Siteseco-cbetpaquera para muçulmanos conquistam usuários:eco-cbet
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O site SingleMuslim.com (Muçulmanos Solteiros,eco-cbetinglês), fundado por ele quando ainda estudava na faculdade,eco-cbet2000, tem hoje maiseco-cbet1 milhãoeco-cbetmembros e diz formar cercaeco-cbetquatro casais por dia.
O empreendedor afirma que aeco-cbetênfase no caráter duradouro dos relacionamentos nascidos ali vai além da dos siteseco-cbetnamoro comum.
"No Islã, o casamento representa metadeeco-cbetsua religião", diz, citando um ditado que muçulmanos acreditam ter sido proferido por Maomé. "O Islã nos ensina que o casamento é a base da nossa sociedade. É um assunto muito sério."
Sem estresse
A popularidade dos siteeco-cbetnamoro não é uma novidade - na última década, eles se tornaram um fenômenoeco-cbetdiversos países, principalmente os ocidentais.
Seguidoreseco-cbetoutras religiões, como o cristinanismo e o judaísmo, hoje podem escolher buscar suas caras-metades onlineeco-cbetsites voltados para seus respectivos nichos.
A ideia vem conquistando adeptos agora entre os muçulmanos ocidentais. Para muitos deles, o namoro online é uma solução sem estresse para o desafioeco-cbetencontrar um parceiroeco-cbetpaíses onde poucas pessoas costumam compartilhar daeco-cbetfé.
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É também uma ferramenta para buscar parceiroseco-cbet'subnichos' da comunidade.
Um dos sites do gênero, o Muslimmatrimony.com, por exemplo, permite buscar usuários que seguem diferentes doutrinas do islamismo e filtrar os resultados pelo idioma falado por seus usuários.
Outro, o ishqr.com, diz ser o lugar perfeito para feministaseco-cbetbuscaeco-cbetum "companheiro feminista, ousado e humilde".
Poucas oportunidades
Muhammad e Catherine se conheceram online há quatro anos. Hoje, estão casados e têm dois filhos. Mas a busca pela felicidade conjugal não foi fácil.
"Muçulmanos devotos não frequentam bares e boates. Isso é comum nas culturas ocidentais, mas na cultura muçulmana é mal visto", afirma Muhammad.
"Então, não há muitas oportunidades para conhecer gente, além dos arranjos feitos por nossas famílias."
Ele frequentou vários siteseco-cbetnamoro comuns anteseco-cbettestar um serviço exclusivo para muçulmanos.
<link type="page"><caption> Leia mais: Britânicas perdem R$ 1 milhãoeco-cbet'fraude do amor' online </caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/09/140909_fraudedoamor_ebc.shtml" platform="highweb"/></link>
"Mandei o primeiro email para Catherineeco-cbetmeadoseco-cbet2010. Tudo evoluiu muito, muito rápido. Casamos três ou quatro meses depois. Quando você encontra a pessoa certa, você sabe logoeco-cbetcara."
Muhammad éeco-cbetBangladesh. Catherine é britânica e se converteu ao islamismo na faculdade.
Os dois parecem formar um casal incomum, maseco-cbetcerta forma exemplificam o tipoeco-cbetrelação que estes siteseco-cbetnamoro buscam apoiar.
Identidade global
"A identidade islâmica é global. Não é física nem geográfica, mas ideológica", diz Mbaye Lo, professoreco-cbetárabe da Universidade Duke e autoreco-cbetum estudo sobre a aplicaçãoeco-cbetferramentas onlineeco-cbetcasamentos muçulmanos.
"Isso explica por que esses sites normalmente mostram um africano muçulmano com uma garota indo-paquistanesa emeco-cbetpágina principal. É para representar o Islã como algo global, fazer com que as pessoas se relacionem globalmente."
Segundo Lo, isso permite que jovenseco-cbetpaíses conservadores escolham com mais liberdade seus potenciais parceiros.
<link type="page"><caption> Leia mais: Policiais fardados usam armas (de verdade) para flerte no Tinder </caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/06/140625_salasocial_policiais_militares_armas_tinder_rs.shtml" platform="highweb"/></link>
"O status quoeco-cbetmuitos países não é favorável às mulheres, a que elas façam escolhas. A internet torna isso mais fácil", ele afirma.
O tunisiano Riad conheceueco-cbetmulher pela interneteco-cbet2012. "Fiquei apaixonado no momentoeco-cbetque a vi", diz ele.
No entanto, assim como muitos homens do Oriente Médio e do norte da África, ele encara o namoro online com certa reserva.
"O mundo virtual é um mundoeco-cbetmentiras. Você não sabe com quem está falando", afirma.
Orgulho
Diferentemente do Ocidente, onde os siteseco-cbetnamoro para muçulmanos atraem jovens com uma forte identidade religiosa, Riad conta que, na Tunísia, é o oposto.
"Famílias muito religiosas preferem que seus filhos conheçam seus parceiros pelos meios tradicionais, através da família. Para eles, conhecer alguém pela internet não é algo natural, e isso é vistoeco-cbetforma suspeita", acrescenta.
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Mas, no Ocidente, esta indústria estáeco-cbetplena ascensão. Younis, que criou o SingleMuslim.com, nunca imaginou que o site se converteriaeco-cbetseu trabalhoeco-cbettempo integral.
Depoiseco-cbet14 anos, o site deu a ele mais do que orgulho profissional. Alguns anos depoiseco-cbetter criado o serviço, ele próprio se casou com uma mulher que conheceu na rede.
Hoje, Younis é um orgulhoso paieco-cbetquatro crianças - entre elas uma menina que nasceu enquanto esta reportagem estava sendo escrita.