Acidente amplia listabet7k minestropeços na organização da Copa:bet7k mines

Socorristas próximo do localbet7k minesquedabet7k minesguindaste na Arena Corinthians (foto: AP)
Legenda da foto, Acidente no Itaquerão e ondabet7k minesarrastões no Rio prejudicam imagem do Brasil no exterior

"A cada semana vem uma notícia ruim do Brasil, que volta a ser visto como um país com faltabet7k minessegurança. É uma combinaçãobet7k minesfatores", afirmou.

O americano é professor da universidade Texas A&M, atuou na organização do Super Bowl (campeonatobet7k minesfutebol americano), nos Jogos Olímpicosbet7k minesInverno nos Estados Unidos e atualmente presta consultoria para a polícia do Rio.

Segundo ele, além da criminalidade nas ruas, o acidente desta semana pode fazer o estrangeiro ver os estádios como locais inseguros. "E agora é a horabet7k minesque o americano ou o europeu estão decidindo se compram ingressos e passagem para o Brasil."

O analista disse, porém, que se não ocorrerem outros grandes tropeços até a data do evento (especialmente no Riobet7k minesJaneiro, cidade brasileira mais conhecida no exterior), os episódios negativosbet7k minesagora devem ser rapidamente esquecidos.

Segundo ele, a notícia do acidente não teve maior repercussão nos Estados Unidos A por causa do feriadobet7k minesAçãobet7k minesGraças, mas o mesmo não ocorreu na Europa.

Projetos

Segundo o jornalista e colaborador da BBC baseado na América do Sul Tim Vickery, outro evento negativo também contribuiu para prejudicar a imagem do país nesta semana: o anúnciobet7k minesque 14 projetosbet7k minesmobilidade, orçadosbet7k minesR$ 1,2 bilhão, foram retirados da matrizbet7k minesresponsabilidade da Copa.

Entre eles estavam projetos para melhoriasbet7k minesportos, aeroportos e rodovias que perdurariam, beneficiando a população mesmo após o fim do torneio. "Isso é um escândalo porque houve muito tempo para planejar", disse.

Segundo ele, notícias como essa aumentam o descontentamentobet7k minessetores da sociedade que - com alguma razão - criticam gastos que o país está tendo com a Copa do Mundo. Partidários dessa opinião têm manifestado esse descontentamento por meiobet7k minesdiversos protestos.

Contudo, segundo Vickery, a Copa ocorrerábet7k minesqualquer maneira. "Passou o momentobet7k minespular fora. A Copa pode ser bem sucedida e torço para que ela seja", disse.

"A Copa do Mundo vai ser um sucesso com morte ou com manifestações, mas elas deixam uma mancha", disse o consultor independentebet7k minesmarketing esportivo Amir Somoggi.

Segundo ele, o Estado brasileiro, como anfitrião do evento, não pode ser responsabilizado pelas mortesbet7k minesItaquera. "Também houve mortes na Copa da África do Sul."

Porém, diferentebet7k minesTarlow, Somoggi disse não acreditar que o acidentebet7k minesSão Paulo crie uma imagembet7k minesinsegurança nos estádios capazbet7k minesdissuadir turistas e torcedoresbet7k minesirem às partidas.

"Não acredito que o turista vai deixarbet7k minesvir, mas terá uma preocupação a mais, como já tem com a questão do arrastão", disse.

bet7k mines Leia abaixo sobre outros tropeços que já preocuparam os organizadores da Copa.

Acidentes e mortes

Além do acidente no Itaquerão outras duas mortes foram registradasbet7k minesobrasbet7k minesestádios que serão usadosbet7k minesjogos da Copa do Mundobet7k mines2014. Em junhobet7k mines2012 o carpinteiro José Afonsobet7k minesOliveira Rodrigues,bet7k mines21 anos, morreu ao cairbet7k minesuma laje do Estádio Nacionalbet7k minesBrasília. Em marçobet7k mines2013 o pedreiro Raimundo Nonato Lima Costa, 49 anos, morreu na construção do estádiobet7k minesManaus

Também foram registradas uma explosão na Arena da Baixada,bet7k minesCuritiba no anobet7k mines2012, e um princípiobet7k minesincêndio na Arena Pantanal,bet7k minesCuiabá, jábet7k mines2013.

Atrasos

Discussões entre a Fifa e autoridades brasileiras sobre o cronograma das obras dos estádios têm sido frequentes. Em 2012, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, chegou a dizer que o Brasil merecia um "chute no traseiro" – causando grande mal estar.

