Renda extra e amizades levam brasileiros a abrir a portaaplicativo pagbetcasa para turistas:aplicativo pagbet
- Author, Mariana Della Barba
- Role, Da BBC Brasilaplicativo pagbetSão Paulo
aplicativo pagbet Ter uma renda extra sem burocracia e conhecer pessoas e culturas diferentes sem sair da própria cidade. Esses são dois dos principais motivos que vem levando os brasileiros a receber, cada vez mais, turistasaplicativo pagbetsuas próprias casas.
A ideia é simples, basta você se cadastraraplicativo pagbetsites como Airbnb, Cama e Café e Rio Temporada, que funcionam como uma vitrine para os turistas.
Nos sites, são apresentados dados como se você está alugando apenas um cômodo daaplicativo pagbetcasa ou o imóvel inteiro, área do local, detalhes do bairro, valores e até um perfil do proprietário.
Os proprietários no Brasil costumam ser jovens com um quarto extraaplicativo pagbetcasa, solteiros vivendoaplicativo pagbetuma casa grande ou pessoas que podem moraraplicativo pagbetoutro local quando alugam o próprio imóvel.
Conheça a históriaaplicativo pagbettrês deles:
Wolfgang Menke, empresário
"Eu sempre quis alugar um quarto aqui do nosso apartamento (na zona oesteaplicativo pagbetSão Paulo), mas fui adiando. Até que uma amiga me escreveu perguntando se eu podia hospedar um amigo dela americano.
Trocando e-mails com ele, ele disse que queria pagar. Achei esquisito e fiz uma proposta: ele me traria dos Estados Unidos um aspiradoraplicativo pagbetpó robô - para limpar os pêlos do meu gato -aplicativo pagbettroca da estadia. Deu certo pra mim, que ganhei um aspirador que valia maisaplicativo pagbetR$ 3 mil aqui, e pra ele, que pagou US$ 400 pelo aparelho - e pelos 3 mesesaplicativo pagbethospedagem.
A partir daí tomei gosto. Tanto esse americano quanto outros turistas que recebi depois viraram meus amigos até, já os encontreiaplicativo pagbetviagens que fiz.
Acho esse sistemaaplicativo pagbethospedagem ótimo, ainda maisaplicativo pagbetSão Paulo, uma cidade que a princípio não é "friendly" (acolhedora), mas as pessoas são - e muito.
Se eu quisesse manter a casa com hóspedes sempre, poderia me render maisaplicativo pagbetR$ 5 mil. A grana que eu recebo com esse aluguel paga as contas básicas da casa. Meu apartamento é alugado, mas pedi para tirar do contrato a cláusula que proibia sublocação, então, não tenho nenhum risco jurídico também.
A única experiência ruim que eu tive até agora foi aaplicativo pagbetduas americanas, que faziam muita bagunça, largavam tudo espalhado, saíamaplicativo pagbettoalha do banheiro... De resto, foi tudo ótimo.
Quando começamos, muita gente falava: "Vocês são loucos?" Meus sogros ficaram chocados com a ideia. Mas depois eles até conheceram alguns dos estrangeiros e entenderam como era uma experiência legal.
Também já usei o site nas minhas viagens. Na última, ficamosaplicativo pagbetcasas alugas na Turquia e na Croácia.
Eu queria viajar três vezes por ano, mas como não dá, receber as pessoas aqui é uma jeitoaplicativo pagbetfazer isso, conhecer gente, entraraplicativo pagbetcontato com ideias novas. E essa experiência no último ano me influenciou muito. Vendo outros sistemas economicamente viáveis, resolvi até sair da agência onde trabalhava e abrir meu próprio negócio, um localaplicativo pagbetco-working, aqui do ladoaplicativo pagbetcasa."
Lucas Kanyó, arquiteto
"Fui passar o Natalaplicativo pagbet2012 no Rio e resolvi testar esse esquema. Aluguei meu apartamento, que fica no Jardins (zona oesteaplicativo pagbetSão Paulo), para um grupoaplicativo pagbetrussas.
Desde então, já recebi maisaplicativo pagbet40 pessoas. A maioria eraaplicativo pagbetestrangeiros, mas também muitos brasileiros, especialmente do Rio, algunsaplicativo pagbetNatal, pessoas que vêm passear aquiaplicativo pagbetSão Paulo. Prefiro alugar o imóvel inteiro, fico na casa do meu namorado quando há hóspedes.
