Líderes evangélicos saempromoções pixbetdefesapromoções pixbetIsrael e criticam Dilma:promoções pixbet
Com o apoio do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, Silva marcou uma audiência no Itamaraty para expressar a insatisfação do grupo. Eles foram recebidos pelo embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral do órgão para África e Oriente Médio.
"Ficamos ofendidos e magoados com a postura do governo brasileiro, que para nós não condiz com a posição da população cristã brasileirapromoções pixbetrelação ao conflito", diz a pastora à BBC Brasil. Não há dados, no entanto, que confirmem a avaliação da pastora.
"Quando o governo fala malpromoções pixbetIsrael, fala malpromoções pixbetnosso Jesus. E Israel tem o direitopromoções pixbetse defender epromoções pixbetexistir." “Israel é palco da história bíblica e está muito claro para nós que o Hamas é um grupo terrorista que quer destruí-lo”, acrescentou.
Além dos laços religiosos com os locais sagradospromoções pixbetIsrael, líderes evangélicos citampromoções pixbetdefesa do país argumentos semelhantes aos que são usados pelo governo israelense como, por exemplo, culpar o que chamampromoções pixbetestratégiapromoções pixbetusar 'escudos humanos' pelas maispromoções pixbetmil mortes entre palestinos.
Até agora, maispromoções pixbet1.600 mil palestinos morreram, entre eles integrantes do Hamas, mas também bebês, mulheres e crianças. Do lado israelense, morreram 67, três civis.
Eles dizem temer, ainda, que a deterioração das relações diplomáticas afete o fluxopromoções pixbetperegrinos brasileiros para a Terra Santa.
Segundo Silva, os ataquespromoções pixbetIsrael são uma resposta legítima aos foguetes do Hamas, grupo que controla Gaza.
O grupo entregou ao embaixador um manifestopromoções pixbetque critica o governo brasileiro por, entre outros pontos, ter condenado os ataquespromoções pixbetIsrael mas não ter censurado as ações do Hamas.
"Nós amamos o povo palestino e temos orado pelas mães palestinas, os idosos, crianças, mas não aprovamos o terrorismo."
Após deixar o Itamaraty, o grupo foi recebido na embaixadapromoções pixbetIsrael. Também participaram do protesto alguns membros da comunidade judaicapromoções pixbetBrasília.
Presente no ato, a psicóloga judia Kelita Cohen diz que o apoio dos evangélicos "foi mais uma ação política do quepromoções pixbetdevoção religiosa". "As comunidades cristãs partilham com a comunidade judaica da opiniãopromoções pixbetque a atitude do governo brasileiro não foi coerente."
Passagem bíblica
No Amazonas, houve outro protestopromoções pixbetdefesapromoções pixbetIsrael organizado por evangélicos – este, liderado pelo apóstolo René Terra-Nova, fundador do Ministério Internacional da Restauração. Segundo organizadores, a manifestação reuniu 30 mil pessoas.
Epromoções pixbetseu programapromoções pixbetTV no último sábado, o pastor Silas Malafaia, principal líder da Assembleiapromoções pixbetDeus Vitóriapromoções pixbetCristo, também tratou do tema.
Ao se referir à posição do governo brasileiro quanto aos ataques israelenses, Malafaia citou uma passagem bíblica segundo a qual "a nação que amaldiçoa Israel também é amaldiçoada".
Dizendo precisar "dar algumas dicas (sobre o conflito) para o povopromoções pixbetDeus", ele afirmou no programa que os atospromoções pixbetIsrael são "a reaçãopromoções pixbetum estado soberano sendo atacado por terroristas".
Na semana passada, a pomposa inauguraçãopromoções pixbetSão Paulo do Templopromoções pixbetSalomão, da Igreja Universal do Reinopromoções pixbetDeus, também deu mostras da crescente aproximação entre grupos evangélicos brasileiros e Israel.
No caso da Universal, a aproximação também se dá com o Judaísmo: na cerimônia, bispos da Universal vestiam quipá e talit, acessórios tradicionais judaicos, e o hinopromoções pixbetIsrael foi executado. Do ladopromoções pixbetfora do templo, foram hasteadas as bandeiras da Universal, do Brasil epromoções pixbetIsrael.
A BBC Brasil perguntou à Universal qualpromoções pixbetposiçãopromoções pixbetrelação às ações israelensespromoções pixbetGaza, mas não obteve resposta.
'Soft power' religioso
O crescente alinhamento entre líderes evangélicos e Israel não é fenômeno exclusivo do Brasil.
Nos Estados Unidos, país que abriga a maior população protestante do mundo, os Sionistas Cristãos – como são conhecidos os evangélicos pró-Israel – exercem importante influência política.
Para estreitar os laços com o grupo, o governo israelense estimula visitaspromoções pixbetgrupos evangélicos à Terra Santa.
Em 2013, uma reportagem do Christian Science Monitor, uma das principais publicações mundiais sobre religiões, descreveu os bastidorespromoções pixbetum evento anual organizado pelo governo israelense para homenagear líderes protestantes.
No encontro, o prefeitopromoções pixbetJerusalém, Nir Barkat, disse aos presentes: "Vocês aqui são o melhor ataque e a melhor defesa que poderíamos ter (…). Aproveitem a cidadepromoções pixbetJerusalém (…) e voltem para casa como fortes embaixadores do Estadopromoções pixbetIsrael e da cidadepromoções pixbetJerusalém".
A reportagem diz que, após se consolidar nos Estados Unidos, o movimento evangélico pró-Israel agora ganha forçapromoções pixbetpaíses emergentes com crescente população protestante, como Brasil e Nigéria.
Peregrinaçõespromoções pixbetrisco
Para a pastora Jane Silva, caso o Brasil atenda grupos que pedem o rompimento das relações diplomáticas com Israel, os maiores prejudicados seriam fiéis brasileiros.
"O governo estaria punindo os próprios brasileiros", diz a pastora.
Segundo ela, muitos brasileiros visitam a Terra Santa todos os anos.
"Só lá podemos ver o túmulo onde Jesus foi sepultado, onde ressuscitou, caminhar pelas ruas pavimentadaspromoções pixbetmilagres. Quando voltamos, logo começamos a programar a próxima visita."