Médicos usam terapia genética para proteger pacientesblack jack apostadoação do vírus HIV:black jack apostado
Mutação
Algumas pessoas nascem com uma rara mutação genética que os protege do HIV.
Essa mutação altera a estrutura das células-T, parte do sistema imunológico, o que faz com que os vírus não consigam entrar nas células e se multiplicar.
A primeira pessoa a se recuperar totalmente da infecção pelo HIV, Timothy Ray Brown, teve seu sistema imunológico extinto com um tratamento contra leucemia e depois reposto com um transplanteblack jack apostadomedula ósseablack jack apostadoalguém com a mutação genética.
Agora os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia estão adaptando os próprios sistemas imunológicos dos pacientes para dar a eles a mesma defesa.
Milhõesblack jack apostadocélulas-T foram tiradas do sangue e cultivadasblack jack apostadolaboratório até que os médicos tivessem bilhõesblack jack apostadocélulas com as quais pudessem trabalhar.
A equipeblack jack apostadocientistas alterou então o DNA dentro das células-T para dar a elas a mutação protetora - conhecida como CCR5-delta-32.
Cercablack jack apostado10 bilhõesblack jack apostadocélulas foram então reinjetadas, apesarblack jack apostadoque apenas 20% delas haviam sido modificadas com sucesso.
Quando os pacientes tiveram a medicação suspensa por quatro semanas, o númeroblack jack apostadocélulas-T não protegidas ainda no corpo caiu dramaticamente, enquanto as células-T modificadas pareciam estar protegidas e ainda poderiam ser encontradas no sangue vários meses depois.
Substituição
A experiência foi desenvolvida para testar apenas a segurança e a possibilidadeblack jack apostadoutilização do método, e não se ele poderia substituir o tratamento mais comum no longo prazo.
"Esta é a primeira vez que isso é feito. A edição genética nunca havia sido testada antesblack jack apostadoseres humanos (para o combate ao HIV)", afirmou à BBC o diretor do Laboratórioblack jack apostadoProduçãoblack jack apostadoVacinas eblack jack apostadoCélulas Clínicas da Universidade da Pensilvânia, Bruce Levine.
"Nós conseguimos usar essa tecnologia com o HIV e mostrar que ela é segura e praticável, então essa é uma evolução no tratamento do HIV a partir da terapia antirretroviral diária", afirmou.
Segundo ele, o objetivo agora é desenvolver uma terapia que possa substituir a cara medicação diária que os pacientes com HIV tomam.
"E se pudermos agora avançar para um tratamento que pode durar anos?", sugere Levine.
Um tratamento desse tipo poderia ser caro, então qualquer benefício dependeriablack jack apostadoquanto tempo as pessoas poderiam ficar sem tomar as drogas tradicionais e por quanto tempo duraria a proteção contra a ação do vírus.
Levine argumenta que isso poderia durar vários anos, o que poderia significar um gasto menor no longo prazo.