Pão encarece 500% e vira símbolo da crise humanitária na Síria:casino online mexico

mulher carrega pilhacasino online mexicopão | Reuters
Legenda da foto, Mulher carrega pilhacasino online mexicopão, itemcasino online mexicoprimeira necessidade na mesa dos sírios e atualmentecasino online mexicoescassez.

A pesquisa coincide com o lançamento pelas Nações Unidas, nesta segunda-feira, do maior apelo por ajuda humanitária já feito pela organização.

A ONU espera arrecadar US$ 6,5 bilhõescasino online mexicoauxílio para a Síria.

Escassez

Em muitas cidades, a escassezcasino online mexicocombustível, farinha e eletricidade faz com que padarias e pães sejam artigoscasino online mexicoluxo.

"Nós não comemos pão há nove meses", foi a frase que a BBC escutoucasino online mexicomuitos sírios que abandonaram o subúrbiocasino online mexicoMoadamiya,casino online mexicoDamasco,casino online mexicooutubro.

Nas padarias admnistradas e financiadas pelo governo, o preço do pão não sofreu alterações nos últimos 20 anos. O tradicional pão árabe (chato e arredondado) ainda custa duas libras sírias (US$ 0,02).

Em um diacasino online mexicofrio congelante, sírios socam as portascasino online mexicometalcasino online mexicouma grande padaria estatal no centro da capital, gritando por mais pão.

"Precisamos deste pão para as refeições", diz um homem que sai do local com um sacocasino online mexicotrês quilos, com os quais espera alimentar a família e alguns amigos.

"Nas padarias particulares pagaríamos dez vezes mais", acrescenta outro homem.

A poucas ruas dali, um centrocasino online mexicodistribuição do Programa Mundialcasino online mexicoAlimentos da ONU está lotado. O diretor Matthew Hollingworth observa que as pessoas estão "comendo menos, com menos frequência, e que a qualidade da comida piorou".

"A produçãocasino online mexicocereal caiu 40%" , diz ele. "E as importações não compensam essa queda."

Além da comida

Pessoas que enfrentam filas por uma caixacasino online mexicomantimentos, distribuída mensalmente, também pedem cobertores e roupascasino online mexicoinverno para as crianças. Esses itens continuam à venda, mas muitos sírios, obrigados a deixar suas cidades por causa da guerra, não têm dinheiro para comprá-los.

Alguns mudaramcasino online mexicocidade três vezes para escapar dos combates. Eles perderam seus empregos e casas, entre outros bens.

"Eu preferiria morarcasino online mexicouma barraca onde ficava a minha casa do que viver assim, sem dignidade", lamenta Um Aymad, que buscava mantimentos para alimentar seus 16 filhos e netos. Eles fugiramcasino online mexicoMoadamiya há um ano.

Valerie Amos
Legenda da foto, Amos: "Trata-secasino online mexicouma das maiores crises humanitárias dos tempos modernos"

Este é um pequeno retratocasino online mexicouma nação onde, segundo a ONU, 6,3 milhõescasino online mexicopessoas foram forçadas a deixar suas casas e onde, segundo a ONU, 75% da população dependerácasino online mexicoajuda humanitáriacasino online mexico2014.

Sem falar dos maiscasino online mexico2 milhõescasino online mexicosírios que buscaram refúgio nos países vizinhos.

"Trata-se uma das maiores crises humanitárias dos tempos modernos", diz a subsecretária-geral da ONU para assuntos humanitários, Valérie Amos, durante uma breve visita a Damasco pouco antes do lançamento do apelo global da organização.

O último pedido por fundos, feito alguns meses atrás, foi por US$ 4,4 bilhões e era considerado o maior apelo humanitário já feito até então.

"Refugiados me disseram: 'Por que o mundo nos abandonou'?", relemebra Amos. "O mundo deveria realmente se unir para entender o que os sírios estão enfrentando."