Daniel Alves: É hipocrisia negar racismo e criticar #somostodosmacacos:pplive cassino

Daniel Alves recebeu a reportagem no lobby do Hotel Rey Juan Carlos 1ºpplive cassinoBarcelona

Crédito, Liana Aguiar

Legenda da foto, Daniel Alves recebeu a reportagem no lobby do Hotel Rey Juan Carlos 1ºpplive cassinoBarcelona

Simpático, porém sério, o jogador recebeu a reportagem no lobby do Hotel Rey Juan Carlos 1º,pplive cassinoBarcelona, na noite desta terça-feira. Ele trajava terno preto do lutopplive cassinoquem, horas antes, havia participado da cerimônia solenepplive cassinohomenagem ao ex-técnico do Barça, Tito Vilanova, falecido no finalpplive cassinosemana.

Reaçãopplive cassinocampo

Durante a partidapplive cassinodomingo, Alves bateria um escanteio quando um torcedor do Villarreal atirou uma banana ao campo do estádio El Madrigal. De maneira inusitada, o brasileiro comeu a fruta e continuou a jogada.

Daniel Alves comeu a banana jogada por um torcedor do Villarreal durante partida no domingo
Legenda da foto, Daniel Alves comeu a banana jogada por um torcedor do Villarreal durante partida no domingo

"Foi tão natural e intuitivo, que só depois pensei na preocupação dos meus pais, porque eu nem pensei se tinha alguma coisa na banana", explicou.

Após a partida, o colegapplive cassinotime epplive cassinoseleção Neymar ironizou o episódio publicando uma foto dele com o filho e uma banana, que imediatamente mobilizou as redes sociais.

As manifestaçõespplive cassinoapoio surpreenderam Alves. "Não esperava que as pessoas se envolvessem tanto com esse assunto. Em outras ocasiõespplive cassinoque havia denunciado o racismo, isso não aconteceu. Estava até pessimista com esse aspecto", comentou ele, que se disse alegre porque o racismo no futebol estápplive cassinopleno debate.

Espanha racista?

Nesta terça-feira (29), as declarações que o jogador fez à imprensa brasileirapplive cassinoque há racismo na Espanha foram contestadas pelo técnico da seleção espanhola, Vicente del Bosque, e pelo presidente do Villarreal, Fernando Ruig.

Em diferentes coletivaspplive cassinoimprensa sobre outros assuntos, eles responderam a Alves afirmando que não há racismo na Espanha e que se tratavapplive cassinocasos isolados.

"Eu não quis generalizar. Não quis dizer que a Espanha seja racista. Mas sim que há racismo na Espanha, porque eu sofro issopplive cassinocampos (de futebol) diferentes. Não foi um caso isolado", replicou Alves.

Ele disse que há quase seis anos tem denunciado casospplive cassinoracismo no futebol. "Não sou vítima, nem estou abatido. Isso só me fortalece e vou continuar denunciando atitudes racistas", avisou.

Após as críticaspplive cassinoque #somostodosmacacos se tratavapplive cassinouma jogada da equipepplive cassinomarketingpplive cassinoNeymar, Alves afirmou que sabia da campanha e que o colega publicaria a foto. Mas a minha reação no campo não tem relação com isso. Sou natural, não tento ser um personagem", explicou à BBC Brasil. "Ganhei a força do Neymar para denunciar o racismo e fico feliz com a repercussão."

O próprio Neymar sofreu ofensa semelhante, com uma banana sendo atiradapplive cassinocampo, empplive cassinodireção, durante um amistoso da seleção brasileira contra a Escócia, disputadopplive cassinoLondres,pplive cassino2011.

Alves conta que ele mesmo já tinha a intenção de, mais uma vez, alertar para o racismo no futebol. "Havia conversado com pessoas mais influentes (nas causas antirracistas) para que eu não deixasse esse tipopplive cassinoatitude passar. A campanha foi uma injeçãopplive cassinoânimo, porque o mínimo que se espera das pessoas são atitudes respeitosas", reforçou o lateral direito.

Atitude inesperada

No jogo do Barcelona contra o Espanyol, há cercapplive cassinoum mês, uma banana também foi arremessada ao campo. "Não sei se era para mim ou para o Neymar, porque estávamos próximos naquele momento", lembrou Alves. Ele assegurou que, durante o jogo no campo do Espanyol, ambos ouviram insultos racistas da torcida adversária.

Com essa campanha, Alves disse que espera dar o alerta para que atitudes como essas sejam banidas do futebol. Ele torce para que a discussão sobre preconceito não seja passageira, mas constante, e que não se limite ao futebol.

Na segunda-feira (28), o Villarreal divulgoupplive cassinonota oficial ter identificado o torcedor que atirou a banana e que o baniu do estádio El Madrigal "para o resto da vida".

Em comunicado, o Barcelona elogiou o apoio do Villarreal. "Sua condenação pública e imediata às agressões registradaspplive cassinoEl Madrigal vão na direção correta", registrou o clube catalão.

"Foi uma atitudepplive cassinotirar o chapéu para o clube, eu não esperava. Mas acho que é insuficiente", comentou Dani Alves. Segundo ele, somente essa punição não gerou no torcedor uma conscientização sobre o racismo e o ideal seria "pagar o mal com o bem".