, ela diz que "começou a pensarfree spin betanoalgo que juntasse um tubo e um espelho. Não foi fácil, mas, após muitas tentativas, um objeto sobrefree spin betanomesa lhe deu a solução.
"Eu tinha uma pequena caixafree spin betanoplástico onde guardava clipes e me deu contafree spin betanoque era a forma perfeita. Você podia ver através dela, colocar um espelho e incluir um conta-gotas", relembra.
Estes eram todos os elementos necessários para realizar o testefree spin betanocasa.
O protótipo criado por Margaret no final dos anos 1960 foi leiloado no mêsfree spin betanojunho passado por quase US$ 12 mil (R$ 46 mil,free spin betanovalores atuais) e comprado pelo museufree spin betanoHistória da Américafree spin betanoWashington, que acabafree spin betanorecebê-lo.
A casafree spin betanoleilões Bonhams se referiu ao teste doméstico como "um dos produtos mais revolucionários, que mudaram a vida no século 20" e disse que "sua invenção foi um momento chave na história da liberação da mulher".
Crane colocou nas mãos das próprias mulheres o conhecimentofree spin betanoalgo tão íntimo quanto a gravidez. Já não era necessário recorrer a um médio e esperar semanas pelo resultado, podiam sabê-lo com discrição emfree spin betanoprópria casa.
No entanto, uma vez materializado, anos mais tarde, o projeto enfrentou críticas dos que se opuseram a ele por motivos morais e consideravam que as mulhere não tinham direito a fazer seus próprios testes. Na época, o exame caseiro foi vinculado até mesmo ao aborto, que ainda era proibido nos Estados Unidos.
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Sem entusiasmo
Crane não contoufree spin betanoideia a nenhuma das pessoas mais próximas dela, porque queria falar primeiro com os representantes da Organon. Mas apesarfree spin betanoseu entusiasmo, não teve a recepção que esperava.
"Contei a meus chefes, mas eles não acharam uma boa ideia, quase começaram a rir", conta.
"Eles tinham receiofree spin betanoque colocar um produto assim diretamente nas mãos das usuárias acabasse com o negócio do laboratório e pensavam que os médicos não gostariam da ideia."
"Não pensaram que poderia ser um produto útil para as mulheres, simplesmente, não enxergaram assim."
No entanto, a designer não se deu por vencida. Seu momento chegou quando,free spin betanouma reunião na sede da empresa farmacêutica na Holanda, um dos executivos americanos mencionoufree spin betanoideia.
"Os dirigentes holandeses acharam a ideia maravilhosa, porque a Europa já tinha produtosfree spin betanovenda direta ao consumidor que funcionavam."
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Um dólar
Quando eles designaram um orçamento para realizar um estudofree spin betanomercado, a ideia foi tomando corpo. Mesmo assim, Crane não recebeu nem 1 dólar. Quer dizer, na verdade, recebeu um.
A empresa registroufree spin betano1969 duas patentes no nomefree spin betanoMargaret Crane, que reconhece que não poderia fazê-lo ela mesma, porque o procedimento custava milharesfree spin betanodólares.
Em troca, a jovem renunciou a seus direitos sobre a ideia por um dólar.
Ela confessa que pensou que não voltaria a entrar naquela salafree spin betanoreuniões sozinha, sem um advogado ou representante, mas diz não se arrepender.
"Estou contentefree spin betanoter feito isso porque eu realmente queria que esse produto fosse adiante. Faria outra vez porque esse foi o jeitofree spin betanofazer com que ele acontecesse."
"Aquele foi o começo da minha vidafree spin betanomuitos sentido", diz.
A empresa contratou uma equipefree spin betanodesignersfree spin betanoproduto e publicitários para lançá-lo no mercado.
"Quando descobri que eles viriam, pedi por favor que me deixassem ir à reunião e mostrar meu protótipo", conta Crane.
No final da apresentação, um deles se aproximou da pequena caixa – que alguns haviam comparado a um jogo infantilfree spin betanoquímica – e disse à desiger: "Então é isso o que estamos fazendo."
À noite, quando voltou para casa, Crane disse afree spin betanocolegafree spin betanoapartamento que havia conhecido o homem com quem passaria o restofree spin betanosua vida. "E foi verdade!", relembra.
Era o publicitário Ira Sturtevant, com quem ela fundoufree spin betanoagênciafree spin betanopublicidade, Ponzi & Weill. A agência acabou sendo a responsável, mais tarde, pela comercialização do produto.
Eles foram casados por 41 anos até a mortefree spin betanoSturtevantfree spin betano2008, aos 84 anos.
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Peçafree spin betanomuseu
Enquanto o uso do "Predictor", o nome que recebeu o produto, se espalhou e tornou-se tão comum que as atuais usuáriasfree spin betanotodo o mundo sequer conhecemfree spin betanoorigem, a históriafree spin betanoCrane não foi alémfree spin betanoseu círculofree spin betanoamigos efree spin betanoclientes.
Em 2012, por ocasião do aniversáriofree spin betano35 anos do teste, a revista americana Time publicou uma reportagem chamada Em busca do primeiro teste caseirofree spin betanogravidez, afirmando que O Instituto Nacionalfree spin betanoSaúde dos Estados Unidos, o Instituto Smithsonian – que administra maisfree spin betanouma dezenafree spin betanomuseus públicosfree spin betanoWashington – e a Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta a produção e a comercializaçãofree spin betanoremédios e alimentos no país, procuravam um dos primeiros testes para seus arquivos.
Foi assim quefree spin betanofamília a estimulou a contarfree spin betanohistória. Ela ainda guardava o protótipo e um dos primeiros testes comercializados no Canadá. A embalagem, com as instruçõesfree spin betanofrancês efree spin betanoinglês, está intacta.
Segundo Alexandra Lord, diretora e curadora da divisãofree spin betanoCiência e Medicina do Museu Nacionalfree spin betanoHistória Americana, afirmou que "o Predictor foi um grande avanço na maneirafree spin betanoentender efree spin betanoenxergar a gravidez".
A instituição também destaca a façanhafree spin betanoCrane, que, mesmo não sendo cientista, "viu e entendeu como um processo científico pode ser levado ao públicofree spin betanogeral".
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