Brasil pode ficar isolado com acordo entre EUA e UE:a casa da aposta
No entanto, tanto Emerson como Ulrich Schoof, analista da Fundação Bertelsmann, um grupoa casa da apostapressão independente baseado na Alemanha, acreditam que a iniciativa será prejudicada pelas negociações entre as autoridades europeias e americanas.
"A UE precisa concluir rapidamente acordos comerciais com sócios suficientemente grandes e bem conectados com o resto do mundo para incentivar seu crescimento e sustentar suas políticas macroeconômica e fiscal", analisou Schoofa casa da apostaentrevista à BBC Brasil.
"Nesse contexto,a casa da apostaenergia é absorvida pelas negociações com Japão, Taiwan e Estados Unidos, que têm mais probabilidadesa casa da apostadar certo, e se reduz o entusiasmo com respeito ao Mercosul", afirmou, recordando as reticênciasa casa da apostaArgentinaa casa da apostaabrir seus mercados para os europeus.
Maior áreaa casa da apostalivre comércio do mundo
Um acordo entre a UE e os Estados Unidos - que juntas respondem por 49 por cento do PIB global e 31% dos intercâmbios comerciais - criaria a maior áreaa casa da apostalivre comércio do mundo e teria um impacto inevitável sobre todos os demais países.
Mais que eliminar as tarifas sobre exportações, as duas maiores potências econômicas internacionais buscam a harmonização ou o reconhecimento mútuoa casa da apostanormas e padrões técnicos e sanitários para todos os produtos que comercializam.
Essa medida por si — que permitirá uma reduçãoa casa da apostacustos e um aumento do fluxo comercial — responderia por 81% do benefício gerado pelo tratado, estimadoa casa da aposta275 bilhõesa casa da apostaeuros anuais. Os outros 19% viriam da eliminação das tarifas.
Tanto a UE como os Estados Unidos argumentam que a iniciativa também fortaleceria o comércio internacional como um todo, já que ambos são parceiros comerciaisa casa da apostapraticamente todos os países do mundo.
Com a harmonização, os países terceiros passariam a ter que adaptar seus produtos a um único conjuntoa casa da apostanormas e padrões ao exportar tanto para o bloco europeu como para os americanos, o que reduziria burocracia e custos.
Impacto negativo
No entanto, os analistas ouvidos pela BBC Brasil acreditam que para o Brasil esse benefício seria mínimo comparado ao prejuízo causado pelo aumento da concorrênciaa casa da apostadoisa casa da apostaseus maiores mercados.
Isso porque o maior responsável pelo encarecimento das exportações nacionais para a UE e os Estados Unidos são as tarifas comerciais,a casa da apostageral mais elevadas que as impostas mutuamente pelos dois gigantes, e não a adaptação a normas e padrõesa casa da apostacada mercado.
Um estudo da Fundação Bertelsmann calcula que as exportações brasileiras diminuiriam 29,72% para os Estados Unidos e 9,4% para a UE, resultandoa casa da apostauma quedaa casa da aposta2,1% no PIB per capta real brasileiroa casa da apostaum prazoa casa da apostaentre 15 e 20 anos.
Caso o tratado comercial entre a UE e os Estados Unidos se limite à eliminaçãoa casa da apostabarreiras tarifárias entre os dois países, sem a harmonizaçãoa casa da apostanormas e padrões, a redução das exportações brasileiras seriaa casa da apostaapenas 2,24% para os Estados Unidos ea casa da aposta3,71% para a UE.
No entanto, sob esse cenário, o aumento do fluxo comercial entre os Estados Unidos e a UE poderia levar a uma caídaa casa da apostapreços dos produtos nacionais no mercado brasileiro, o que resultariaa casa da apostaum aumentoa casa da aposta0,5% no PIB per capta real para o Brasil, explicou à BBC Brasil Sybille Lehwald, economista da Fundação Bertelsmann.