10 perguntas para entender o conflito entre israelenses e palestinos:esportivabet com

Tanque israelense próximo à fronteira da Faixaesportivabet comGaza (foto: Epa)

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Legenda da foto, Um mês após o início da guerra na Faixaesportivabet comGaza, israelenses e palestinos vivem períodoesportivabet comtrégua

esportivabet com Israel anunciou a retomada dos ataques aéreos a Gaza, após militantes palestinos terem disparados foguetes contra o território israelense após o finalesportivabet comum períodoesportivabet com72 horasesportivabet comcessar-fogo, encerrado na manhã desta sexta-feira.

O Exército israelense classificou os ataques como "inaceitáveis, intoleráveis e míopes". O grupo militante palestino Hamas, que controla a Faixaesportivabet comGaza, havia rejeitado a extensão do cessar-fogo, alegando que Israel não atendeu suas demandas.

O atual conflito na Faixaesportivabet comGaza já dura um mês, sem perspectivasesportivabet comum acordoesportivabet comlongo prazo que coloque fim à violência que já matou maisesportivabet com1.900 pessoas, a maioria civis.

As cicatrizes do confronto são visíveis, principalmente na Faixaesportivabet comGaza. De acordo com a ONU, cercaesportivabet com373 mil crianças irão necessitaresportivabet comapoio psicossocial. Aproximadamente 485 mil pessoas foram deslocadas para abrigosesportivabet comemergência ou casasesportivabet comoutras famílias palestinas.

Além disso, 1,5 milhãoesportivabet compessoas que não vivemesportivabet comabrigos estão sem acesso a água potável.

Mas para compreender o conflito israelense-palestino é preciso olhar além dos números.

A BBC responde a dez perguntas básicas para entender por que esse antigo conflito entre israelenses e palestinos é tão complexo e polarizado.

1. Como o conflito começou?

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O movimento sionista, que procurava criar um Estado para os judeus, ganhou força no início do século 20, incentivado pelo antissemitismo sofrido por judeus na Europa.

A região da Palestina, entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo, considerada sagrada para muçulmanos, judeus e católicos, pertencia ao Império Otomano naquele tempo e era ocupada, principalmente, por muçulmanos e outras comunidades árabes. Mas uma forte imigração judaica, alimentada por aspirações sionistas, começou a gerar resistência entre as comunidades locais.

Após a desintegração do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido recebeu um mandato da Liga das Nações para administrar o território da Palestina.

Mas, antes e durante a guerra, os britânicos fizeram várias promessas para os árabes e os judeus que não se cumpririam, entre outras razões, porque eles já tinham dividido o Oriente Médio com a França. Isso provocou um climaesportivabet comtensão entre árabes e nacionalistas sionistas que acabouesportivabet comconfrontos entre grupos paramilitares judeus e árabes.

Após a Segunda Guerra Mundial e depois do Holocausto, aumentou a pressão pelo estabelecimentoesportivabet comum Estado judeu. O plano original previa a partilha do território controlado pelos britânicos entre judeus e palestinos.

Após a fundaçãoesportivabet comIsrael,esportivabet com14esportivabet commaioesportivabet com1948, a tensão deixouesportivabet comser local para se tornar questão regional. No dia seguinte, Egito, Jordânia, Síria e Iraque invadiram o território. Foi a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida pelos judeus como a guerraesportivabet comindependência ouesportivabet comlibertação. Depois da guerra, o território originalmente planejado pela Organização das Nações Unidas para um Estado árabe foi reduzido pela metade.

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Para os palestinos, começava ali a nakba, palavraesportivabet comárabe para "destruição" ou "catástrofe": 750 mil palestinos fugiram para países vizinhos ou foram expulsos pelas tropas israelenses.

Mas 1948 não seria o último anoesportivabet comconfronto entre os dois povos. Em 1956, Israel enfrentou o Egitoesportivabet comuma crise motivada pelo Canalesportivabet comSuez, mas o conflito foi definido fora do campoesportivabet combatalha, com a confirmação pela ONU da soberania do Egito sobre o canal, após forte pressão internacional sobre Israel, França e Grã-Bretanha.

Em 1967, veio a batalha que mudaria definitivamente o cenário na região - a Guerra dos Seis Dias. Foi uma vitória esmagadora para Israel contra uma coalizão árabe. Após o conflito, Israel ocupou a Faixaesportivabet comGaza e a Península do Sinai, do Egito; a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) da Jordânia; e as Colinasesportivabet comGolã, da Síria. Meio milhãoesportivabet compalestinos fugiram.

Israel e seus vizinhos voltaram a se enfrentaresportivabet com1973. A Guerra do Yom Kippur colocou Egito e Síria contra Israel numa tentativa dos árabesesportivabet comrecuperar os territórios ocupadosesportivabet com1967.

