Grávida1 5 betnove meses atravessa rio indiano a nado para parto1 5 bethospital:1 5 bet

Foto: BBC

Crédito, BBC World Service

Legenda da foto, Yellavva contou com a ajuda do pai, irmão e primos para cruzar o rio
  • Author, Imran Qureshi
  • Role, da BBC Hindu1 5 betBangalore

1 5 bet Uma mulher indiana grávida1 5 betnove meses nadou por quase um quilômetro1 5 betum rio cheio devido às chuvas para ter um parto1 5 betum hospital.

Ao deixar seu vilarejo no sul do Estado indiano1 5 betKarnataka, Yellawa,1 5 bet22 anos, usou abóboras secas e cuias como boias para ajudá-la a flutuar.

A jovem disse que ficou com medo mas queria que seu filho tivesse um parto mais seguro.

Ela mora no vilarejo1 5 betNeelakantarayanagadde, que fica1 5 betuma ilha no rio Krishna, a cerca1 5 bet400 quilômetros ao norte da cidade1 5 betBangalore. Não há centro médico no vilarejo e Yellawa não queria ter o filho1 5 betcasa.

A única forma1 5 betsair do vilarejo e chegar1 5 betoutra cidade é1 5 betuma balsa, mas esta balsa não opera quando o rio está muito agitado.

Depois1 5 betsaber1 5 betsua história, os moradores do vilarejo e os médicos do hospital descreveram o feito1 5 betYellawa como incrível.

Nadadores experientes

Após atravessar o rio na última quarta-feira, ela contou que o nível das águas estava entre 3 e 4 metros acima do normal, devido às chuvas1 5 betmonção, e que até nadadores experientes hesitariam1 5 betentrar na água com estas condições.

"Eu estava com medo. Mas, pelo meu filho, eu tive a determinação1 5 betsuperar todo o meu medo e cruzar as águas do rio", disse a jovem à BBC Hindu.

Yellawa contou a ajuda do pai, irmão e primos na travessia.

"Meu irmão foi na frente. E fui1 5 betseguida. Meu irmão e primos tinham amarrado abóboras secas e sem polpa, e garrafas à minha volta, para me ajudar a boiar", contou.

O irmão1 5 betYellawa, Lakshman, segurou a corda onde foram amarradas as abóboras e garrafas.

"Meu pai estava logo atrás dela. Normalmente a distância é um pouco maior que meio quilômetro. Mas levou cerca1 5 betuma hora para cruzarmos com ela. Quando chegamos à metade do caminho, a corrente estava muito, muito forte", disse.

Devido a esta corrente, eles foram empurrados rio abaixo, o que fez o grupo nadar, no total, quase um quilômetro para chegar ao destino.

Yellawa contou que o exercício a deixou cansada, mas o médico que a examinou assim que ela chegou ao hospital, no centro1 5 betatendimento do governo do vilarejo1 5 betKekkera disse que ela estava bem e descansando na casa1 5 betum parente.

Os médicos afirmam que o bebê deve nascer dentro1 5 bet20 ou 25 dias e acrescentaram que nunca viram uma mulher grávida1 5 betnove meses atravessar o rio na época das cheias.

"Ela é um exemplo1 5 betcoragem e determinação. A primeira coisa que notei quando tirei a foto dela foi que ela estava muito determinada para cruzar um rio cheio", disse Venkatesh Dore, um repórter1 5 betum jornal local que fez a foto1 5 betYellawa.