Conheça 5 políticosbonus disponível betanooutros países que foram parar na cadeia:bonus disponível betano

José Dirceu. Foto: Reuters
Legenda da foto, José Dirceu foi ministro da Casa Civil durante o escândalo do Mensalão, no governo Lula

bonus disponível betano A prisãobonus disponível betanopolíticos que já ocuparam posições poderosas no governo brasileiro – como José Dirceu e José Genoino – foi destaque no finalbonus disponível betanosemana na imprensa nacional e internacional.

Alguns veículos viram a aplicaçãobonus disponível betanopenas ao ex-ministro da Casa Civil do governo Lula e ao ex-presidente do PT pelo envolvimento no escândalo do Mensalão como raras ou mesmo inéditas demonstraçõesbonus disponível betanocumprimento da punição a representantes da elite política pela Justiça brasileira.

Em alguns países, entretanto, nem sempre a condenação na Justiça foi suficiente para levar políticos poderosos à prisão.

Em marçobonus disponível betano2011, na França, o ex-presidente bonus disponível betano Jacques Chirac foi condenado a dois anosbonus disponível betanoprisão por desviobonus disponível betanodinheiro público durante o períodobonus disponível betanoque foi prefeitobonus disponível betanoParis. Apesar da condenação, a Justiça determinou a suspensão condicional da pena, considerando que Chirac não tinha condiçõesbonus disponível betanosaúdebonus disponível betanoir para a prisão. O ex-presidente nunca precisou cumprir a pena e segue livre até hoje.

Na Itália, o ex-premiê bonus disponível betano Silvio Berlusconi foi condenado por três crimes diferentes entre 2012 e 2013 (fraude fiscalbonus disponível betanoumabonus disponível betanosuas empresas privadas, ordenar o vazamentobonus disponível betanoescutas policiais e pagar por sexo com uma menorbonus disponível betanoidade). No caso da fraude fiscal, a penabonus disponível betanoprisãobonus disponível betanoBerlusconi ébonus disponível betanoquatro anos, mas ele ainda está recorrendo – tentando transformá-labonus disponível betanoprisão domiciliar ou prestaçãobonus disponível betanoserviço comunitário. O ex-premiê seguebonus disponível betanoliberdade, mas a decisão final ainda não foi tomada.

Na Argentina, o ex-presidente bonus disponível betano Carlos Menem foi condenado a sete anosbonus disponível betanoprisão por facilitar o tráficobonus disponível betanoarmas para o Equador e Croácia na épocabonus disponível betanoque dirigiu o país. Ele chegou a ficarbonus disponível betanoprisão domiciliar antes do julgamento. No entanto, como ainda é senador, ele possui imunidade parlamentar e conseguiu escaparbonus disponível betanocumprir a pena, após a decisão final.

Mas há casosbonus disponível betanoque condenações na Justiça serviram para colocar figuras políticas proeminentes na cadeia. Veja cinco casos que tiveram grande repercussãobonus disponível betanoseus países:

1. Bo Xilai, na China

Bo Xilai. Foto: AFP
Legenda da foto, Bo Xilai era visto por muitos como um potencial rival para o cargobonus disponível betanopremiê

O político chinês Bo Xilai era visto como uma estrelabonus disponível betanoascensão no país. Ele fazia partebonus disponível betanoum poderoso grupobonus disponível betano25 políticos do alto escalão do partido comunista chinês.

Mas,bonus disponível betano2012, ele foi acusadobonus disponível betanoaceitar subornosbonus disponível betanoUS$ 3,3 milhões ebonus disponível betanotentar acobertar o assassinatobonus disponível betanoum empresário britânico, perpetrado porbonus disponível betanoesposa.

Em setembro deste ano, ele foi condenado à prisão perpétua. Seu único recurso cabível à pena foi rejeitado no mês passado.

Segundo o correspondente da BBC na China John Sudworth, o caso teve grande repercussão na China, onde a mídia estatal tratou a condenação como um sinalbonus disponível betanotransparência e eficiência no combate à corrupção no país.

Já apoiadoresbonus disponível betanoBo Xilai dizem que ele foi vítimabonus disponível betanouma campanha política para encerrarbonus disponível betanocarreira, já quebonus disponível betanoambição para chegar ao topo do governo era supostamente uma ameaça aos atuais líderes chineses.

2. Alberto Fujimori, no Peru

Alberto Fujimori. Foto: AFP
Legenda da foto, Ex-presidente Alberto Fujimori está preso desde 2007 no Peru

Alberto Fujimori governou o Peru por toda a décadabonus disponível betano1990.

Em 2007, ele foi condenado a seis anosbonus disponível betanocadeia, por abusobonus disponível betanopoder. Dois anos depois, ele recebeu uma penabonus disponível betano25 anos, acusadobonus disponível betanodar a ordem para um esquadrão da morte executar 25 pessoas e sequestrar um jornalista.

