Brasil lidera rankingsite de aposta esportiva com bonusmedosite de aposta esportiva com bonustortura policial:site de aposta esportiva com bonus
“Não podemos dizer que a tortura é uma prática sistemática no Brasil comosite de aposta esportiva com bonusoutros países, mas temos documentado diversos casos preocupantes.”
Impunidade
No levantamento, que ouviu 21 mil pessoassite de aposta esportiva com bonustodo o mundo, o México ficou num distante segundo lugar, com 64% dos participantes respondendo temer a tortura por autoridades. Turquia e Paquistão empataram na terceira posição, com 58%.
O Reino Unido (15%), a Austrália (16%) e o Canadá (21%) foram os países onde este medo é menor.
O presidente da Comissãosite de aposta esportiva com bonusDireitos Humanos da OAB, Wadih Damous, diz não se surpreender com a posição do Brasil no ranking.
“A tortura persiste porque houve a impunidade com a anistia dos agentes da ditadura que a praticaram. Isso gera um salvo conduto para as autoridades atuais”, afirma Damous.
“A violência policial é perceptível e está enraizada nas políticassite de aposta esportiva com bonussegurança pública do país.”
Nos últimos três anos, o númerosite de aposta esportiva com bonusdenúncias dos atos cometidos por agentes do governo no país cresceu 129%.
Entre 2011 e 2013, foram relatados 816 casos por meio do Disque 100, da Secretaria Nacionalsite de aposta esportiva com bonusDireitos Humanos, envolvendo 1.162 agentes do Estado.
Avanço
Damous aponta como avanço nesta questão a aprovação no Congresso Nacional do Sistema Nacionalsite de aposta esportiva com bonusPrevenção e Combate à Tortura, que prevê entre outras medidas a permissão para que peritos independentes tenham acesso a prisões e hospitais psiquiátricos para avaliar o tratamento dado a detentos e pacientes.
“Hoje, os peritos policiais se sentem coagidos por colegas a mudarem seus laudos”, afirma Damous.
Rosas, da Anistia Internacional, diz que o sistema aprovado no país é louvável, mas que é agora preciso colocar essa políticasite de aposta esportiva com bonusprática.
Atualmente, o comitêsite de aposta esportiva com bonusperitos ainda precisa ser nomeado pela presidente Dilma Rousseff.
“É preciso treinar as forçassite de aposta esportiva com bonussegurança e criar leis secundárias para dar apoio a este sistema”, afirma Rosas.
“Isso deve ser feito especialmentesite de aposta esportiva com bonusrelação às manifestações que ocorreram e ainda estão por vir com a Copa do Mundo, para garantir que os protestos não sejam criminalizados e não colocar os manifestantes numa posiçãosite de aposta esportiva com bonusque possibilite que eles sejam detidos e talvez torturados. O mundo estarásite de aposta esportiva com bonusolho no Brasil neste período e a forma como o país lidar com isso servirásite de aposta esportiva com bonusexemplo.”
Ao mesmo tempo,site de aposta esportiva com bonusacordo com a pesquisa da Anistia Internacional, a maioria dos brasileiros condena a tortura: 83% concordam que é preciso haver regras claras contra esta prática e que elas violam leis internacionais e 80% discordam que ela pode ser necessáriasite de aposta esportiva com bonusalguns casos para obter informações para proteger a população.
“Isso é como o racismo: ninguém declara abertamente apoio à tortura. Mas percebemos que,site de aposta esportiva com bonussegmentos importantes da sociedade, bate-se palmas à tortura ou ela é ignorada porque foi praticada contra criminosos. Isso ocorre principalmente nas redes sociais, onde as pessoas costumam ser mais honestas”, afirma Damous.
“A sociedade precisa fazersite de aposta esportiva com bonusparte e colaborar, porque os policiais sentem-se legitimados por esta parte da população.”
Campanha
Juntamente com a pesquisa, a Anistia Internacional lançou uma campanha contra a tortura.
Em seu relatório, a ONG afirma que, apesarsite de aposta esportiva com bonusmuitos países terem aceito a proibição universal da tortura e vêm combatendo-a com sucesso, diversos governos ainda usam tortura para extrair informação, obter confissões forçadas, silenciar dissidentes ou simplesmente como uma punição cruel.
Segundo Rosas, da Anistia Internacional, é preciso dar fim à noçãosite de aposta esportiva com bonusque a tortura é necessária para controlar os níveissite de aposta esportiva com bonuscriminalidade.
“Falta vontade política dos governos para punir quem pratica a tortura porque ela é vista como uma prática aceitável para combater o crime”, afirma Rosas.
Entre janeirosite de aposta esportiva com bonus2009 e maiosite de aposta esportiva com bonus2013, a Anisitia Internacional teve conhecimentosite de aposta esportiva com bonustorturas e maus tratossite de aposta esportiva com bonus141 países.
Amarildo
Apesarsite de aposta esportiva com bonusnão fazer parte oficialmente desta estatística, o caso do pedreiro Amarildosite de aposta esportiva com bonusSouza é citado nominalmente no lançamento da nova campanha contra tortura.
Em 14site de aposta esportiva com bonusjulhosite de aposta esportiva com bonus2013, ele foi detido ilegalmente pela polícia militar na favela da Rocinha, no Riosite de aposta esportiva com bonusJaneiro. Uma investigação concluiu que ele foi morto por meiosite de aposta esportiva com bonustortura dentrosite de aposta esportiva com bonusUnidadesite de aposta esportiva com bonusPolícia Pacificadora (UPP) instalada pela polícia na favela.
“Assim como outros países dos continente, o Brasil tem um legadosite de aposta esportiva com bonusviolência gerado pelas ditaduras, que usava a tortura como ferramentasite de aposta esportiva com bonusopressão. É muito preocupante que,site de aposta esportiva com bonus2014, autoridades sigam torturando”, afirma Rosas.
Vinte e cinco policiais acusadossite de aposta esportiva com bonusterem envolvimento comsite de aposta esportiva com bonustortura e morte estão atualmentesite de aposta esportiva com bonusjulgamento.
“O casosite de aposta esportiva com bonusAmarildo foi exatamente como ocorria na ditadura e mostra que a tortura não é coisa do passado”, afirma Damous.
“Talvez por causa da repercussão na internet e internacionalmente, ele tenha virado uma exceção, porque houve punição. A regra ainda é a impunidade.”