A Fifa trabalha com a metabet7k minesque os estádios estejam prontos até o fim deste ano. Atualmente as maiores preocupações recaem sobre a Arena Pantanal,bet7k minesCuiabá, a Arena Amazônia,bet7k minesManaus e a Arena da Baixada,bet7k minesCuritiba – cujas obras ainda não teriam atingido a marca dos 90%bet7k minesconclusão dos trabalhos. A Fifa cogita até fazer intervenções nas obras para garantir o mundial.

Entre as razões dos atrasos estão problemasbet7k minesfinanciamento e grevesbet7k minestrabalhadores – que já paralisaram ao menos oito das 12 obras.

O acidente desta semana lança novas preocupações sobre o cronogramabet7k minesobras da Arena Corinthians, que neste mês estava com 94% das obras concluídas. Promotores públicos e sindicatos discutem uma eventual paralisação da obra por questãobet7k minessegurança.

Mas especialistas dizem acreditar que, mesmo com o acidente, ainda há tempo para concluí-la sem a necessidadebet7k minesalterar locaisbet7k minesjogos no mundial.

Fonte Nova

Em maio, parte da cobertura que forma o telhado da Arena Fonte Nova,bet7k minesSalvador, se rompeubet7k minesmeio a chuvas fortes. Além disso, um viadutobet7k minesacesso ao estacionamento trincou e teve que ser escorado poucos dias antes do início da Copa das Confederações. Os incidentes não chegaram a causar problemas para o torneio.

Manifestações

Uma ondabet7k minesmanifestações contra os gastos públicos com a Copa e as imposições da Fifa marcaram a realização da Copa das Confederações neste ano. Manifestantes enfrentaram barreiras policiais, mas não conseguiram invadir nenhum dos estádios durante o torneio.

Os atos ocorrerambet7k minesmeio a uma ondabet7k minesmanifestações pelo país deflagrada por propostasbet7k minesaumento nas tarifas do transporte público.

Para especialistas, o recordebet7k minespúblico e o próprio eventobet7k minessi foram ofuscados pelos protestos. Segundo informaçõesbet7k minesinteligência da polícia, os manifestantes tentam articular novos protestos para a época da Copa do Mundo.

Trocabet7k minescomando na CBF

Em marçobet7k mines2012, o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, deixou o comando da confederação alegando problemasbet7k minessaúde. Teixeira estava no cargo desde 1989. Enfrentava uma sériebet7k minesacusações - inclusive um processo, considerado o mais sério da história da Fifa, o chamado dossiê da ISL,bet7k minesreferência à ex-agênciabet7k minesmarketing da entidade, entãobet7k minestramitação na Justiça suíça. Teixeira já havia enfrentado duas Comissões Parlamentaresbet7k minesInquérito, mas as críticas acabaram, segundo a imprensa esportiva, abafadas pelos êxitos da Seleção sob o comando dele.

A saídabet7k minesTeixeira foi vista como uma vitória pelos críticos, mas elevou as dúvidas sobre a capacidadebet7k minesorganização da CBF. Assumiu o comando da entidade e a direção do Comitê Organizador Local da Copa o ex-governador biônicobet7k minesSão Paulo José Maria Marin, 80 anosbet7k minesidade.

O ex-jogador e deputado federal Romário celebrou a saídabet7k minesTeixeira e disparou contra Marin, dando do tom da polêmica que envolve a CBF há anos.

"Hoje podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, João Maria Marin, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulobet7k minesJuniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Senão, teremos que exterminar a AIDS também", escreveu o parlamentar, à época, embet7k minesconta no Twitter.

Morumbi versus Itaquerão

Como uma isenção fiscalbet7k minesR$ 420 milhões com a Prefeitura da capital e apoio declarado do ex-presidente Lula, o Corinthians finalmente realizou o sonhobet7k minester uma arena própria. O plano do São Paulobet7k minesver o Morumbi como sede da Copa foi desmanteladobet7k mines2010, quando a Fifa alegou faltabet7k minesgarantias financeiras por parte do clube paulista para a adequação do estádio aos padrões da entidade que comanda o futebol, um deles, a distância entre o público e o gramado.

Atraso no Maracanã, amistoso suspenso

Em maiobet7k mines2013, atrasos nas obras do Maracanã fizeram a Justiça suspender um amistoso entre as seleçõesbet7k minesBrasil e Inglaterra, primeiro teste do estádio reformado para a Copa. O temor erabet7k minesque os canteirosbet7k minesobra representassem uma ameaça para os torcedores. Mas, logobet7k minesseguida, a Justiça liberou o jogo, após a apresentaçãobet7k mineslaudos atestando a finalização das obras.