Tim Vickery: Alfredo Di Stéfano foi o mais influente futebolista da história:ivi bet

Di Stéfanoivi betlanceivi betjogo do Real Madrid

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Legenda da foto, Di Stéfano chegou ao Real Madrid aos 27 anos para fazer do clube um dos gigantes do futebol europeu

Quando a Copa Europeia - como a Copa dos Campeões era conhecida - foi lançada na temporada 1955-56 não havia garantiaivi betsucesso. A Segunda Guerra Mundial era recente, e o continente estava se reconstruindo e começando a sair da austeridade pós-guerra.

As autoridades inglesas, desconfiadas o bastante daquilo tudo, não animaram o Chelsea a jogar a edição inaugural. Numa retrospectiva do caso, essa atitude parece ridícula, porque fez com que os ingleses perdessem o showivi betDi Stéfano.

O lendário meia-atacante inglês Bobby Charlton chegou perto deleivi bet1957, quando assistiu das arquibancadas o primeiro jogo das semifinais, com o Manchester United visitando o Real Madrid.

"Quem é esse homem?", foi a primeira sensaçãoivi betCharlton. "Ele pega a bola com o goleiro, fala o que os defensores devem fazer; onde quer que esteja no campo, está posicionado para pegar a bola; você pode ver a influência deleivi bettudo que está acontecendo... Eu nunca havia visto um jogador tão completo. Foi como se ele tivesse criado um centroivi betcomando no coração do jogo. Ele era tão forte quanto sutil. A combinaçãoivi betqualidades era fascinante".

Toda a Europa foi passando pela mesma experiência. Di Stéfano levou o futebol a um nível que o continente nunca havia visto antes.

Ele não era apenas a força por trás do Real Madrid que venceu as cinco primeiras Copas Europeias, mas era também o grande responsável pelo rápido sucesso da competição. Todo mundo queria ver o Real Madridivi betDi Stéfano.

Di Stéfano e David Beckham, durante apresentação no Real Madrid

Crédito, AFP

Legenda da foto, Ídolo do clube, Di Stéfano virou presidenteivi bethonra do Real Madrid

Assim como aconteceu quando o Uruguai venceu a competiçãoivi betfutebol na Olimpíadaivi bet1924ivi betParis, vários talentos sul-americanos viraram febre na Europa. Se o Leeds United veste branco, se há um clube nos Estados Unidos chamado Real Salt Lake e se há uma Copa Europeia com sucesso imediato, muito do crédito pertence a Di Stéfano.

Alguns argumentam que com a liderança da galáxia do Real Madrid, Di Stéfano ajudou a melhorar a imagem externa da Espanha, incentivando o ++++boom do turismo e, consequentemente, acelerando a integração do país na política da Europa ocidental na sequência da morte do ditador Franco.

Essa ideia poderia estar indo longe demais. Mas eu não acho que tal argumento seja exagerado, já que, sem ter a intenção, Di Stéfano também ajudou a dar vida à Copa Libertadores, a equivalente sul-americana da Copa Europeia.

Havia sérias dificuldadesivi betcriar uma competição no continenteivi betnascimentoivi betDi Stéfano - a América do Sul é gigante e a estruturaivi bettransporte, longe do ideal hojeivi betdia, era primitiva.

Foi feita uma tentativaivi bet1948 ao juntar os melhores clubes do continente num torneio no Chile - Di Stéfano jogava pelo River Plate na época -, mas apesar do sucesso, o timming foi errado: a greve dos jogadores na Argentina estava prestes a explodir, o que teve como efeito isolar o país futebolisticamente e mandar Di Stéfano para a Colômbia.

Então não houve sequência, nem se considerou uma competição com jogosivi betida e volta. Foi assim até um convite da Uefa, a entidade que comanda o futebol europeu.

Voltando ao outro lado do Atlântico, o sucesso da Copa Europeia estava deixando as pessoas curiosas: haveria uma equipe melhor que o Real Madridivi betalgum lugar do mundo? O continente que produziu Di Stéfano teria alguma coisa a mais?

A Uefa então sugeriu à Confederação Sul-Americana um confronto anual entre os campeões dos dois continentes. Os sul-americanos precisavam decidir um métodoivi betdefinir o campeão. E então surgiu a Copa Libertadores.

Sem os feitosivi betDi Stéfano no Real Madrid, isso não teria saído do papel tão cedo.