Os casosvaidebet e corinthians'cura milagrosa’vaidebet e corinthianscâncer que intrigam a ciência:vaidebet e corinthians

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A questão é: como? A pacientevaidebet e corinthiansIrvine acredita ter sido a "mãovaidebet e corinthiansDeus". Mas cientistas estão estudando a biologia por trás da chamada "regressão espontânea" para buscar pistas que possam fazer casosvaidebet e corinthiansautocura algo mais comum.

<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Homem 'com dois corações' ajuda cientistas a estudar a depressão</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/02/150216_vert_fut_homem_dois_coracoes_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

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Recuperada pela gravidez

Cientistas buscam pistasvaidebet e corinthianscomo sistema imunológico pode ser incentivado a destruir tumores

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Em tese, nosso sistema imunológico deveria perseguir e destruir células que sofrem mutações antes que elas comecem a evoluir para um câncer. Mas às vezes essas células conseguem passar despercebidas, reproduzindo-se até formarem um tumor.

Até o câncer ser detectado pelos médicos, é altamente improvável que o paciente consiga se recuperar sozinho: acredita-se que apenas umvaidebet e corinthianscada 100 mil pacientes pode se livrar da doença sem receber tratamento.

Mas entre esses raríssimos casos há algumas histórias realmente inacreditáveis. Um hospital da Grã-Bretanha, por exemplo, recentemente tornou público o casovaidebet e corinthiansuma paciente que descobriu um tumor entre o reto e o útero pouco antesvaidebet e corinthianssaber que estava grávida. A gestação correu bem e o bebê nasceu saudável. Quando ela se encaminhava para o doloroso tratamento para o câncer, seus médicos notaram, com muito espanto, que o tumor desapareceu misteriosamente durante a gravidez. Nove anos depois, a mulher não apresenta nenhum sinalvaidebet e corinthiansrecaída.

Casos semelhantesvaidebet e corinthiansrecuperação extraordinária foram observadosvaidebet e corinthiansmuitos tiposvaidebet e corinthianscâncer, inclusivevaidebet e corinthiansformas mais agressivas como a leucemia mieloide aguda, que provoca o crescimento anormal dos glóbulos brancos do sangue.

"Um paciente que não receba tratamento pode morrervaidebet e corinthianspoucas semanas ou atévaidebet e corinthiansuma questãovaidebet e corinthiansdias", conta Armin Rashidi, da Universidade Washington,vaidebet e corinthiansSt. Louis. Ele, no entanto, encontrou 46 casosvaidebet e corinthiansque essa doença regrediu sozinha. "É possível que 99% dos oncologistas digam que isso é impossívelvaidebet e corinthiansacontecer", afirma Rashidi, que escreveu um artigo sobre o assunto com o colega Stephen Fisher.

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Crianças que se salvam

Por outro lado, é surpreendentemente comum ver crianças se recuperando do neuroblastoma, um tipovaidebet e corinthianscâncer infantil, oferecendo algumas das melhores pistas sobre o que pode acarretar a regressão espontânea.

Esse tipovaidebet e corinthianscâncer surge com tumores no sistema nervoso e nas glândulas. Se ele se espalhar, pode levar ao aparecimentovaidebet e corinthiansnódulos na pele e pólipos no fígado, e o inchaço do abdômen dificulta a respiração.

Trata-sevaidebet e corinthiansuma doença muito desgastante, mas ela pode desaparecer tão rapidamente como surgiu, mesmo sem intervenção médica. Na realidade, para bebês com menosvaidebet e corinthians1 ano, a regressão é tão comum que muitos médicos evitam realizar a quimioterapia imediatamente, na esperançavaidebet e corinthiansque os tumores diminuam por conta própria.

"Cuideivaidebet e corinthianstrês casos com metástases impressionantes, mas apenas observamos os pacientes e eles se recuperaram", lembra Garrett Brodeur, do Hospital Infantil da Filadélfia.

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Para evitar o sofrimento dessa espera, Brodeur está buscando entender os mecanismos por trás do desaparecimentovaidebet e corinthiansum câncer. "Queremos desenvolver agentes específicos que possam iniciar a regressão para não termos que esperar que a natureza tome seu rumo ou que 'Deus' decida", afirma o médico.

Até agora, Brodeur conseguiu boas evidências. Uma delas évaidebet e corinthiansque as célulasvaidebet e corinthianstumoresvaidebet e corinthiansneuroblastoma parecem ter desenvolvido a capacidadevaidebet e corinthianssobreviver sem o fatorvaidebet e corinthianscrescimento nervoso (NFG, na siglavaidebet e corinthiansinglês), o que permite que elas se reproduzam bemvaidebet e corinthianslocais do corpo onde não há o NFG.

A remissão espontânea pode ser provocada por uma mudança natural nas células tumorais, talvez envolvendo os receptores que se ligam ao NFG. Isso pode fazer com que as células percam esse nutriente essencial e não consigam sobreviver.

Se isso for verdade, um medicamento que consiga atuar nesses receptores seria capazvaidebet e corinthiansiniciar a recuperaçãovaidebet e corinthiansoutros pacientes, sem os indesejáveis efeitos colaterais provocados por tratamentos mais tradicionais para o câncer.