Os incidentes ocorreram durante o conflito interno peruano entre o governo e os rebeldes maoistas do grupo Sendero Luminoso.

Fujimori chegou a passar cinco anos foragido no Japão, mas acabou detido no Chilebonus disponível betano2005, e extraditado para o Peru.

Em junho deste ano, o presidente peruano, Ollanta Humala, rejeitou um pedido feito por Fujimoribonus disponível betanoperdão. O ex-presidente alegou estar "doentebonus disponível betanoestado terminal". Humala disse que Fujimori não estábonus disponível betanoestado terminal e que é "o prisioneiro mais bem cuidado do Peru".

3. Laloo Prasad Yadav, na Índia

Laloo Prasad Yadav. Foto: AFP
Legenda da foto, Yadav era ministro das Ferrovias na Índia e foi condenado por desviobonus disponível betanoverbas públicas

O ex-ministro das Ferrovias da Índia, Laloo Prasad Yadav, foi condenado no mês passado a cinco anosbonus disponível betanoprisão por usar dinheiro público para comprar ração para animais nabonus disponível betanofazenda.

O caso aconteceubonus disponível betano1996, mas o político só começou a servir a penabonus disponível betanooutubro deste ano. O escândalo, que envolveu 45 pessoas e US$ 151 milhões, recebeu grande cobertura na imprensa local.

Corrupção é um dos principais temasbonus disponível betanodebate público na Índia. A ONG Associação por Reformas Democráticas, baseadabonus disponível betanoNova Déli, afirma que 1.460 legisladores indianos enfrentam processos na Justiça. Dos 543 integrantes da Câmara Baixa do Parlamento nacional, 150 estão envolvidosbonus disponível betanoprocessos criminais.

Yadav se tornou um dois primeiros políticos indianos a perder seu mandatobonus disponível betanoparlamentar, já que recentemente a Suprema Corte do país passou a proibir que pessoas condenadas na Justiça ocupem cargos públicos.

4. Chris Huhne, na Grã-Bretanha

Chris Huhne, Vicky Price. Foto: AP
Legenda da foto, Chris Huhne foi preso após denúncia feita porbonus disponível betanoex-mulher, Vicky Price

No começo deste ano, o ex-ministro britânico Chris Huhne passou dois meses na cadeia, condenado por enganar a Justiçabonus disponível betanoum casobonus disponível betanomultasbonus disponível betanotrânsito.

Quando era ministrobonus disponível betanoEnergia e Meio Ambiente do atual governobonus disponível betanoDavid Cameron, Huhne foi denunciado porbonus disponível betanoex-esposa, a economista Vicky Price,bonus disponível betanofraude. Huhne pediu que Price assumisse os pontosbonus disponível betanouma multa que tinha nabonus disponível betanocartabonus disponível betanomotorista, o que ela fez.

O caso só veio à tona porque Price descobriu que o ministro estava tendo um caso com outra mulher na época, quando ainda eram casados.

Alémbonus disponível betanoperder seu cargo no governo, Huhne foi condenado a oito mesesbonus disponível betanoprisão. Ele passou apenas 62 dias na cadeia, já que ganhou um recurso.

Vicky Price tentou alegar que foi apenas uma vítima no caso, mas também acabou presa por dois meses.

5. Raúl Salinasbonus disponível betanoGortari, no México

O empresário Raúl Salinasbonus disponível betanoGortari trabalhou no governo do seu irmão, o ex-presidente Carlos Salinas, entre 1988 e 1994. Um ano depois, foi processado na Justiça por assassinato, enriquecimento ilícito e lavagembonus disponível betanodinheiro.

Em 1996, a Justiça o condenou a 27 anosbonus disponível betanoprisão por um dos crimes: ordenar a morte do seu cunhado, que era secretário-geral do PRI, o maior partido mexicano.

Depoisbonus disponível betanopassar dez anos na cadeia, ele conseguiu reverter a decisão da Justiça. Em 2005, foi solto.

Durante todo esse tempo, Raúl Salinasbonus disponível betanoGortari sempre se declarou um "prisioneiro político" e disse ser inocente dos crimes. Ele só admitiu ter usado favores políticos uma vez na vida, para obter um passaporte falso.

A fortuna que acumulou – maisbonus disponível betanoUS$ 110 milhõesbonus disponível betanocontas na Suíça – ainda é alvobonus disponível betanoprocessos. Em 2008, a Suíça devolveu US$ 38 milhões das contasbonus disponível betanoSalinasbonus disponível betanoGortari ao México, já que a origem do dinheiro foi considerada criminosa.

No entanto, o empresário e irmão do ex-presidente nunca foi condenado na Justiçabonus disponível betanorelação a esses fundos.