Rebelo repete discursosite de apostas smashValcke e diz: 'Copa não é hora para protestar':site de apostas smash

Aldo Rebelo na embaixada brasileirasite de apostas smashLondres. Foto: BBC
Legenda da foto, Em passagem por Londres, Aldo Rebelo falou com exclusividade à BBC

site de apostas smash O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, disse nesta segunda-feira que a Copa do Mundo "não é um momentosite de apostas smashnós fazermos protestos, porque teremos todo o tempo para reivindicar e para melhorar as coisas no nosso país [depois do Mundial]". Rebelo falou com exclusividade a David Bond, editorsite de apostas smashesportes da BBC,site de apostas smashLondres.

O ministro adotou, assim, um discurso quase idêntico ao do secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke. Tambémsite de apostas smashentrevista recente à BBC,site de apostas smashdezembro, o francês havia dito que a Copa "é a hora erradasite de apostas smashprotestar, porque é a hora que o Brasil deveria curtir esse momento único, um momento que eles não puderam ter desde 1950. É um direito protestar. Para eles (os manifestantes), é o melhor momento. Para mim, é a hora errada".

Se nos últimos meses Aldo Rebelo e Jérome Valcke tiveram momentossite de apostas smashque pareciam, literalmente, falar outra língua, agora os dois coincidem no que se refere aos protestos. E o ministro, que antes dizia não acreditarsite de apostas smashmanifestação alguma durante a Copa, já passa a admitir a possibilidade.

"Acho que, na Copa, haverá diminuído muito o númerosite de apostas smashprotestos. As pessoas vão estar mais preocupadassite de apostas smashfazer uma festa,site de apostas smashcelebrar, do que propriamentesite de apostas smashprotestar", avaliou. Para ele, os protestos que acontecem no Brasil não têm relação com a Copa do Mundo e muitos dos que vão às ruas estão apenas aproveitando a visibilidade internacional do evento para que suas reivindicações sejam ouvidas.

"Eu fui líder estudantil, acho que fiz protestossite de apostas smashtodas as capitais do Brasil. Fiz muitas passeatas, estivesite de apostas smashmuitos enfrentamentos com a polícia sem que nós tivéssemos Copa do Mundosite de apostas smashperspectiva", disse o ministro.

"No Brasil, há uma tradiçãosite de apostas smashmanifestações. Todas as gerações conhecemsite de apostas smashalguma forma o momentosite de apostas smashque vão para as ruas lutar, protestar, buscar os seus direitos. Eu acho que essa geração está fazendo isso nesse momento. É uma manifestação protegida pela Constituição brasileira."

Para Rebelo, quem está nas ruas "é para enfrentar problemas que não foram criados pela Copa do Mundo".

"O que acontece é que a Copa é um acontecimento que as pessoas sabem que tem repercussão mundial,site de apostas smashque haverá uma presença grandesite de apostas smashjornalistas,site de apostas smashque o mundo inteiro se volta para o Brasil. Elas podem aproveitar o momento da Copa como se fosse uma oportunidadesite de apostas smashdar visibilidade ao que elas querem."

'Sem mistério, sem segredo'

Quando questionado sobre os atrasos com a entregasite de apostas smashestádiossite de apostas smashCuiabá, São Paulo e Curitiba, Rebelo já não tem discurso assim tão parecido quanto o adotado por Valcke e a Fifa nas últimas semanas. Ele afirmou que o Brasil "não vai se atrapalhar" com a organização da Copa do Mundo e que sediar o evento é uma obra "razoavelmente simples" - "sem mistérios, sem segredos".

"Copa do Mundo é uma obra razoavelmente simples, que 19 países já organizaram com êxito, inclusive o Brasil. Então aqueles que estão preocupados com Copa do Mundo, que todos eles fiquem tranquilos por essa razão. O Brasil já fez coisas mais difíceis, mais importantes", disse.

"É claro que nós vamos ter, como já tivemos, esses atrasos. Tivemos os protestos na Copa das Confederações, protestos que talvez teriam atrapalhado um ou outro país, mas nós convivemos com os protestos e os respeitamos, que é uma marca da nossa democracia."

Sobre a relação com a Fifa, que neste ano voltou a fazer críticas e cobrançassite de apostas smashrelação aos atrasossite de apostas smashobras para a Copa do Mundo, Rebelo disse que vê, às vezes, "preocupações exageradas" da entidade com o atraso "de uma ou outra obra". Mas defendeu a Fifa das críticassite de apostas smashque a entidade estaria fazendo exigências grandes demaissite de apostas smashinvestimentos por parte do Brasil, contra os interesses nacionais.

"Às vezes as pessoas fazem uma ideia da Fifa como se ela fosse uma espéciesite de apostas smash'Otan do futebol'. Eu não penso assim. Eu acho que a Fifa tem os seus méritos, as suas virtudes e seus defeitos. Nós tratamos a Fifa como ela é. Ela é detentora dos direitos da Copa do Mundo, nós somos o país anfitrião, e procuramos trabalhar juntos."

Mas fez a ressalvasite de apostas smashque as posições do governo brasileiro sempre vão prevalecer quando houver conflitosite de apostas smashinteresses.

"A Fifa cuida dos interesses que são da Fifa. E o governo cuida dos interesses que são do país, que são o interesse público e o nacional. Quando há diferenças ou divergências entre as opiniões do governo e da Fifa, nós procuramos um acordo e um consenso. Quando não é possível, vão prevalecer as posições do governo brasileiro."

Rebelo também comentou a notíciasite de apostas smashque o Tribunalsite de apostas smashContas do Distrito Federal detectou indíciossite de apostas smashsuperfaturamento da ordemsite de apostas smashR$ 431 milhões na construção do Estádio Mané Garrincha,site de apostas smashBrasília. Ele disse que a participação do governo federal na obra é atravéssite de apostas smashempréstimos dados pelo BNDES, mas que caberá ao governo do Distrito Federal responder pelo uso das verbas.

"O governo do Distrito Federal terá que prestar contassite de apostas smashtodos esses recursos ao seu Tribunalsite de apostas smashContas", disse Rebelo.

"As sentenças dos tribunaissite de apostas smashcontas podem ser transformadas tantosite de apostas smashações penais quantosite de apostas smashpuniçõessite de apostas smashdireitos políticos. Então todos têm que prestar contas aos seus tribunais."