O poder da infecção

Uma das alternativas estudadas é infectar pacientes com doenças tropicais, como a dengue

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Legenda da foto, Uma das alternativas estudadas é infectar pacientes com doenças tropicais, como a dengue

Infelizmente, recuperações inesperadasvaidebet e corinthiansoutros tiposvaidebet e corinthianscâncer foram menos estudadas. Mas algumas evidências conhecidas hoje foram descobertas há maisvaidebet e corinthians100 anos por um médico americano pouco conhecido.

No século 19, William Bradley Coley se surpreendeu quando um paciente que tinha um enorme tumor no pescoço se curou completamente quando pegou uma infecção na pele e teve febre alta.

Coley testou o princípiovaidebet e corinthiansalguns outros pacientes e descobriu que, ao infectá-los deliberadamente com bactérias, ou tratando-os com toxinas segregadas por micróbios, tumores impossíveisvaidebet e corinthiansserem retirados cirurgicamente foram destruídos.

Será que uma infecção seria uma maneiravaidebet e corinthiansestimular a remissão espontânea? Análises recentes dão apoio à ideia. O estudovaidebet e corinthiansRashidi e Fisher descobriu que 90% dos pacientes que se recuperaramvaidebet e corinthiansleucemia tinham sofrido alguma outra doença, como pneumonia, antes do desaparecimento do câncer.

Outros artigos mostraram que tumores sumiram depoisvaidebet e corinthianscasosvaidebet e corinthiansdifteria, gonorreia, hepatite, gripe, malária, sarampo e sífilis.

Mas não são os germes sozinhos que provocam a cura: a infecção é quem provoca uma resposta imunológica que torna o ambiente inóspito para o tumor. O aquecimento provocado pela febre, por exemplo, pode tornar as células cancerígenas mais vulneráveis ou até fazer com que elas "se suicidem".

Ou talvez seja importante o fatovaidebet e corinthiansque quando estamos lutando contra uma bactéria ou um vírus, nosso sangue está saturadovaidebet e corinthiansmoléculas inflamatórias que agem como uma "convocatória" para os macrófagos do organismo, transformando essas células imunesvaidebet e corinthiansguerreiros que matam e engolem micróbios – e potencialmente o câncer.

Ao mesmo tempo, essas células podem estimular outras do sistema imunológico a reconhecerem as células cancerígenas, e assim atacá-las caso o câncer volte.

<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Criatura marinha minúscula pode ensinar homem a regenerar órgãos</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/01/141230_vert_fut_regeracao_cabeca.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

Contraindo a cura

Outros cientistas estão avaliando uma linhavaidebet e corinthianscombate mais radical. Uma das abordagens é deliberadamente contaminar um pacientevaidebet e corinthianscâncer com uma doença tropical.

A técnica, desenvolvida pela start-up americana PrimeVax, tem duas etapas: inicialmente, retira-se uma amostra do tumor e coleta-se células dentríticas do sangue do paciente. Essas células ajudam a coordenar a resposta do sistema imunológico a uma ameaça e, ao serem expostas ao tumorvaidebet e corinthianslaboratório, elas podem ser programadas para reconhecer as células cancerígenas.

Na segunda etapa, o paciente é contaminado com o vírus da dengue, antesvaidebet e corinthiansreceber as novas células dendríticas programadas.

Sob supervisão médica, o paciente acaba desenvolvendo uma febre alta e libera moléculas inflamatórias – colocando o resto do sistema imunológicovaidebet e corinthiansalerta vermelho.

O tumor passa a ser o alvo principalvaidebet e corinthiansum ataque ostensivo das células imunológicas, lideradas pelas células dendríticas. "A febre da dengue derruba e reagrupa o sistema imunológico, fazendo ele assumir com toda a força seu papelvaidebet e corinthiansmatar células cancerígenas", explica Burce Lyday, da PrimeVax.

A ideiavaidebet e corinthiansinfectar pacientes vulneráveis com uma doença tropical pode parecer loucura, mas os cientistas argumentam que a dengue, curiosamente, mata menos adultos do que a gripe comum.

E, uma vez que a febre passe, as células programadas vão se manter alertas para o casovaidebet e corinthianso tumor reincidir. "O câncer é um alvovaidebet e corinthiansmovimento. Muitas terapias atacamvaidebet e corinthiansapenas uma frente", afirma Lyday.

O cientista espera realizar os primeiros testes com pacientesvaidebet e corinthiansmelanoma até o fim deste ano.

É claro que todo cuidado é pouco. Como lembra o irlandês Irvine, "a remissão espontânea é uma pequena peçavaidebet e corinthiansum quebra-cabeças muito complicado". Mas se esse tipovaidebet e corinthianstratamento der certo, as implicações são extraordinárias.

<bold><link type="page"><caption> Leia mais: É possível emagrecer com a força do pensamento?</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/02/150211_vert_fut_emagrecer_memoria_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

<bold><link type="page"><caption> Leia mais: Por que somos míopes?</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2015/02/150211_vert_fut_miopia_ml.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

<italic>Leia a <link type="page"><caption> versão originalvaidebet e corinthiansinglês dessa reportagem</caption><url href="http://www.bbc.com/future/story/20150306-the-mystery-of-vanishing-cancer" platform="highweb"/></link> no site <link type="page"><caption> BBC Future</caption><url href="http://www.bbc.com/future" platform="highweb"/></link>.</italic>