Ebola pode gerar perdaszé bettioquase US$ 2 bizé bettiopaíses africanos, diz Banco Mundial:zé bettio
zé bettio Em um novo relatório publicado nesta quarta-feira, o Bando Mundial alerta que a epidemiazé bettioebola pode gerar, até 2015, perdaszé bettioquase US$ 2 bilhões (R$ 4,6 bilhões) nos três países africanos mais afetados pelo vírus e ter um efeito "catastrófico" nestas já frágeis economias.
O documento afirma que, se a epidemia não for contidazé bettiobreve, o impacto econômico negativo no próximo ano pode ser oito vezes maior do que se ela for controlada.
"O principal custo dessa epidemia trágica está na perdazé bettiovidas e no sofrimento causado, mas nosso estudo mostra que, o quanto antes agirmos e conseguir reduzir os níveiszé bettiomedo e incerteza, menor será o impacto econômico", disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.
Segundo a instituição, as economiaszé bettioGuiné, da Libéria ezé bettioSerra Leoa já terão uma perdazé bettioUS$ 359 milhões (R$ 807,7 milhões)zé bettio2014.
Se a epidemia seja contida, haveria uma perdazé bettiomais US$ 97 milhõeszé bettio2015. Caso contrário, esse impacto pode chegar a US$ 809 milhões.
Comportamentozé bettiopânico
A epidemia vem inflacionando os preços nestes países devido aos baixos estoques, à especulação e ao surtozé bettiocompraszé bettioemergência feitaszé bettiomeio ao pânico gerado pelo vírus.
O estudo ainda afirma que o maior impacto econômico não vem dos custos gerados para se lidar com a epidemia e as mortes causadas por elas, mas da mudançazé bettiocomportamento criada pelo medozé bettiocontágio.
"Com o medozé bettiose estar junto a outras pessoas, menos gente vai trabalhar, empresas fecham, há efeitos sobre o transportezé bettiomassa, e portos e aeroportos são fechados", afirma o banco.
A instituição ainda ainda destaca quezé bettiooutras epidemias da década passada, como azé bettiogripe aviária, as mudançaszé bettiocomportamento responderam por entre 80% e 90% do impacto econômico.
O Banco Mundial enumera algumas ações que podem evitar este cenário trágico.
Além do enviozé bettioajuda humanitária, seria necessário injetar dinheiro nestas economias, aumentar a capacidade dos sistemaszé bettiosaúde destes países para monitorar, detectar e tratar pacientes com ebola e fazer triagenszé bettioaeroportos e portos para encorajar o comércio com os países afetados.
Vacinazé bettioteste
Até o momento, maiszé bettio2,4 mil pessoas já morreram por causa da epidemiazé bettioebola que afeta o leste da África.
Na terça-feira, seis profissionaiszé bettiosaúde desapareceram na Guiné depoiszé bettioserem atacados. Pessoas atiraram pedras emzé bettiodireção enquanto eles tentavam conscientizar os moradoreszé bettiouma vila.
Segundo correspondentes internacionais, já houve muitos incidentes do tipo porque várias pessoas se recusam a acreditar na existência do ebola.
Uma das principais esperançaszé bettioconter esta epidemia estão nos testes clínicoszé bettiouma vacina com 60 voluntários, que começaram nesta quarta-feirazé bettioOxford, na Inglaterra.
A vacina contém apenas uma pequena parte do material genético do vírus e, portanto, não pode deixar os voluntários doentes.
Normalmente, um testezé bettiouma vacina levaria anos para chegar a este estágio, mas a urgência criada pela epidemia fez com que este processo fosse acelerado. Ela está sendo desenvolvida pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline e pelo Instituto Nacionalzé bettioSaúde dos Estados Unidos.
O estudozé bettioOxford determinará se a vacina gera uma boa resposta imunológica no organismo com poucos efeitos colaterais. Ela usa uma versão modificadazé bettioum vírus da gripezé bettiomacacos para carregar uma única proteína do ebola.
Já há um teste clínicozé bettiocurso nos Estados Unidos, onde está sendo usada uma fórmula diferente para a vacina. Novos testes devem ser realizados na África no próximo mês.
Se os testes clínicos forem bem sucedidos, 10 mil doses da vacina devem estar disponíveis até o fim do ano.