Rússia aprova enviopixbet bolaotropas à Ucrânia:pixbet bolao

Protestospixbet bolaoDonetsk. Foto: Reuters

Crédito, REUTERS

Legenda da foto, Cidade ucranianapixbet bolaoDonetsk foi palcopixbet bolaomanifestações pró-Rússia neste sábado

pixbet bolao A câmara alta do Parlamento da Rússia aprovou neste sábado o enviopixbet bolaotropas russas à Ucrânia.

O pedido havia sido feito poucas horas antes pelo presidente Vladimir Putin. Ele alegou,pixbet bolaonota oficial, que seu pedido foi feito "em relação à situação extraordinária na Ucrânia e à ameaça às vidaspixbet bolaocidadãos russos".

Putin disse que as forças armadas russas devem ser usadas "até a normalização da situação política naquele país".

A decisão da câmara alta do Parlamento russo foi unânime. Durante o debate, um dos parlamentares russos acusou o presidente americano, Barack Obama,pixbet bolaopassar dos limites. Obama havia feito um alerta na sexta-feira para que os russos evitassem uma ação militar na Ucrânia.

O parlamento russo também pediu que o embaixador russo nos Estados Unidos seja chamado para consultas, mas essa decisão cabe a Putin, e não ao Legislativo.

A Rússia já possui uma presença militar na região da Crimeia, no sul da Ucrânia. Mas o textopixbet bolaoPutin faz referência ao "território ucraniano", o que pode significar que as tropas seriam enviadas a outras partes do país - e não apenas à Crimeia.

A Ucrânia considera as ações russas uma "provocação" ao seu país, para tentar causar um conflito. O presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchynov, convocou uma reuniãopixbet bolaoemergênciapixbet bolaoseu gabinete, mas disse que seu país não pretende reagir.

Neste sábado, diversas cidades ucranianas foram palcopixbet bolaomanifestaçõespixbet bolaofavor da Rússia. A opinião pública é dividida na Ucrânia, e no leste muitos cidadãos apoiam a aproximação com os russos.

Em Donetsk, reduto do presidente afastado Viktor Yanukovych, cercapixbet bolao7 mil pessoas foram às ruas. Portando bandeiras russas, eles tentaram, sem sucesso, ocupar um prédio do governo local.

Em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, houve confrontos entre a polícia e manifestantes pró-Rússia. Em Mariupol, também houve atos públicos com bandeiras russas.

De Kiev para Crimeia

A Ucrânia e a Rússia vivem diaspixbet bolaogrande tensão,pixbet bolaouma disputapixbet bolaoinfluência entre o Ocidente e os russos na Ucrânia.

No mês passado, após várias semanaspixbet bolaoprotestos nas ruas da capital Kiev, o presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, foi afastado por uma votação no Parlamento. As manifestações começarampixbet bolaonovembro do ano passado, quando Yanukovych rejeitou uma aproximação com a União Europeiapixbet bolaoprolpixbet bolaoum acordo econômico com a Rússia.

Um governo interino crítico à influência russa assumiu a Ucrânia após a quedapixbet bolaoYanukovych, que agora é procurado pela Justiça do país, acusadopixbet bolaomandar matar manifestantes. O ex-presidente recebeu abrigo na Rússia e prometeu continuar lutando pelo seu país.

Na última semana, o foco do conflito passou a ser a Crimeia, uma regiãopixbet bolao2,3 milhõespixbet bolaohabitantes que faz parte da Ucrânia, no litoral do Mar Negro. Muitos na Crimeia se consideram russos étnicos e falam o idioma russo, com grande simpatia por Yanukovych. A Rússia tem forte presença militar na região do Mar Negro.

Há temorespixbet bolaoque a Ucrânia e a Rússia possam entrarpixbet bolaoconflito pelo controle da Crimeia.

Esta semana, homens não-identificados – que seriam partepixbet bolaomilícias pró-Rússia – tomaram o controlepixbet bolaoprédios públicos e aeroportos na Crimeia. Na quinta-feira, o Parlamento regional nomeou um novo primeiro-ministro na região, Sergey Aksyonov, que é líder do principal partido pró-Rússia.

Neste sábado, Aksyonov fez um apelo a Vladimir Putin para que a Rússia "reestabeleça a calma na região". A Rússia afirmou que não ignoraria o apelo feito por Aksyonov, e pouco depois Putin noticiou o pedido ao Parlamento russo para analisar o enviopixbet bolaotropas à Ucrânia.

Ucrânia e Rússia trocam acusaçõespixbet bolaorelação às ações na Crimeia.

O ministério das Relações Exteriores da Rússia diz que o governo da Ucrânia enviou tropas à Crimeia neste sábado para tentar retomar o prédio do ministério do Interior. Já as autoridades interinas da Ucrânia acusam a Rússiapixbet bolaoenviar 6 mil soldados à Crimeia.

Um acordo entre Ucrânia e Rússia prevê que todas as ações russas na Crimeia seriam combinadas previamente entre as autoridades dos dois países.

Tropas russas na Ucrânia. Foto: Reuters

Crédito, REUTERS

Legenda da foto, Soldados russos estavampixbet bolaoprontidão no sábado na cidadepixbet bolaoBalaclava, na Crimeia

Na madrugadapixbet bolaosexta-feira para sábado, homens armados não-identificados teriam tomado outra pistapixbet bolaoaviação. O governo russo nega qualquer envolvimento no episódio.

Estados Unidos

Os acontecimentos na Crimeia também despertam preocupações nos Estados Unidos.

Antes do anúncio russo, o presidente americano, Barack Obama, havia feito um alerta aos russospixbet bolaoque qualquer ação militar russa na Ucrânia traria "custos" à região.

"Qualquer violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia seria profundamente desestabilizadora, o que não está nos interesses da Ucrânia, da Rússia ou da Europa", afirmou Obama, na noitepixbet bolaosexta-feira.

"Isso representaria uma profunda interferênciapixbet bolaoassuntos que precisam ser determinados pelo povo da Ucrânia. Seria uma clara violação do compromisso da Rússiapixbet bolaorespeitar a independência e soberania e as fronteiras da Ucrânia – e as leis internacionais."