Em 1979, o Egito se tornou o primeiro país árabe a chegar à paz com Israel, que desocupou a Península do Sinai. A Jordânia chegaria a um acordoesportivabet compazesportivabet com1994.

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2. Por que Israel foi fundado no Oriente Médio?

A religião judaica diz que a áreaesportivabet comque Israel foi fundado é a terra prometida por Deus ao primeiro patriarca, Abraão, e seus descendentes.

A região foi invadida pelos antigos assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Roma foi o império que nomeou a região como Palestina e, sete décadas depoisesportivabet comCristo, expulsou os judeusesportivabet comsuas terras depoisesportivabet comlutar contra os movimentos nacionalistas que buscavam independência.

Com o surgimento do Islã, no século 7 d.C., a Palestina foi ocupada pelos árabes e depois conquistada pelas cruzadas europeias. Em 1516, estabeleceu-se o domínio turco, que durou até a Primeira Guerra Mundial, quando o mandato britânico foi imposto.

A Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina disseesportivabet comseu relatório à Assembleia Geralesportivabet com3esportivabet comsetembroesportivabet com1947 que as razões para estabelecer um Estado judeu no Oriente Médio eram baseadosesportivabet com"argumentos com baseesportivabet comfontes bíblicas e históricas", na Declaraçãoesportivabet comBalfouresportivabet com1917 -esportivabet comque o governo britânico se pôs favorável a um "lar nacional" para os judeus na Palestina - e no mandato britânico na Palestina.

Reconheceu-se a ligação histórica do povo judeu com a Palestina e as bases para a constituiçãoesportivabet comum Estado judeu na região.

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Após o Holocausto nazista contra milhõesesportivabet comjudeus na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, cresceu a pressão internacional para o reconhecimentoesportivabet comum Estado judeu.

Sem conseguir resolver a polarização entre o nacionalismo árabe e o sionismo, o governo britânico levou a questão à ONU.

Em 29esportivabet comnovembroesportivabet com1947, a Assembleia Geral aprovou um planoesportivabet compartilha da Palestina, que recomendou a criaçãoesportivabet comum Estado árabe independente e um Estado judeu e um regime especial para Jerusalém.

O plano foi aceito pelos israelenses mas não pelos árabes, que o viam como uma perdaesportivabet comseu território. Por isso, nunca foi implementado.

Um dia antes do fim do mandato britânico da Palestina,esportivabet com14esportivabet commaioesportivabet com1948, a Agência Judaica para Israel, representante dos judeus durante o mandato, declarou a independência do Estadoesportivabet comIsrael.

No dia seguinte, Israel solicitou a adesão à ONU, condição que alcançou um ano depois. Hoje, 83% dos membros da ONU reconhecem Israel (160esportivabet com192).

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3. Por que há dois territórios palestinos?

Relatório da Comissão Especial das Nações Unidas para a Palestina à Assembleia Geral,esportivabet com1947, recomendou que o Estado árabe incluiria a área oeste da região da Galileia, a região montanhosaesportivabet comSamaria e Judeia com a exclusão da cidadeesportivabet comJerusalém e a planície costeiraesportivabet comIsdud até a fronteira com o Egito.

Mas a divisão do território foi definida pela linhaesportivabet comarmistícioesportivabet com1949, estabelecida após a primeira guerra árabe-israelense.

Os dois territórios palestinos são a Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental) e a Faixaesportivabet comGaza. A distância entre eles éesportivabet comcercaesportivabet com45 kmesportivabet comdistância. A área éesportivabet com5.970 km2 e 365 km2, respectivamente.

Originalmente ocupada por Israel, que ainda mantém o controleesportivabet comsua fronteira, Gaza foi ocupada pelo Exército israelense na guerraesportivabet com1967 e foi desocupada apenasesportivabet com2005. O país, no entanto, mantém um bloqueio por ar, mar e terra que restringe a circulaçãoesportivabet commercadorias, serviços e pessoas.

Gaza é atualmente controlada pelo Hamas, o principal grupo islâmico palestino que nunca reconheceu os acordos assinados entre Israel e outras facções palestinas.

A Cisjordânia é governada pela Autoridade Nacional Palestina, governo palestino reconhecido internacionalmente, cujo principal grupo, o Fatah, é laico.

4. Israelenses e palestinos nunca se aproximaram da paz?

Após a criação do Estadoesportivabet comIsrael e o deslocamentoesportivabet commilharesesportivabet compessoas que perderam suas casas, o movimento nacionalista palestino começou a se reagrupar na Cisjordânia eesportivabet comGaza, controlados pela Jordânia e Egito, respectivamente, e nos camposesportivabet comrefugiados criadosesportivabet comoutros países árabes.

