Por que Israel e Arábia Saudita se opõem ao acordo nuclear com o Irã:oq e dupla chance pixbet

Autoridades do Ocidente e do Irã após acordo (foto: AFP)
Legenda da foto, Sauditas e Israelenses podem compartilhar inteligência para investigar Teerã

Desde a Revolução Iranianaoq e dupla chance pixbet1979, Israel e as monarquias árabes têm visto o Irã como uma grande ameaça. Teerã deu dinheiro e mísseis sofisticados para grupos militantes da periferiaoq e dupla chance pixbetIsrael – sendo o mais significativo deles o Hezbollah.

As monarquias árabes argumentam que o Irã teria minado suas monarquias sunitas e suas nações majoritariamente sunitas ao apoiar determinadas comunidades xiitas no interior desses países.

Insulto e injúria

Em 2003, a invasão americana ao Iraque transformou o paísoq e dupla chance pixbetinimigooq e dupla chance pixbetaliado do Irã. Em 2011, os Estados Unidos não intervieram na quedaoq e dupla chance pixbetum outro regime contrário ao Irã, dessa vez no Egito.

Mais recentemente, a Arábia Saudita se chocou quando a Casa Branca cancelou repentinamente seus planosoq e dupla chance pixbetbombardear o regime sírio. Riad via o ataque como uma oportunidade para reverter a influência do Irã.

A Arábia Saudita foi informada do cancelamento do ataque pela redeoq e dupla chance pixbetTV CNNoq e dupla chance pixbetvezoq e dupla chance pixbetsaber por meiooq e dupla chance pixbetuma autoridade america – o que foi considerado um insulto e prejudicial à relação dos dois países.

Para esses países, a diplomacia nuclear é, portanto, mais do que uma disputa sobre armas. Eles temem que o Ocidente tenha diminuido a pressãooq e dupla chance pixbetforma prematura, antesoq e dupla chance pixbeto Irã se render completamente – deixando o país com infraestrutura suficiente para construir a bomba no futuro.

Os aliados amerianos devem ser particularmente afrontados na medidaoq e dupla chance pixbetque o acordo prevê que o Irã continue o enriquecimentooq e dupla chance pixbeturânio (ainda que sob pesadas restrições) indefinidamente – algo ao qual Israel se opôsoq e dupla chance pixbetforma veemente.

Mas o maior medo deles é que isso abra a porta para uma acomodação do Irã na região que, combinada com um interesse americano cada vez maior na Ásia, levará a uma erosão progressiva da inclinação americana e habilidade para proteger os interesses israelenses e árabes contra a intromissão iraniana.

De certa maneira, esse medooq e dupla chance pixbetabandono é uma retomadaoq e dupla chance pixbetansiedades antigas. Em uma viagem recente ao Golfo, uma autoridadeoq e dupla chance pixbetum país árabe me disse: "nós nos lembramosoq e dupla chance pixbetum tempooq e dupla chance pixbetque os Estados Unidos eram mais próximos do Irã do que da Arábia Saudita". Ele se referia ao regime dos xás do Irã.

Esses receios são exagerados, apesaroq e dupla chance pixbetsinceros e amplamente presentes no Oriente Médio. São reforçados não apenas por esse acordo, mas pela forma como foi negociado.

Foi dito que os Estados Unidos estavam travando negociações bilaterais secretas com o Irã desde junho, um pouco antes da eleição do presidente iraniano Hassan Rouhani – incluindo o período do cancelamento dos ataques à Síria. A Arábia Saudita teria alertado secretamente Israel os contatos clandestinos.

Reaproximação

Isso ressalta duas tendências interessantes. Primeiramente, as percepções saudita e israelense estão convergindo mais, apesar do fatooq e dupla chance pixbetRiad nem reconhecer Israel como um Estado.

Em segundo lugar, os aliados americanos estão cada vez mais convencidosoq e dupla chance pixbetque a cooperação entre os EUA e o Irã ocorrerá inevitavelmente às custas dos árabes e dos israelenses. Essa visão só ganhará força se o Irã for incluído nas negociaçõesoq e dupla chance pixbetpaz da Síria, lideradas por russos e americanos.

Como esses países podem responder? Autoridades israelenses avisaram que não estão atreladas aos termos do acordo – uma ameaça implícitaoq e dupla chance pixbetque a opção militar continua sendo analisada. E lideranças sauditas deram a entender que podem adquiriroq e dupla chance pixbetprópria arma nuclear, possivelmente vinda do Paquistão.

Mas nenhum desses passos devem ser dados ao longo da duração desse acordo interino. "Nos próximos seis meses a legitimidadeoq e dupla chance pixbetum ataque irá diminuir", disse o ex-chefe da inteligência do Exércitooq e dupla chance pixbetIsrael Amos Yadlin.

Mas os EUA e Israel já cooperaramoq e dupla chance pixbetocasiões anterioresoq e dupla chance pixbetataques cibernéticos contra o Irã – além dos israelenses serem os maiores suspeitos dos assassinatosoq e dupla chance pixbetcientistas nucleares iranianos.

Ou seja, ações secretas não podem ser descartadas, apesar do fatooq e dupla chance pixbetque elas irritariam profundamente os Estados que participaram do acordo.

Mas se um acordo mais duradouro não suceder esse entendimento inicial – e o Irã retomaroq e dupla chance pixbetexpansão nuclear – o riscooq e dupla chance pixbetataques aéreos partindooq e dupla chance pixbetIsrael se elevaráoq e dupla chance pixbetforma significante. Nesse caso os sauditas não ofereceriam apoio direto, mas poderiam permitir à aviação israelense que utilize seu espaço aéreo.

A colaboraçãooq e dupla chance pixbetinteligência entre os dois países também deve crescer, pois ambos vão querer encontar evidênciasoq e dupla chance pixbetque Teerã não está cumprindooq e dupla chance pixbetparte no acordo.

O acordooq e dupla chance pixbetGenebra é um passo modesto que ainda necessitaoq e dupla chance pixbetmuito desenvolvimento. Mas para alguns aliados americanos é um sinaloq e dupla chance pixbetproblemas no futuro. Sua prioridade será trabalhar para que esse "degelo nuclear" não se transformeoq e dupla chance pixbetum realinhamento regional.