Universitários fazem curso técnicolampionsbetsbuscalampionsbetsemprego:lampionsbets

Tabata Martins (Foto BBC)
Legenda da foto, Tábata Martins ficou com medolampionsbetsnão conseguir trabalho apenas com o cursolampionsbetsArtes
  • Author, Ruth Costas
  • Role, Da BBC BrasillampionsbetsSão Paulo

lampionsbets Universitários e profissionais com curso superior já procuram cursos técnicos como uma formalampionsbetstentar garantir um lugar ao sol no mercadolampionsbetstrabalho.

É esse o casolampionsbetsTábata Martins,lampionsbets19 anos. Sua família queria que ela fizesse Direito mas Tábata decidiu "seguir o coração" e entrou na faculdadelampionsbetsArtes na PUC.

"O problema foi que quando passei a conversar com meus colegas sobre o mercado para essa área me bateu aquela insegurança, um medolampionsbetsficar sem emprego", conta ela.

A solução foi se matricularlampionsbetsum curso técnicolampionsbetsDesign Gráfico.

"Não adianta ter teoria ou saber desenhar – me disseram que para arranjar trabalho na área eu terialampionsbetsdominar as técnicaslampionsbetsdesenho no computador e é o que estou tentando aprender", conta a jovem, que agora sonhalampionsbetstrabalharlampionsbetsum estúdiolampionsbetsquadrinhos.

Paloma Cristina dos Santos é outro exemplo. Ela já fazia o curso superiorlampionsbetsenfermagem,lampionsbetscinco anos, na Faculdade Anhanguera, quando se inscreveulampionsbetsum curso técnicolampionsbetsEnfermagem,lampionsbetsum ano e meio, na mesma área para poder "começar a trabalhar logo".

"Não dá para esperar cinco anos. Quero ver o quanto antes como é o dia-a-dia da profissão", diz ela. "Além disso, no momento há mais emprego para técnicolampionsbetsenfermagem que para enfermeira formada."

Edna AparecidalampionsbetsOliveira, estudante do curso superiorlampionsbetsFisioterapia, está cursando o técnicolampionsbetsMassoterapia para trabalhar como autônoma enquanto termina os estudos.

Claudineia Almeida e Paloma Cristina dos Santos (Foto BBC)
Legenda da foto, Paloma Cristina (dir) resolveu fazer um curso técnico para começar a trabalhar o quanto antes

Já Rodrigo Fujita, estudantelampionsbetsengenharia, vê no cursolampionsbetstécnicolampionsbetseletro-eletrônica uma formalampionsbetscomeçar a construir uma carreira.

"A ideia é tentar entrarlampionsbetsuma empresa como técnico - o que é mais fácil - e depois que conseguir meu diplomalampionsbetsengenheiro, crescer lá dentro", diz.

<bold>Leia mais: <link type="page"><caption> Cursos técnicos pagos por governo têm evasãolampionsbetsaté 60%</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2014/09/140901_evasao_pronatec_eleicoes_salasocial_ru.shtml" platform="highweb"/></link></bold>

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Empregabilidade

Entre os fatores que parecem ter influenciado esses alunos a tentar "acumular" certificados técnicos com o diplomalampionsbetscurso superior está, primeiro, a questão da empregabilidade.

Uma pesquisa recente da Consultoria ManpowerGroup, por exemplo, concluiu que os cargos técnicos elampionsbetsprofissionais com habilidades técnicas específicas estão entre os postos que as empresas mais têm dificuldades para preencher hoje no Brasil.

"Esse é atualmente um dos grandes gargalos da economia brasileira – e quem investir nas qualificações e habilidades técnicas certas vai encontrar muitas oportunidades no mercado", diz Marcia Almstrom, diretoralampionsbetsRH do ManpowerGroup Brasil.

Pelo Facebook, Francis Novelo Santos atenta para a saturaçãolampionsbetsdeterminadas carreiras

Crédito, FACEBOOK

Legenda da foto, Pelo Facebook, Francis Novelo Santos atenta para a saturaçãolampionsbetsdeterminadas carreiras
Para Samir Kafrouni, a faculdade não é garantia imediata

Crédito, FACEBOOK

Legenda da foto, Para Samir Kafrouni, a faculdade não é garantia imediata

O segundo fator que parece fazer a diferença para o "acúmulo" dos certificados é fato do o curso técnico ser gratuito.

Rodrigo Fujita (Foto BBC)
Legenda da foto, Rodrigo Fujita acha mais fácil entrar como técnicolampionsbetsuma empresa do que como engenheiro

Todos os alunos acima são estudantes do Pronatec, programa no qual o governo paga para instituiçõeslampionsbetsensino públicas e privadas proverem cursos profissionalizantes a um público variado, que vailampionsbetsestudantes e jovens egressos do ensino médio a desempregados, beneficiárioslampionsbetsprogramas sociais e trabalhadores querendo se requalificar.

Seu objetivo é reduzir a escassezlampionsbetsprofissionais com qualificações específicas e ajudar a ampliar a produtividade do trabalho no Brasil - embora especialistas critiquem a faltalampionsbetsestudos independentes sobre o impacto do programa tanto para aqueles que buscam trabalho quanto para as empresas que procuram profissionais no mercado.

Os estudantes universitários e profissionais com ensino superior não são um público preferencial do Pronatec. Mas ainda assim chegam a representar 25% das 58 mil inscriçõeslampionsbetscursos do programa feitas pelo grupo Kroton Educacional – conglomerado que inclui, entre outras, a Faculdade Anhanguera, a Pitágoras e a Uniban.

Edna AparecidalampionsbetsOliveira (Foto BBC)
Legenda da foto, Edna AparecidalampionsbetsOliveira quis abrir um outro campolampionsbetsatuação com o curso técnico

Em parte, alguns desses estudanteslampionsbetsgraduação parecem ser atraídos pelo programa também por uma facilidade logística.

As faculdades particulares passaram a ser habilitadas pelo governo para oferecer o Pronatec no final do ano passado.

A partirlampionsbetsentão os universitários dessas instituições começaram a dividir espaço com os estudantes do ensino técnico e passaram ser expostos a propaganda e folhetos informativos dessas faculdades sobre o programa.

"Eu já estava por aqui mesmo, então se o curso técnico não tem nenhum custo, porque não me inscrever?", diz Fujita, que também trabalha no laboratório da Faculdade Anhanguera.

"Com certeza o curso técnico só vai me ajudar a me qualificar mais."