Pouco antes da guerraesportivabet com1967, organizações palestinas como o Fatah, liderado por Yasser Arafat, formaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e lançaram operações contra Israel, primeiro a partir da Jordânia e, depois, do Líbano. Os ataques também incluíram alvos israelensesesportivabet comsolo europeu.

Em 1987, teve-se início o primeiro levante palestino contra a ocupação israelense. A violência se arrastou por anos e deixou centenasesportivabet commortos. Um dos efeitos da intifada foi a assinatura, entre a OLP e Israelesportivabet com1993, dos acordosesportivabet compazesportivabet comOslo, nos quais a organização palestina renunciou à "violência e ao terrorismo" e reconheceu o "direito"esportivabet comIsrael "de existiresportivabet compaz e segurança", um reconhecimento que o Hamas nunca aceitou.

Após os acordos assinadosesportivabet comOslo, foi criada a Autoridade Nacional Palestina, que representa os palestinos nos fóruns internacionais. O presidente é eleito por voto direto. Ele, poresportivabet comvez, escolhe um primeiro-ministro e os membrosesportivabet comseu gabinete. Suas autoridades civis eesportivabet comsegurança controlam áreas urbanas (zona A, segundo Oslo). Somente representantes civis - e não militares - governam áreas rurais (área B).

Jerusalém Oriental, considerada a capital históricaesportivabet compalestinos, não está incluída neste acordo e é uma das questões mais polêmicas entre as partes.

Mas,esportivabet com2000, a violência voltou a se intensificar na região, e teve início a segunda intifada palestina. Desde então, israelenses e palestinos vivem num estadoesportivabet comtensão e conflito permanentes.

5. Quais são os principais pontosesportivabet comconflito?

Bill Clinton (à esq.) e Yasser Arafat (à. dir) Foto: AP

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A demora na criaçãoesportivabet comum Estado palestino independente, a construçãoesportivabet comassentamentos israelenses na Cisjordânia e a barreira construída por Israel - condenada pelo Tribunal Internacionalesportivabet comHaia - complicam o andamentoesportivabet comum processo paz.

Mas estes não são os únicos obstáculos, como ficou claro no fracasso das últimas negociaçõesesportivabet compaz sérias,esportivabet comCamp David, nos Estados Unidos,esportivabet com2000, quando o então presidente Bill Clinton não conseguiu chegar a um acordo entre Arafat e o primeiro-ministroesportivabet comIsrael, Ehud Barak.

As diferenças que parecem irreconciliáveis são:

Jerusalém: Israel reivindica soberania sobre a cidade inteira (sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos) e afirma que a cidade éesportivabet comcapital “eterna e indivisivel”, após ocupar Jerusalém Orientalesportivabet com1967. A reivindicação não é reconhecida internacionalmente. Os palestinos querem Jerusalém Oriental comoesportivabet comcapital.

Fronteiras: os palestinos exigem que seu futuro Estado seja delimitado pelas fronteiras anteriores a 4esportivabet comjunhoesportivabet com1967, antes do início da Guerra dos Seis Dias, o que incluiria Jerusalém Oriental, o que Israel rejeita.

Assentamentos: ilegais sob a lei internacional, construídos pelo governo israelense nos territórios ocupados após a guerraesportivabet com1967. Na Cisjordânia eesportivabet comJerusalém Oriental há maisesportivabet commeio milhãoesportivabet comcolonos judeus.

Refugiados palestinos: os palestinos dizem que os refugiados (10,6 milhões,esportivabet comacordo com a OLP, dos quais cercaesportivabet commetade são registrados na ONU) têm o direitoesportivabet comvoltar ao que é hoje Israel. Mas, para Israel, permitir o retorno destruiriaesportivabet comidentidade como um Estado judeu.

6. A Palestina é um país?

A ONU reconheceu a Palestina como um "Estado observador não membro" no finalesportivabet com2012, deixandoesportivabet comser apenas uma "entidade” observadora.

A mudança permitiu aos palestinos participaresportivabet comdebates da Assembleia Geral e melhorar as chancesesportivabet comfiliação a agências da ONU e outros organismos.

Mas o voto não criou um Estado palestino. Um ano antes, os palestinos tentaram, mas não conseguiram, apoio suficiente no Conselhoesportivabet comSegurança.

Quase 70% dos membros da Assembleia Geral da ONU (134esportivabet com192) reconhecem a Palestina como um Estado.

7. Por que os EUA são o principal parceiroesportivabet comIsrael? Quem apoia os palestinos?

A existênciaesportivabet comum importante e poderoso lobby pró-Israel nos Estados Unidos e o fato da opinião pública ser frequentemente favorável a Israel faz ser praticamente impossível a um presidente americano retirar apoio a Israel.

De acordo com uma pesquisa encomendada pela BBC no ano passadoesportivabet com22 países, os EUA foram o único país ocidental com opinião favorável a Israel, e o único país na pesquisa com uma maioriaesportivabet comavaliações positivas (51%).

