OIT: Ação contra exigênciabaixar jogo esporte da sorteroupa branca abre olhosbaixar jogo esporte da sortequem não enxerga segregação velada:baixar jogo esporte da sorte
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baixar jogo esporte da sorte A decisão do Ministério Públicobaixar jogo esporte da sorteabrir um inquérito contra o Clube Pinheiros para apurar a exigênciabaixar jogo esporte da sorteque babás usem roupa branca para entrar no local foi elogiada pela OIT (Organização Mundial do Trabalho). Outros seis clubesbaixar jogo esporte da sorteelite da capital paulistana também estão sendo investigados pelo MP.
"Muitos não percebem o que está por trásbaixar jogo esporte da sortenormas assim. Não é apenas um uniforme. Em casos assim, é um uniforme usado para identificar uma classe social diferente, usado para marcar uma identidade social. Assim, ações como essas (do MP) ajudam a trazer à tona um problema velado", disse à BBC Brasil Amelita King Dejardin, especialista da OITbaixar jogo esporte da sortetrabalhadores doméstico.
<link type="page"><caption> Leia também: Clube que obriga babá a usar branco é alvobaixar jogo esporte da sorteinvestigação do MP</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/06/150615_clubes_babas_discriminacao_mdb.shtml" platform="highweb"/></link>
<link type="page"><caption> Leia também: MP apura se outros seis clubesbaixar jogo esporte da sorteSão Paulo exigem que babá use branco</caption><url href="http://vesser.net/noticias/2015/06/150616_baba_clubes_mp_mdb_lgb.shtml" platform="highweb"/></link>
Ela cita o exemplo do Chile, que aprovou uma leibaixar jogo esporte da sorteoutubrobaixar jogo esporte da sorte2014 proibindo que patrões exijam que seus empregados domésticos usem uniformesbaixar jogo esporte da sortepúblico.
"Essa lei chilena também é outro exemplobaixar jogo esporte da sortemedida para desafiar e conter o tratamento discriminatório a essas pessoas no que diz respeito abaixar jogo esporte da sorteidentidadebaixar jogo esporte da sortetrabalhadores domésticos, marcado por seus uniformes."
Piscina não
Mas para Amelita, cujo trabalho é focadobaixar jogo esporte da sorterelações trabalhistas e condiçõesbaixar jogo esporte da sortetrabalho, o mais importante é deixar claro que o, nesses casos, o uniforme se transformabaixar jogo esporte da sorteuma maneirabaixar jogo esporte da sortediscriminação aliada a outros problemas".
Segundo ela, a segregação vai além da roupa branca porque isso está atrelado a questões como por que a babá não pode entrar na piscina se outros sócios podem.
De fato, na maioria dos clubes listados na ação do Ministério Público há proibição ou restrições para o uso das piscinas pela babá.
No Paineiras, por exemplo,baixar jogo esporte da sorteacordo com o clube, as babás só podem entrar na piscina do playground acompanhando bebês e criançasbaixar jogo esporte da sorteaté 7 anos.
Questionado sobre o fatobaixar jogo esporte da sortemuitos leitores - no Facebook da BBC Brasil - terem dito que a vestimenta seria apenas um mero uniforme, como obaixar jogo esporte da sortemédicos, Amelita voltou a ressaltar a importância do significado da roupa branca nesses casos.
"É claro que profissionais como médicos e pilotos, por exemplo, usam uniforme e até se orgulham disso. Mas é preciso levarbaixar jogo esporte da sorteconta que o problema do uniforme do trabalhador domésticobaixar jogo esporte da sorteum clube, por exemplo, é que essa pessoa é vista como àbaixar jogo esporte da sorteuma classe mais baixa."
Comidabaixar jogo esporte da sortebabá
A especialista da OIT diz que a exigênciabaixar jogo esporte da sortealguns clubes paulistanos não é, nembaixar jogo esporte da sortelonge, um caso isolado.
Ela cita, por exemplo, o caso das Filipinas, país conhecido por suas empregadas domésticas, que costumam trabalharbaixar jogo esporte da sorteoutros países.
"Lá há inclusive uma outra polêmica no momento, sobre as chamadas 'yaya meals', ou comidabaixar jogo esporte da sortebabá. Muitos restaurantes só servem esse tipobaixar jogo esporte da sortecomida para elas e não o prato servido para o patrão", afirma.
Nesse caso, segundo Amelita, o foco da discriminação não é uma roupa branca, mas uma refeição diferente das outras.