Olha, já tive, sim, uma experiência bem ruim. Um grupoaplicativo pagbetamericanosaplicativo pagbetorigem chinesa se hospedou aqui e só me arranjou confusão. O pioraplicativo pagbettudo foi uma festa que deram aqui, trouxeram inclusive prostitutas. Levei uma multa do condomínio e o pessoal do prédio tentou até me proibiraplicativo pagbetalugar o apartamento nesse esquema.
Mas eu foi meio inocente. Era a primeira vez que esses americanos usavam o site para alugar um imóvel, por exemplo. Serviu para aprender. Hoje, estou muito mais esperto para ver quem quer alugar, ampliei as regras também. Hoje os hóspedes precisam deixar o nome da portaria e ninguém além deles pode subir no apartamento.
Nunca gostei muitoaplicativo pagbethotel. Ficando com as pessoas, me sinto mais parte daquele lugar. Usei o site pra me hospedar na França, por exemplo, fiqueiaplicativo pagbetum quartoaplicativo pagbetfamíliaaplicativo pagbetParis,aplicativo pagbetuma casinha pertoaplicativo pagbetBordeaux eaplicativo pagbetum apartamentoaplicativo pagbetLion. Foi perfeito.
A busca pelo meu apartamento para o período da Copa está insana. Já tive muita procura, desde o início do ano. Já aluguei alguns dias do período, mas procurei não subir muito o valor, como muita gente está fazendo. Não acho certo. Normalmente alugo por uma médiaaplicativo pagbetR$ 360 reais a diária do apartamento, que é para 4 pessoas. E, na Copa, estou fazendo por R$ 500.
Venho usando o que estou ganhando com esse tipoaplicativo pagbetaluguel para pagar algumas dívidas. Está sendo ótimo. Só acho que o site precisaaplicativo pagbetuns ajustes, como um atendimento mais simples,aplicativo pagbetportuguês.
Mas vale muito a pena. Para quem tem um imóvel, acho um ótimo investimento alugá-lo nesse esquema. Venho recomendando muito até para os meus clientes do escritório."
Patrícia Barcala, artesã
Eu alugo meu apartamento aquiaplicativo pagbetSanta Teresa há seis anos, pelo site Cama&Café [pioneiro no ramo no Rio]. Resolvi embarcar nessa logo que me mudei. Uma casa grande, moro sozinha, é perfeito para isso.
A grande maioria dos hóspedes éaplicativo pagbetestrangeiros. Eles adoram o clima simpático do bairro, a vista para o Cristo Redentor. Acho que os brasileiros não gostam tanto, porque fica perto do morro, da favela.
Eu acabo ficando amiga dos turistas que recebo. Não tem como ser diferente. Esse é o jeito brasileiroaplicativo pagbetreceber. Às vezes vou jantar com eles, vou pra praia.
Como trabalhoaplicativo pagbetcasa, produzindo roupas e joias, fico ajudando o tempo todo, sou meio guia deles. Meus últimos hóspedes foram finlandeses, um casal. Fiquei preocupada porque eles já eram avós. Será que iam aguentar?
Também sirvo um bom café da manhã, bem brasileiro. Muita fruta - principalmente banana, manga, mamão, caju - e também queijo minas. Alguns dizem que costumam comer outras coisas no paísaplicativo pagbetorigem. Mas eu nem dou tempoaplicativo pagbetreclamar. Digo: "Agora você está no Brasil, tem que experimentar".
Em todos esses anos, me lembroaplicativo pagbetapenas uma experiência ruim. Um casal americano com um bebêaplicativo pagbet1 ano e 8 meses. O pai veio aprender a tocar pandeiro no Rio e a mulher e o filho vieram juntos. Mas a mulher não entrou no fuso do Brasil. Ficava acordadaaplicativo pagbetmadrugada, ligava o liquidificador quando eu estava dormindo. Ficaram um mês. Quando foram embora, eu dançava pela casa.
A procuraaplicativo pagbetSanta Teresa por aluguelaplicativo pagbettemporada está grande. Tudo por aqui está virando pousada. Minha mãe não gosta que eu alugue os quartos, tem medo. Mas vou continuar, ainda mais agora com a Copa.
Alémaplicativo pagbetfazer amigos, alguns hóspedes costumam voltar aqui para casa, o valor que eu recebo não resolve minha vida, mas ajuda bastante.