Estuprador preso há 30 anos na Bélgica consegue permissão para morrer:bonus casino 1 win

bonus casino 1 win Um homem que há 30 anos cumpre uma sentençabonus casino 1 winprisão perpétuabonus casino 1 winuma instituição psiquiátrica da Bélgica recebeu da Justiça do país uma "permissão para morrer".

Frank Van Den Bleeken,bonus casino 1 win50 anos, foi preso e condenado nos anos 1980, depoisbonus casino 1 wincometer vários estupros e assassinar uma jovembonus casino 1 win19 anos.

Incapazbonus casino 1 wincontrolar seus impulsos sexuais violentos, ele nunca mais seria libertado. Há três anos, enfrentava uma batalha nos tribunais para ter direito à eutanásia.

A decisão é a primeira do tipo a envolver um prisioneiro desde que a lei que regulamenta a prática entroubonus casino 1 winvigor na Bélgica há 12 anos.

Van Den Bleeken será transferidobonus casino 1 winbreve para um hospital, onde o procedimento será realizado.

"Mas não posso dizer quando nem onde isso ocorrerá", disse seu advogado, Jos Vander Velpen.

'Angústia Insuportável'

Van Den Bleeken pediu para passar pela eutanásiabonus casino 1 win2011, alegando sofrer com uma "angústia psicológica insuportável".

Mas a Comissão Federalbonus casino 1 winEutanásia da Bélgica queria avaliar todas as opções disponíveisbonus casino 1 wintratamento antesbonus casino 1 winpermitir que lhe tirassem a vida.

"Sou um monstro", afirmou ele ao juiz que recebeubonus casino 1 winterceira petiçãobonus casino 1 winmorte assistida,bonus casino 1 winoutubrobonus casino 1 win2013.

Seus crimes foram atribuídos a um problema psiquiátrico. Van Den Bleeken chegou a afirmar que, na faltabonus casino 1 winuma cura, voltaria a estuprar "com certeza e com rapidez" quando fosse libertado.

O Tribunal Europeubonus casino 1 winDireitos Humanos já criticou o país diversas vezes por suas falhas no tratamentobonus casino 1 winprisioneiros com problemas mentais.

O advogadobonus casino 1 winVan Den Bleeken havia pedido que ele fosse transferido para um centro especializado na Holanda, onde poderia receber tratamento adequado, indisponível no centro belgabonus casino 1 windetenção psiquiátricabonus casino 1 winMerksplas, onde se encontra atualmente.

Diante da negativa da Justiça, a única solução restante, na opinião do criminoso, era a eutanásia.

"Ele não quer sair da prisão. Mas não podia continuar sofrendobonus casino 1 winuma maneira constante até o fimbonus casino 1 winsua vida", argumentou o advogado.

Polêmica

A eutanásia é autorizada na Bélgica desde 2002 para os adultos, e, desde fevereiro passado, para crianças.

Cada pedido é analisado por um painelbonus casino 1 winespecialistas que deve comprovar que o solicitante padecebonus casino 1 winalguma doença incurável oubonus casino 1 winum sofrimento físico ou psicológico constante e insuportável.

Até hoje, foram registrados no país 52 casosbonus casino 1 winmorte assistidabonus casino 1 winvirtudebonus casino 1 winsofrimento psicológico.

Dois deles, aprovadosbonus casino 1 winum intervalobonus casino 1 winnove meses, causaram polêmica no ano passado.

Um transexual decidiu tirar a própria vida após uma sériebonus casino 1 winoperações para mudançabonus casino 1 winsexo fracassadas.

Dois irmãos gêmeos surdos descobriram que ficariam cegosbonus casino 1 winconsequênciabonus casino 1 winuma doença genética e, portanto, temiam não poder viverbonus casino 1 winmaneira independente.

Micheline Roelandt, um dos psiquiatras consultados no casobonus casino 1 winVan Den Bleeken, havia dado um parecer favorável, ao contrário do psiquiatra Wim Distelmans, que acredita que o sofrimento do estuprador não está relacionado a problemas psicológicos, mas sim a suas condiçõesbonus casino 1 windetenção.

Distelmans defende que a situaçãobonus casino 1 winVan Den Bleeken poderia melhorar se ele fosse transferido para um centro holandês especializado, como havia pedido seu advogado.

Segundo o Senado belga, atualmente outros cinco detentos aguardam resposta a um pedido similar aobonus casino 1 winVan Den Bleeken.

Colaborou Marcia Bizzotto,bonus casino 1 winBruxelas para a BBC Brasil