Por que os EUA e a Europa relutammr jack bet códigocriticar Israel?:mr jack bet código
mr jack bet código Enquanto várias cidades do mundo registraram protestos contra Israel pelos ataques à Faixamr jack bet códigoGaza, nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia muitos governos relutammr jack bet códigoquestionar a estratégia militar israelense.
Desde o início da ofensiva, maismr jack bet código1.800 palestinos foram mortos, 75% deles civis, segundo as Nações Unidas. As vítimas israelenses foram 67, quase todos militares, à exceçãomr jack bet códigotrês civis.
Mas a ONU fez grandes críticas a Israel depois que uma escola da organização no campomr jack bet códigorefugiadosmr jack bet códigoJabaliy,mr jack bet códigoGaza, foi bombardeada pelos israelenses – episódio que resultoumr jack bet código15 mortes. Os Estados Unidos chegaram a criticar Israel, mas ressaltaram o direito do país "se defender".
Há alguns dias, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália também pediram um cessar-fogo e reprovaram a perdamr jack bet códigovidas, mas da mesma forma foram cuidadososmr jack bet códigoressaltar o "direitomr jack bet códigodefesa"mr jack bet códigoIsrael.
Quando o Conselhomr jack bet códigoDireitos Humanos da ONU votou na quarta-feira passada uma aberturamr jack bet códigoinvestigação para determinar se Israel cometeu crimesmr jack bet códigoguerramr jack bet códigoGaza o resultado foi 29 a 1. Os Estados Unidos votaram contra, e França, Alemanha e Grã-Bretanha se abstiveram.
"Rodeadomr jack bet códigoinimigos"
A própria criação do Estadomr jack bet códigoIsrael, após o holocausto judeu, está enraizada nos interessesmr jack bet códigopotências como Estados Unidos e Grã-Bretanha.
Washington reconheceu o Estadomr jack bet códigoIsrael no mesmo diamr jack bet códigosua proclamação,mr jack bet código1948. Com o tempo, o país se tornou o principal aliado americano na região.
"Os Estados Unidos,mr jack bet códigodiferentes governos, sempre sentiram a necessidademr jack bet códigodefender Israelmr jack bet códigoataques globais, particularmente na ONU, onde há um amplo númeromr jack bet códigopaíses da África, Ásia e América Latina que estão dispostos a se unir para criticar Israel", disse à BBC Mundo Edward Gnehm, ex-embaixador dos Estados Unidos na Jordânia e hoje professor da Universidade George Washington, na capital americana.
A relação atual entre os dois países está embasadamr jack bet códigomaismr jack bet códigoUS$ 3 bilhõesmr jack bet códigoajuda financeira militar fornecida pela Casa Branca. Segundo o Serviçomr jack bet códigoInvestigações do Congresso americano, Israel é o principal receptormr jack bet códigoajuda estrangeira dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial. O valor acumulado da assistência chega a US$ 121 bilhões.
Além disso, parte significativa da população americana simpatiza com Israel. Uma pesquisa recente realizada pelo Centromr jack bet códigoInvestigação Pew revelou que 40% dos americanos considera que o Hamas é culpado pela violência atualmr jack bet códigoGaza. Os que culpam Israel são 19%.
Além disso, 35% dizem que a respostamr jack bet códigoIsrael ao conflito está sendo adequada, enquanto 25% opinam que ela foi exagerada.
Europa
Na Europa, a postura dos países não é homogênea nem responde às mesmas condições. Uma das razões está relacionada ao sentimentomr jack bet códigoculpamr jack bet códigorelação aos judeus, segundo Mariano Aguirre, diretor do Centro Norueguêsmr jack bet códigoConstrução da Paz.
A Alemanha, por exemplo, é sensível às relações com Israel e permanece atenta ao surgimentomr jack bet códigoestereótipos antissemitas.
Segundo Michael Brenner, diretor do Centromr jack bet códigoEstudosmr jack bet códigoIsrael da Universidade Americana,mr jack bet códigoWashington,mr jack bet códigoalgumas manifestações recentes os participantes fizeram uma diferença entre Israel e os judeus.
"Qualquer crítica a Israel é permitida, mas (o governo) será mais severo com os efeitos antissemitas dessas manifestações", ele disse.
Aguirre afirmou que a história colonial da França e da Grã-Bretanha também estão relacionadas ao tema. Segundo ele, esses países "ficam presosmr jack bet códigoseus próprios discursos" na medidamr jack bet códigoque as decisões que tomaram no início do século 20 criaram uma atual "inércia diplomática" - que hoje eles não querem revisar.
Outro fator importante para os países europeus é a relação com Washington. "Se criticam Israel, os países sabem que estão colocandomr jack bet códigodúvida a postura dos Estados Unidos", disse Félix Arteaga, pesquisador do Instituto Real Elcano, uma organização não governamental espanhola.
De acordo com ele, os governos europeus não vão criticar a desproporcionalidade dos ataques israelenses antes que o governo Barack Obama o faça.
Além disso, um fator conjuntural também dificulta que as nações da Europa critiquem Israel. "A União Europeia já tem muitos problemas para articular sanções contra a Rússia por causa do conflito na Ucrânia e não pode abrir outra frente", disse Arteaga.
Por causa desses fatores, segundo o pesquisador, Israel desfruta uma sensaçãomr jack bet código"impunidade".
"Há muito tempo os Estados Unidos e a Europa, líderes nesse conflito, aceitaram implicitamente que Israel tem impunidade. Por isso, pode violar sistematicamente o direito internacional, o direito humanitário e os acordosmr jack bet códigoque é signatário sem ser condenado", afirmou.
Israel já violou 32 resoluções do Conselhomr jack bet códigoSegurança da ONU desde 1968, segundo um estudomr jack bet códigoSteven Zines, da Universidademr jack bet códigoSan Francisco, publicado no jornal israelense Haaretz.
Hamas
Segundo Nadim Shehadi, investigador associadomr jack bet códigoOriente Médio na Chatan House, um centromr jack bet códigoestudosmr jack bet códigoLondres, uma solução do conflito no momento atual daria força ao Hamas – classificado como grupo terrorista por Washington - na OLP (Organização para a Libertação da Palestina).
"O Hamas se declararia vitorioso", segundo Shehadi. Ele afirmou que os Estados Unidos e a Europa querem evitar isso a qualquer custo.
Além disso, segundo Aguirre, americanos e europeus ficaram sem uma "resposta política" após o fracasso das negociações da criação dos dois Estados lideradas pelo secretáriomr jack bet códigoEstado americano John Kerry.
"Ficaram sem um marcomr jack bet códigoreferência e sem modelosmr jack bet códigonegociação para oferecer".