Além disso, ambos os países são aliados militares: Israel é um dos maiores receptoresesportivabet comajuda americana, grande parte destinada a subsídios para a compraesportivabet comarmas.

Palestinos não têm apoio abertoesportivabet comnenhuma potência.

Na região, o Egito deixouesportivabet comapoiar o Hamas, após a deposição pelo Exército do presidente islamita Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana - historicamente associada ao Hamas. Hojeesportivabet comdia o Catar é o principal país que apoia o Hamas.

8. Por que estão se enfrentando agora?

Após o colapso das negociaçõesesportivabet compaz patrocinadas pelos Estados Unidos e o anúncio, no inícioesportivabet comjunho,esportivabet comum governoesportivabet comunião nacional entre as facções palestinas Fatah e Hamas, considerado inaceitável por Israel, iniciou-se uma nova ondaesportivabet comviolência.

No dia 12esportivabet comjunho, três jovens israelenses foram sequestrados na Cisjordânia e, dias depois, encontrados mortos. Israel culpou o Hamas e prendeu centenasesportivabet commembros do grupo.

Israel reconheceu posteriormente que não poderia garantir se os responsáveis teriam sido o Hamas ou um grupo independente.

Após as prisões, o Hamas disparou foguetes contra território israelense. Israel lançou ataques aéreosesportivabet comGaza.

Em 2esportivabet comjulho, um dia após o funeral dos jovens israelenses, um palestinoesportivabet com16 anos foi sequestradoesportivabet comJerusalém Oriental e assassinado. Três israelenses foram acusadosesportivabet comqueimá-lo vivo e,esportivabet comGaza, houve um aumento do disparoesportivabet comfoguetes contra Israel.

No dia 8esportivabet comjulho, o Exércitoesportivabet comIsrael lançou uma operação contra militantes do Hamas na Faixaesportivabet comGaza.

9. Como israelenses e palestinos justificam a violência?

A decisãoesportivabet cominiciar uma incursão terrestreesportivabet comGaza tem, segundo Israel, um objetivo: desarmar os militantes palestinos e destruir os túneis construídos pelo Hamas e outros grupos a fimesportivabet comse infiltraresportivabet comIsrael para realizar ataques.

Israel quer o fim do lançamentoesportivabet comfoguetes do Hamas contra território israelense. A maioria dos foguetes não tem nenhum impacto, já que o país conta com um sistema antimísseis avançado, o Domoesportivabet comFerro.

Israel diz ter o direitoesportivabet comdefender-se e acusa o Hamasesportivabet comusar escudos humanos e realizar ataques a partiresportivabet comáreas civisesportivabet comGaza. O grupo palestino nega.

O Hamas diz que lança foguetes contra Israelesportivabet comlegítima defesa,esportivabet comretaliação à morteesportivabet compartidários do grupo por Israel e dentroesportivabet comseu direitoesportivabet comresistir à ocupação e ao bloqueio.

10. O que falta para que haja uma oportunidadeesportivabet compaz duradoura?

Tropas israelenses (foto: AP)

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Israelenses teriamesportivabet comaceitar a criaçãoesportivabet comum Estado soberano para os palestinos, o fim do bloqueio à Faixaesportivabet comGaza e o término das restrições à circulaçãoesportivabet compessoas e mercadorias nas tres áreas que formariam o Estado palestino: Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixaesportivabet comGaza.

Grupos palestinos deveriam renunciar à violência e reconhecer o Estadoesportivabet comIsrael.

Além disso, eles teriam que chegar a acordos razoáveis sobre fronteiras, assentamentos e o retornoesportivabet comrefugiados.

No entanto, desde 1948, ano da criação do Estadoesportivabet comIsrael, muitas coisas mudaram, especialmente a configuração dos territórios disputados após as guerras entre árabes e israelenses.

Para Israel, estes são fatos consumados, mas os palestinos insistem que as fronteiras a serem negociadas devem ser aquelas existentes antes da guerraesportivabet com1967.

Além disso, enquanto no campo militar as coisas estão cada vez mais incontroláveis na Faixaesportivabet comGaza, há uma espécieesportivabet comguerra silenciosa na Cisjordânia, com a construçãoesportivabet comassentamentos israelenses, o que reduz,esportivabet comfato, o território palestino nestas áreas.

Mas talvez a questão mais complicada pelo seu simbolismo seja Jerusalém, a capital tanto para palestinos e israelenses.

Tanto a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, quanto o grupo Hamas,esportivabet comGaza, reinvindicam a parte oriental como a capitalesportivabet comum futuro Estado palestino, apesaresportivabet comIsrael tê-la ocupadoesportivabet com1967.

Um pacto definitivo nunca será possível sem resolver este ponto.