Britânica relata dramae pokerfilho com desordem rarae poker‘olhos dançantes’:e poker
e poker A britânica Nicola Oates não desconfiava que o jeito desastradoe pokerseu filho, Thomas, quando bebê, fosse sinale pokerum problemae pokerseus olhos.
À medida que o pequeno ia crescendo, a situação ficou mais problemática. Ele tropeçavae pokerqualquer objeto que estivesse no chão e começou a ficar atrasadoe pokerrelação às outras crianças na escola.
Thomas também desenvolveu o hábitoe pokervirar a cabeça para a direita, apontando o queixo para baixo, quando tentava olhar para algo.
"Aquilo era muito estranho", afirmou Nicola, que mora com o filho na regiãoe pokerMidlands, área central da Inglaterra.
"Quando ele estava andando, acabava trombando com paredes, cadeiras, pessoas... tudo", acrescentou.
Nicola explica que virar a cabeça e outros comportamentos estranhos eram as formas que Thomas encontroue poker"parar a oscilação dos olhos", um sintomae pokeruma desordem incurável que causa o movimento dos olhos chamada nistagmo.
Chamadae pokerdoença dos "olhos dançantes" devido aos movimentos incontroláveis nos olhos, o nistagmo também é responsável pelo surgimentoe pokermuitos problemase pokervisão com o passar do tempo.
Visão estroboscópica
Jay Self, pediatra oftalmológico no Hospital Gerale pokerSouthampton e palestrantee pokeroftalmologia genética na Universidadee pokerSouthampton, afirma que é muito importante descobrir mais sobre a doença, que afeta umae pokercada mil pessoas na Grã-Bretanha.
"Pode afetar a vida todae pokeruma pessoa, que pode sere poker80 a 90 anos, a vida no trabalho, família e gerações futuras", disse.
O médico descreve o nistagmo como uma visão estroboscópica, o que faz com que as crianças tenham dificuldadee pokerver objetose pokermovimento e sejam lentas no reconhecimentoe pokerrostos.
Segundo John Sanders, do grupoe pokerapoio britânico especializado neste problema, o Nystagmus Network UK, poucos adultos com a desordem podem dirigir e a maioria tem dificuldades na vida cotidiana, educação e também para conseguir emprego.
As pessoas afetadas pelo nistagmo também têm problemase pokersituações normais da vida social, pois elas não conseguem ver os sinais que podem ser percebidos nos rostose pokeroutras pessoas.
No entanto, estas dificuldades nem sempre são detectadase pokerexamese pokerolhos tradicionais e a verdadeira extensão dos problemase pokervisão nunca é totalmente investigada.
O casoe pokerThomas é um destes exemplos: ele não é classificado como portadore pokerdeficiência visual pois ele consegue ler a tabela para exames oftalmológicos.
Apesar disso, o menino que agora tem oito anos, precisae pokerajudae pokerluzes especiais e lentes para ajudá-lo na leitura, e ele também precisae pokerum corrimão para conseguir se movimentar dentroe pokercasa.
Quando Thomas estáe pokercasa ele usa óculos com lentes azuis para proteger os olhos e por volta das sete da noite, já está exausto devido ao esforço que fez durante todo o dia para conseguir enxergar direito.
"É muito difícil para ele. Ele não consegue avaliar a distancia das coisas. Mesmo quando me abraça, ele precisa ficar nos meus pés para descobrir onde estou", afirmou Nicola.
Pesquisa e tratamento
No novo centroe pokerpesquisa para crianças com problemase pokervisão, Jay Self já começou a analisar centenase pokergenes para descobrir sobre as causas do nistagmo.
O problema aparece logo depois do nascimento.
O cientista quer desenvolver um teste genético simples para crianças com o problema, que permitirá um diagnóstico rápido e preciso.
Self também quer usar medidas visuais do mundo real ao invés dos testes e tabelas tradicionais para avaliar os problemase pokervisão causados pela doença.
E tudo isto vai significar que as crianças com nistagmo poderão receber tratamentos específicos e sob medida.
Mas, mesmo ainda sem os tratamentos específicos, Self afirma que há algumas medidas simples que podem ajudar estudantes com nistagmo.
Entre elas está conseguir o apoioe pokerum professor que tenha conhecimentos sobre problemase pokervisão e colocar a criança sentada no lado da sala que mais favoreça seu campoe pokervisão.
No casoe pokerThomas, a falta destes tratamentos e formas específicase pokerdiagnóstico, atrasaram os procedimentos.
Os movimentos nos olhos do menino foram notados por um familiar quando ele tinha cercae pokeroito meses. Mas ele só foi encaminhado para um centroe pokertratamento especializado quando completou cinco anose pokeridade.
Thomas passou por uma operação para melhorar a visão e provavelmente passará por outrae poker2014.
Nicola notou melhora, mas o filho ainda vira a cabeça para ver onde está andando.
"Não sei o quanto a visão dele está ruim, pois para ele é normal, nasceu com isso e não sabe a diferença", disse.
Mas ela decidiu levantar mais questões a respeito da doença e defender o filho.
"Por que ele precisa passar por dificuldades? Ele merece mais..."